Há mais coisas entre literatura, direito e autoconhecimento do que imaginam nossas redes sociais. 

Neste oceano interdisciplinar, podemos dizer, inspirados em Martha Nussbaum, que a  construção do julgamento não é por si só problema de técnica precisa, de compreender a jurisprudência, de saber os códigos e os procedimentos, mas também um exercício constante de ampliar e educar o olhar, seja pela ética ou pela estética, como expressão e aprendizado de um Direito Humanizado. 

A Literatura nas suas diversas expressões (ilusória, lúdica, irônica, bíblica, histórica) nos convida a ir ao encontro da vida corrente. Revela sentimentos, emoções, identidade pessoal, tragédias, valores humanos e, logo, conta um Direito narrado, próprio da informalidade literária, nutrindo nosso imaginário com um discurso crítico sobre o Direito e abrindo espaço para reavivar e reativar o debate sobre a dimensão humanista do Direito.

Dos grandes romances à Constituição, dos contos aos estatutos, do teatro aos decretos, sabemos: poesia é cláusula pétrea

Há mais coisas entre literatura, direito e autoconhecimento do que imaginam nossas redes sociais. 

Entre abril e dezembro vamos dialogar mensalmente questões contemporâneas a partir da leitura de textos nacionais e internacionais. Os encontros acontecerão sempre às terças feiras das 18:30 às 20:30. Os diálogos serão conduzidos por Viviane Pires, Lilian Theodoro e Mariana Diniz e, sempre que possível, contarão com a participação de convidados. A participação é gratuita.

“Facilmente aceitamos a realidade, talvez por intuirmos que nada é real.” (Jorge Luis Borges em “O Aleph”)

[Próxima conversa: 20.04, Torto Arado (Itamar Vieira Junior)]