02 out - 2018 • 14:00 > 03 out - 2018 • 16:00
Ministrantes: Prof. Dra. Kiara Tatianny Santos da Costa e Prof. Ms. Lucia Bahia Barreto Campello
Mesmo sabendo que, sozinha, a escola não é capaz de combater a
lgbtfobia, de acordo Ribeiro (2010) “a cada dia, torna-se fundamental que a
escola “abra suas portas” para essa discussão. Não dá para negar o pedido,
escondido nas entrelinhas. A escola deve discutir os diferentes tabus,
preconceitos, crenças e atitudes na nossa sociedade, relacionados à
sexualidade. Isso, sem ditar normas de “certo” ou “errado”, o que “deve” ou
“não deve” fazer ou impor os seus valores, acreditando que é melhor para
estudantes – o que pode não ser! O papel do (a) professor (a) deveria ser
mais “dinamizador de ideias” do que “expositor da matéria”. De acordo com
Foucault (1987) a repressão não se daria mais através do interdito, da
repressão, da censura, do silêncio e sim, através do estímulo, da disciplina,
do controle e especialmente da vigilância. Percebe-se que a forma como a
escola tem abordado a temática da homossexualidade vem contribuindo para a
manutenção do preconceito, quando coloca a “heteronormatividade como uma
norma que visa regular e normatizar os modos de ser e de viver a sexualidade,
numa perspectiva biologizante e naturalizada em que a sexualidade é
identificada somente como genitalidade e heterossexualidade” (LOYOLA, 1999,
p.33). Para a teoria querer, enquanto a heterossexualidade e suas estratégias
de manutenção não forem problematizadas como uma imposição, como uma
construção, enquanto a identidade heterossexual continuar no “confortável
discurso de que ela sim é natural, normal, determinada pela biologia e até
por Deus”, a falta de respeito à diversidade sexual e de gênero persistirá.
(COLLING, 2011, p.15). De acordo com Campello (2010) “a escola precisa
quebrar as amarras da subordinação social, enfrentar a contemporaneidade de
modo mais consciente e responsável, criar uma lógica igualitária, a partir do
respeito às diferenças e diversidades”. Esse trabalho busca referendar a
inclusão escolar que, de um lado, propõe-se a trabalhar o respeito de si
vinculado ao respeito do (a) outro (a), e, por outro lado, busca garantir a
todas as pessoas os conhecimentos que serão fundamentais para a formação de
cidadãos (ãs) responsáveis e conscientes de suas capacidades. Palavras-chave: diversidade sexual, inclusão, lgbtfobia. Lucia Bahia Barreto Campello Mestra
em Educação pela UFPE, Analista em Educação do Governo de Pernambuco e
Professora do Município do Recife. luciabcampello@hotmail.com |
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