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A Melhor Versão

Sobre o produtor

Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc apresentam

 

A MELHOR VERSÃO

 

Texto inédito de Julia Spadaccini escrito na pandemia aborda os segredos e a angústia que muitas pessoas passam na busca desmedida para serem aceitas

 

“A melhor versão”, texto inédito de Julia Spadaccini, foi concebido para ser exibido de forma remota e conta com dois diretores, Luis Felipe Sá, com larga experiência no audiovisual, e Daniel Herz, consagrado diretor de teatro e fundador da Cia Atores de Laura - eles repetem a parceria iniciada no final do ano passado, quando dirigiram juntos o espetáculo ‘Fronteiras Invisíveis’ -. No elenco, Ana Paula Secco, Armando Babaioff e Michel Blois, idealizador do projeto, contemplado pelo edital Retomada Cultural RJ, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei Aldir Blanc.

 

O filme da peça foi gravado na Cidade das Artes (Teatro de Câmara e Sala Eletroacústica), onde equipe se reuniu por nove dias (de acordo com os protocolos de segurança, todos foram testados para a COVID) e será exibido, a partir do dia 27 de março, na plataforma on-line YouTube através do link http://www.sympla.com.br/amelhorversao

Gratuito até 30 de maio. Para garantir maior acessibilidade a filmagem terá a inclusão de libras. Após a sessão de estreia (27 de março) será realizado um bate papo com os criadores do projeto. Duas oficinas, uma de produção, ministrada pela produtora Liliana Mont Serrat, e outra de atuação, ministrada pelo ator Michel Blois, também compõe o projeto.

 

A montagem retrata uma família carioca representativa de uma tradição e moral que atravessa décadas, desde os anos 50 até 2020. Com inspiração no universo do dramaturgo Nelson Rodrigues, mestre em expor as contradições dos setores conservadores da sociedade brasileira, Julia Spadaccini alia aos contornos da peça as sutilezas psicológicas do sistema que sustenta tal estrutura.

 

O texto percorre cinquenta anos da história da família composta por Osmarindo (Babaioff), Gilda (Ana Paula) e Gilsinho (Michel), destacando os anos de 1976, 1985 e 2020. Somos levados a refletir sobre como cada personagem se concebeu como persona para saciar a busca desmedida por um padrão, para ser aceito. Um mergulho profundo na psique da tríade que nos revela que cada membro da família tem um segredo. Eles são frutos e motores da opressão que vivem. Um ambiente onde a moral, os bons costumes, a religião e a idealização do eu criam a atmosfera perfeita em que mentiras e aparências precisam ser mantidas para o todo parecer coeso e perfeito.

 

Segundo Julia, esse texto tem o intuito de fazer o espectador se questionar sobre a validade dessa “melhor versão” e a quem ela atende. Nessa investigação, ficou evidente que é uma pressão que atinge a todos e que não tem só a ver com papéis, mas com uma ordem social que pretende regular comportamentos. “A narrativa de pai, mãe e filho como fonte inesgotável de reflexões ainda atrai o público nacional”, afirma a autora.

 

“Depois do ‘Fronteiras Invisíveis’, com os Atores de Laura, estou numa segunda parceria com o Luis Felipe Sá nessa pesquisa do teatro com o audiovisual. Como pensar essas duas linguagens de forma que se possa potencializar ao máximo a sua fusão?

Aqui vamos usar o teatro, sua geografia, sua estrutura (plateia, camarim, palco) para contar essa história. Cada espaço ‘conta’ a história. Plateia é o prédio vizinho, camarim é a praia, a equipe de filmagem são os transeuntes...”, explica Daniel Herz.

 

Já Michel Blois, idealizador do projeto, completa: "Qual seria a nossa "melhor versão"? Aquela que esperam de nós ou a que intimamente desejamos ser? E, se desejamos ser, por que nem sempre conseguimos ser? Em 2020 os teatros fecharam, muitos sonhos, histórias e discursos ficaram confinados. Somos artistas transformados pela reclusão e ávidos por novas ferramentas e linguagens. Neste filme/peça ganho o reencontro com aquela que julgo ser a melhor versão de mim, o teatro."

 

Para Luis Felipe Sá, "mergulhar nas paixões nos coloca num lugar de prazer e realização, mas também de medo. O texto A Melhor Versão, de Julia Spadaccini, apresenta as três personagens principais nesse conflito entre seguir a paixão ou reprimi-la. Escolhemos então a paz dos códigos sociais ou vamos à rua beber a tempestade? Qual a melhor versão de nós mesmos?" 

 

Julia Spadaccini, autora de renome na cena teatral, escreveu espetáculos como “A porta da frente”, “Aos Domingos” e “Os Estonianos”, e as séries da Rede Globo “Segunda Chamada” e “Tapas e beijos”.

 

Luis Felipe Sá, com larga experiência em TV, dirigiu várias as novelas e programas da TV Globo, como “Bom Sucesso” e “Espelho da Vida”, e “A Grande Família, “Força Tarefa” e “Junto e Misturado”, onde trabalha desde 1996. Além de quadros para o Fantástico.

 

Daniel Herz, diretor, professor, ator e autor, fundador e diretor artístico da Companhia Atores de Laura, em 2020, assinou a preparação de elenco no filme ‘Um casal Inseparável’, de Sergio Goldenberg e George Moura, e dirigiu, ‘Cosi Fan Tutte’, de Mozart, na CAL. Destaque ainda para espetáculos como, “As artimanhas de Scapino” (Prêmio Qualidade Brasil’ na categoria de melhor direção e indicação para o ‘Prêmio Shell’ de melhor direção); “Adultério” (indicação para o ‘Prêmio Shell’ de melhor direção); “O filho eterno” (Prêmio Orilaxé de melhor direção); entre tantos outros.

 

Na atuação temos Michel Blois, ator, produtor, diretor e dramaturgo, com mais de 30 peças no currículo, indicado aos prêmios Cesgranrio e Botequim Cultural por seu último solo “Euforia”, espetáculo escrito também por Spadaccini, tendo atuado nos espetáculos “Pterodátilos” (ao lado de Marco Nanini), “Relações Aparentes” (ao lado de Tato Gabus Mendes e Vera Fischer), “O que você vai ver” (com a Cia dos Atores), “Super Night Shot” e “Dolce & Copacabana” (com a Companhia Anglo-Germânica “Gob Squad”), “Os Inocentes” (baseado no filme “Os Sonhadores” de Bernardo Bertolucci), “Adorável Garoto” de Nicky Silver e “O Médico e o Monstro” (uma adaptação do clássico da literatura de Robert Louis Stevenson); Armando Babaioff, ator, produtor, tradutor, que tem entre seus principais trabalhos os espetáculo “A Primeira Noite de um Homem”, com a direção de Miguel Falabella, “A Gota D’água” e “O Santo e a Porca” ambas com a direção de João Fonseca, “Tom na Fazenda” sob a Direção de Rodrigo Portella, onde assina também a produção e com o qual recebeu os maiores prêmios de teatro do Rio de Janeiro (Shell, Cesgranrio, Botequim Cultural e APTR). No exterior ganhou o Prix de la Critique como Melhor Espetáculo Estrangeiro em Montréal no ano de 2018 no FTA - Festival TransAmerique. Na TV, recentemente interpretou o personagem Diogo Cabral, na novela “Bom Sucesso” na Rede Globo; e Ana Paula Secco, integrante e fundadora da Cia Atores de Laura e do Grupo Pedras e com 28 espetáculos de teatro como atriz, 10 como autora e 1 como diretora, além de algumas participações em TV e cinema, com destaque para recentes trabalhos como, “As Comadres” sob direção de Ariane Mnousckine, e “Ubu Rei”, com Marco Manini e a Atores de Laura, direção de Daniel Herz.

 

FICHA TÉCNICA


Criado e escrito por Julia Spadaccini

Direção: Luis Felipe Sá e Daniel Herz

Elenco: Ana Paula Secco, Armando Babaioff e Michel Blois

Coordenação de Projeto e idealização: Michel Blois

Direção de Produção: Claudia Marques

 

Direção de Fotografia e montagem: Pedro Murad

Produção Executiva: Liliana Mont Serrat

Assistência de Direção e Montagem: Camila Sokolowski

Direção de Arte: Clivia Cohen e José Cohen

Desenho de Luz: Wagner Azevedo

Visagismo e Maquiagem: Diego Nardes

Assessoria de Imprensa: Daniella Cavalcanti

Projeto Gráfico: Raquel Alvarenga - Studio Janela Aberta

Pesquisa Dramatúrgica: Marcia Brasil

Som Direto: Tiago Picado

Preparação vocal (musica tema cantada) : Letícia Carvalho

Fotógrafo de Still : Pablo Henriques

 

Assistente de Fotografia: Marinara Santos

Assistente de Visagista e cabeleireiro : Lucas Souza

Cabeleireira Assistente: Glória Mota Jacinto

Contrarregra: Marcio Gomes

Cenotécnico: André Salles

Costureiros: Selma Mantovani e Paulo Barbosa

Assistente de Iluminação: Juca Baracho e Wesley Torquato

Catering – Cezarin Sabor e Saúde

Coordenação administrativa/Prestação de Contas : Fomenta Consultoria

Musica Tema : Chamado – Almério e Valdir Santos

Co-Produção: Eu e Ele Produções Artísticas Ltda e Fábrica de Eventos Produções Artísticas Ltda

Realização: Eu e Ele Produções Artísticas Ltda

 

SERVIÇO

Estreia dia 27/03

O espetáculo ficará disponível gratuitamente até 30 de maio na Plataforma Digital YouTube pelo link http://www.sympla.com.br/amelhorversao

Classificação Indicativa: 12 anos

Duração: 70 minutos (estimada)

 

BATE PAPO E OFICINAS

- Bate papo após o fim da sessão de estreia dia 27/3, do público com os criadores do projeto (Dramaturga, Diretor, Ator e Produtora)

 

- Oficina de Produção

Ministrante: Liliana Mont Serrat

Dia 11/03, de 14h às 16h

Duração: 2 horas

Inscrição gratuitas através do link http://www.sympla.com.br/amelhorversao

 

Muitas vezes nos deparamos com burocracias que nos tomam um tempo pensando na melhor estratégia para atacar o edital. Nesta oficina, pensaremos na simplificação do olhar e em formas de deixar o seu conteúdo artístico mais claro e objetivo sem perder a poesia inerente a cada artista.

 

- Oficina Atuação

Ministrante: Michel Blois

Dia 18/03, de 14h às 18h

Duração: 4 horas

Inscrição gratuitas através site http://www.sympla.com.br/amelhorversao

 

A partir do roteiro da peça-filme "A Melhor Versão", debateremos sobre as formas de atuação para o meio audiovisual sem perder a teatralidade.

 

 

 

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