Hoje em dia, cada vez mais, a voz das mulheres está sendo ouvida. Pode parecer redundante falar de “empoderamento feminino” mas, apesar da grande discussão acerca do assunto, ele ainda está no início de seu movimento concreto. Com isso em mente, fizemos uma escolha que tirou-o das palavras e do papel e transformou em ação. O show “CANTRIX canta GIL” é feito apenas por mulheres. Desde a parte artística e de concepção do projeto, até as funções técnicas e de administração , tudo é executado por mulheres. As fotos do projeto, o design para a divulgação, etc. Portanto temos um show feminista em sua essência, mas ao mesmo tempo agregador e voltado para todos os públicos. Inclusive, na formação do grupo, temos cantoras cis e trans, numa união pungente e necessária. O show promove releituras do trabalho de Gilberto Gil, um compositor que não necessita de apresentação e, ao mesmo tempo, tem uma obra que, desde muitos anos, colocava luz nessas mesmas questões culturais que discutimos até hoje, vide os versos de “Pobre Super-Homem”, atuais até hoje. Portanto, por ser um compositor tão único, vanguardista e libertário, escolhemos seu nome para ser estudado e homenageado nesse show.

Sinopse:

O grupo “Cantrix”,formado pelas atrizes e cantoras –Renata Ricci, Valéria Barcellos, Yael Pecarovich e Vanessa Melo, é um quarteto vocal feminino, pouco tradicional e menos ainda formal, . Embaladas pelo repertório de Gilberto Gil, elas cantam e contam sobre a força da mulher em uma nova proposta, essencialmente feminista, com um show repleto de história e atitude.

O show “CANTRIX canta GIL” apresenta o quarteto vocal  harmonizando suas vozes enquanto fazem releituras de canções do compositor baiano Gilberto Gil. Ao lado de uma banda também formada apenas por mulheres, o show tem forte força cênica já que, além de cantoras, todas as integrantes são experientes atrizes. Com momentos tocantes e pungentes , como quando cantam “Drão”, momentos hilários (na bem humorada releitura de “Punk da periferia”) e vibrantes , o show promete divertir e emocionar públicos ecléticos.