Os protestos de "Maio de 68" na França reverberaram em diversos países, com expressões que vão da cultura à política, das artes à educação, da literatura aos direitos humanos. Visto em retrospecto, o movimento parece distante em suas formas de manifestação, embora tenha — sob um certo ângulo — influenciado diversos movimentos posteriores, a exemplo da Primavera Árabe, Occupy e as Jornadas de Junho. Ou estaríamos tentando requisitar uma atualização histórica impossível de ser evocada?
Ao Brasil cabe indagar: há paralelos entre aquele movimento e o Brasil de agora? Quais as distinções sociais, culturais e políticas num país que vive, permanentemente, oscilando entre avanços e retrocessos?
Para além da contextualização histórica e do reconhecimento da importância do Maio de 68, o Ciclo de Debates "Maio de 68, 50 Anos. E Depois?" busca colocar em perspectiva as inúmeras visões que confrontam o grau de insurgência daquele período com as fragmentações experimentadas na contemporaneidade, aspectos emergentes do consumo, da tecnologia e do capitalismo.
O Ciclo de Debates "Maio de 68, 50 Anos. E Depois?" é promovido pelo Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC), da Universidade Federal da Bahia, em parceria com a Aliança Francesa da Bahia e o Museu de Arte da Bahia. O evento faz parte das atividades comemorativas aos 10 Anos de criação do IHAC.
Confira a programação e os locais do evento em
http://www.ihac.ufba.br/ihac-promove-ciclo-de-debates-maio-de-68-50-anos-e-depois-a-partir-desta-segunda/ .