Café com Libras é uma programação que busca trazer perspectivas diferentes e novos olhares para a arte e a cultura brasileiras, por meio do diálogo e do compartilhamento de vivências e experiências.

Os encontros, sempre com a participação de um surdo e de um ouvinte, apresentam temáticas diferentes. Em 1º de outubro, no terceiro debate da série, arte negra periférica é o assunto para Rafael Odrus, Mel Duarte e educadores do Itaú Cultural (IC).

Rafael Odrus é um grafiteiro surdo que utiliza a arte urbana para deixar a sua marca como pessoa surda pelos locais por onde passa – Odrus significa surdo de trás para a frente. Ele já participou de exposições, como a Mundez (Museu Nacional de Brasília), e de eventos internacionais (Estados Unidos, França, África do Sul e Canadá). O artista, atuante em projetos sociais, enfatiza, em seu trabalho criativo, a valorização das pessoas negras, da cultura surda e das comunidades periféricas.

Escritora, poeta e slammer, Mel Duarte tem uma carreira de mais de uma década. Com cinco livros publicados, sendo o mais recente Colmeia – poemas reunidos (2021), ela foi a primeira mulher a vencer o campeonato internacional de poesia Rio poetry slam e a primeira slammer negra brasileira a lançar um disco de poesia falada, Mormaço – entre outras formas de calor. Durante quatro anos, integrou o Slam das Minas SP.  

Café com Libras – arte negra periférica [com interpretação em Libras]
sexta 1 de outubro de 2021
às 18h
[duração aproximada: 90 minutos]
on-line – plataforma Sympla/Zoom

[livre para todos os públicos]

Atividade gratuita

Reserve seu ingresso [a partir de 15 de setembro, às 12h, até esgotar]

Saiba como acessar a transmissão via Sympla.