16 abr - 2021 • 20:00 > 16 abr - 2021 • 22:00
16 abr - 2021 • 20:00 > 16 abr - 2021 • 22:00
Em um mundo onde a nossa atenção é dividida entre tantas atividades, afazeres ou mesmo distrações nas telas, 15 minutos podem ser o suficiente para nos estimular o debate e o pensamento questões a questões contemporâneas através da arte. Essa é a proposta do Cena Agora, projeto do Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural que estreia em abril. A ideia é trazer a produção de uma cena, de diferentes artistas, de até 15 minutos, possibilitando polifonia e pluralidade de perspectivas. Nesse primeiro momento por meio do tema Encruzilhada Nordeste(s): (contra)narrativas poéticas, que serve como um impulso para movimentar singularidades, convergências e desvios nas matrizes estéticas e nos discursos e para questionar as construções estereotipadas ou colonizadas das identidades nordestinas frente a diversidade polifônica desse universo.
A programação abre na sexta 15
de abril, em um debate com Durval Muniz (professor e pesquisador), e se estende até o domingo 18, com
cenas de Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare, Onisajé, No Barraco da
Constância tem!, Coletivo agridoce, Erivelto Viana e Dimenti Produções
Culturais.
Veja abaixo a programação do dia 16.
sexta 16 de abril de 2021
às 20h
[duração aproximada: 30 minutos]
após as apresentações, haverá bate-papo com mediação de As Yolandas (formada
pelas jornalistas, críticas e pesquisadoras de teatro Pollyanna Diniz e Ivana
Moura)
[classificação indicativa: 12
anos]
reserve
o seu ingresso
Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare
Sem título
A cena busca unir as provocações do tema à pesquisa que o grupo vem fazendo sobre criação cênica on-line. O grupo propõe um trabalho que tenha uma relação de jogo com o público, questionando recorrências do senso comum em relação ao fluxo dos nordestinos para o Sudeste, tanto num recorte histórico, quanto num contexto mais atual, em especial a polêmica matéria publicada em uma revista sobre São Paulo ser a nova capital do Nordeste.
Ficha técnica
Direção: Fernando Yamamoto
Assistência de direção: Diogo Spinelli
Elenco: Camille Carvalho, Diogo Spinelli, Nicoli Dichoff, Paula Queiroz e Renata
Kaiser
Produção: Rafael Telles
Criado em 1993 em Natal (RN),
o Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare investiga o teatro com foco na
construção da presença cênica do ator, a musicalidade da cena e do corpo,
teatro popular e comedia, sempre sob uma perspectiva colaborativa e
latino-americana. Em seu currículo, o coletivo traz espetáculos premiados com
apresentações realizadas em mais de 30 municípios do Rio Grande do Norte, cerca
de 80 cidades brasileiras, passando por todos os estados do país e o Distrito
Federal, além de países como Portugal, Espanha, Chile, Uruguai e Equador. Fernando
Yamamoto, é um dos fundadores dos Clowns de Shakespeare, onde atua como
diretor, professor, pesquisador, gestor, tradutor e dramaturgo. Sua pesquisa
transita por universos como o teatro popular, a comicidade, a rua e o teatro
latino-americano.
Onisajé
Onan Yá – A caminhada da sacerdotisa
O vídeo narra, cênica e poeticamente, um pequeno recorte da caminhada de vida da yalorixá Mãe Rosa de Oyá, sacerdotisa do Ilê Axé Oyá L´adê Inan, na cidade baiana de Alagoinhas. Também conta a importância da sua ação sacerdotal e o encruzilhamento de suas identidades de mulher negra, nordestina, periférica, sacerdotisa de axé e as reverberações dessas identidades em sua história.
Ficha técnica
Direção, roteiro e concepção: Onisajé (Fernanda Júlia)
Atuantes: Fabíola Nansure, Mãe Rosa de Oyá e Nando Zâmbia
Direção de imagem, edição e iluminação: Nando Zâmbia
Figurino e maquiagem: Fabíola Nansure
Direção musical e trilha: Jarbas Bittencourt
Locação: Ilê Axé Oyá L´adê Inan
Fernanda Julia, de nome artístico Onisajé, é diretora teatral, dramaturga, preparadora e formadora de atuantes, yakekerê (segunda sacerdotisa) do Ilê Axé Oyá L´adê Inan em Alagoinhas (BA). Graduada em direção teatral pela Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestra e doutoranda em artes cênicas pelo programa de pós-graduação em artes cênicas (PPGAC) da UFBA. Dirigiu os espetáculos Siré Obá – A festa do Rei, Exu – A boca do Universo, Traga-me a cabeça de Lima Barreto e Pele negra, máscaras brancas.
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