Balaclava Records anuncia Yuck e Mild High Club no Balaclava Fest

Ventre e Bilhão complementam o line up da quarta edição do festival

A Balaclava Records anuncia a quarta edição de seu festival em São Paulo e traz as bandas Yuck, do Reino Unido e Mild High Club, da Califórnia, ambas pertencentes ao casting do selo e produtora cultural. O evento acontece no dia 14 de novembro, véspera de feriado, na Clash Club. Além das atrações estrangeiras, o Balaclava Fest contará com os shows das bandas cariocas Ventre e Bilhão. 

A primeira edição do Balaclava Fest foi realizada em abril de 2015 no Centro Cultural São Paulo, com as atrações internacionais The Shivas e Mac McCaughan (Superchunk) e os brasileiros Shed e The Soundscapes. Em novembro do ano passado, a Audio Club recebeu a segunda edição do festival, que teve como atração principal o canadense Mac DeMarco, além de Terno Rei, Mahmed, Séculos Apaixonados, Nuven e Jovem Palerosi. Em maio de 2016, os ingleses Swervedriver vieram pela primeira vez ao país e se apresentaram com  Supercordas, Quarto Negro e Medialunas no Cine Joia.

As atrações

O quarteto inglês Yuck foi formado em 2009 na cidade de Londres e ganhou fama com uma sonoridade próxima a bandas icônicas como Dinosaur Jr., Teenage Fanclub, Yo La Tengo e My Bloody Valentine. O album de estreia Yuck obteve imenso sucesso imediato e os colocou nos principais festivais de música alternativa no mundo. Após a saída do vocalista Daniel Blumberg, o grupo gravou o disco Glow and Behold, com o guitarrista Max Bloom assumindo boa parte dos vocais ao lado da baixista Mariko Doi. Em 2016 soltaram seu terceiro material, intitulado Stranger Things, que ganhou lançamento no Brasil pela Balaclava. O disco foi bem recebido pela crítica e trouxe a banda de volta a sua melhor sonoridade, rendendo novamente turnês extensas. A banda já se apresentou no Brasil em 2011 e 2013 com shows esgotados. Na formação atual, estão também Ed Hayes (guitarra) e James Thomas (bateria).

O Mild High Club é o projeto pop psicodélico liderado pelo multi-instrumentista Alex Brettin, músico e compositor formado em jazz e residente na cidade de Los Angeles. Suas influências variam entre riffs de George Harrison das fases Magical Mistery Tour e White Album, a passar por melodias e refrões pegajosos que lembram Flaming Lips e o dream pop derretido de artistas da atualidade como Mac DeMarco e Ariel Pink. Em 2015, a banda lançou seu álbum de esteia Timeline, licenciado pela Balaclava Records no país no início deste ano. O disco foi considerado uma das melhores novidades do ano e ganhou uma fama exotica pela imprensa americana. A continuação dessa viagem é o disco Skiptracing, que saiu em agosto deste ano e vem tornando o grupo conhecido mundialmente. Ao vivo, Brettin (voz e guitarra) é acompanhado por Adam Paulson (teclado, voz), Andrew Burt (guitarra), Mat Roberts (bateria) e Max Nitch (baixo).

O Ventre é um trio do Rio de Janeiro formado por Larissa Conforto (bateria), Gabriel Ventura (voz e guitarra) e Hugo Noguchi (baixo). O disco de estreia da banda traz referências do rock dos anos 90 com letras intimistas e arranjos densos. Produzido pela banda de forma independente, o álbum foi citado entre os melhores de 2015 em diversas listas. 

A geografia lunar, o imenso território colonizado pela vontade poética. Os mares da lua trouxeram ao duo carioca sete canções reunidas no disco homônimo: Bilhão. Com arranjos simples, as canções de estreia de Felipe Vellozo (também integrante do Séculos Apaixonados e Mahmundi) e Gabriel Luz traçam um paralelo interessante entre o estar fisicamente em um lugar e deixar a alma transitar pela órbita terrestre de forma leve e tranquila. As referências do dream pop externam um trabalho uniforme, singular e conceitual. Ao vivo, a dupla é acompanhada pelos músicos Lucas Lazoski (baixo), Lux Ferreira (synths) e Victor Abdelnur (bateria).