29 ago - 2024 • 18:00 > 29 ago - 2024 • 20:00
29 ago - 2024 • 18:00 > 29 ago - 2024 • 20:00
Inscrições de 22 a 29 de agosto ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro). Seguindo a programação mensal do Cineclube TAVA, a edição de agosto acontecerá em parceria com a Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas. Exibiremos os filmes “Rami Rami Kirani” (Brasil, 2023, 33’), dirigido por Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin; e “Aguyjevete Avaxi’i” (Brasil, 2023, 21’), dirigido por Kerexu Martim. Após as exibições teremos um bate-papo, com a presença de Kerexu Martim e Natali Mamani, que são integrantes da Rede Katahirine.
Rami Rami Kirani
Até pouco tempo, as mulheres Huni Kuin não podiam consagrar e preparar o Nixi Pae (ayahuasca). Apenas os homens conheciam o poder dessa medicina. “Rami Rami Kirani” é um filme sobre os aprendizados, as transformações e a força da ayahuasca através das mulheres Huni Kuin, realizado durante a oficina de formação audiovisual e direitos das mulheres indígenas na Aldeia Mibãya, na Terra Indígena Praia do Carapanã, Acre.
Brasil, 2023, 33’
Gênero: documentário
Direção: Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin
Roteiro: Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin
Realização: Instituto Catitu
Narração: Lira Mawapai HuniKui
Edição: Fábio Costa Menezes
Tradução: Gilson Siâ HuniKu, Lira Mawapai HuniKuin e Luciana Tira HuniKuin
Produção: Gal Costa e Maria Adeilma Barros
Produção Executiva e Coordenação Geral: Mari Corrêa
Cor: colorido
Aguyjevete Avaxi’i
O documentário celebra a retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani M’bya na Aldeia Kalipety, onde antes havia uma área seca e degradada, consequência de décadas de monocultura de eucalipto. Considerado como um dos verdadeiros alimentos que os seres divinos possuem em suas moradas celestes, o milho passa por rituais e bênçãos desde o plantio até a colheita, quando a aldeia se junta para festejar. Comê-lo mantém a vitalidade dos seres humanos em equilíbrio, à semelhança das divindades.
Brasil, 2023, 21’
Gênero: documentário
Direção: Kerexu Martim
Fotografia: Kerexu Martim
Edição: Kerexu Martim e Mari Corrêa
Produção: Instituto Catitu
Cor: colorido
Sobre a Rede Katahirine
A Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas surge com o objetivo de criação de um espaço coletivo para fortalecer e visibilizar a produção audiovisual das mulheres indígenas do Brasil e América Latina. É a primeira iniciativa de mapeamento do cinema indígena feminino no Brasil e atua como ferramenta de conhecimento e divulgação sobre o cinema realizado por mulheres indígenas, além de uma fonte de dados para pesquisas e acessos públicos. Visibilizando o protagonismo das mulheres indígenas, na agência e no papel político, dentro e fora das aldeias: a Rede age nas tomadas de decisões e gestão de recursos de realizações audiovisuais e nas criações de acordo com concepções de mundo e de vida.
Katahirine é uma palavra da etnia Manchineri que significa constelação. Assim como o próprio nome sugere, é a pluralidade, conexão e a união de mulheres diversas que se apoiam e promovem mulheres indígenas no audiovisual brasileiro. Trata-se de uma articulação coletiva, onde se pode discutir e construir um espaço seguro de narrativas, levando em conta não só o corpo coletivo da rede, mas a subjetividade de cada participante, como uma pessoa pensante e atuante em todos os espaços.
Sobre o Cineclube TAVA
Para dar visibilidade ao cinema indígena, o MCI sedia o Cineclube TAVA, uma oportunidade para ver, pensar e conversar sobre produções audiovisuais indígenas, que se tornaram importantes canais de comunicação dentro das comunidades e ampliaram a criação de redes entre as diversas etnias, constituindo um espaço de atuação e protagonismo indígena, promovendo o reconhecimento de grupos e atuações e fortalecendo suas lutas.
Cineclube é um espaço democrático, educativo, político, que contribui na formação do público porque estimula o contato com obras audiovisuais de produção indígena e promove, também, rodas de conversa com os participantes ou realizadores dos filmes. As obras exibidas possibilitam que o espectador conheça diferentes cinematografias, narrativas, estéticas e culturas.
Data: 29/08/2024
Local: Museu das Culturas Indígenas (R. Dona Germaine Burchard, 451 - Água Branca - São Paulo/SP)
Horário: das 18h às 20h
Vagas: 40 pessoas
Entrada: gratuita, mediante inscrição prévia
Classificação: Livre
Informações:
(11) 3873-1541 ou contato@museudasculturasindigenas.org.br
Observações:
- as inscrições serão realizadas de 22 a 29 de agosto ou esgotamento das vagas (o que acontecer primeiro);
- ao adquirir mais de um ingresso, no campo “Informação do participante”, preencha com nome e e-mail correspondentes à pessoa que utilizará o ingresso;
- com exceção de crianças de colo, com até 24 meses incompletos, todas as pessoas necessitam de ingresso, respeitando a quantidade de vagas disponíveis;
- para sua comodidade, aconselhamos chegar com antecedência de 30 minutos do horário da atividade;
- a entrada de crianças com até 11 anos só é permitida se acompanhada de uma pessoa responsável maior de 18 anos, que deverá estar sempre presente;
- é proibida a circulação com bolsas grandes, mochilas ou sacolas nas áreas internas do Museu (3º ao 7º andar). Disponibilizamos guarda-volumes na Recepção, no térreo, com acesso limitado. Bolsas de amamentação ou bolsas com medicação são exceções permitidas.
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesRua Dona Germaine Burchard, 451 Água Branca
São Paulo, SP
Museu das Culturas Indígenas
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