17 nov - 2020 • 20:00 > 17 nov - 2020 • 21:00
17 nov - 2020 • 20:00 > 17 nov - 2020 • 21:00
Sinopse:
Três histórias ligadas à descoberta de uma vala comum clandestina criada no período da Ditadura Militar Brasileira. A busca de um filho por informações de seus pais desaparecidos políticos. O dilema de dois coveiros encarregados da criação de uma vala. Uma jovem estudante que se aproxima do ativismo político. 1970/1990 épocas distintas se entrelaçam nos fragmentos dessas histórias e evidenciam causas e consequências. Inspirado na história da vala comum do Cemitério Dom Bosco no bairro de Perus, São Paulo/SP.
Release:
Nós do Grupo Pandora de Teatro vivenciamos na relação entre Teatro e Periferia uma potencialidade de criação e o fortalecimento de nossas ações. Afetos que se entrelaçam e atravessamentos possíveis em vivencias compartilhadas. Territórios flutuantes. A memória como um ato de resistência entre a palavra e a polifonia. Convocam as marcas, memórias-cicatrizes e os fatos da história de um território. A partir da necessidade e urgência de manter nossas memórias vivas, a ideia do texto surge. Uma escrita ficcional relacionada a fatos reais, um atrito construtivo entre o simbólico e o real, dentro de processo colaborativo do Grupo Pandora de Teatro. Uma dramaturgia que reforça a necessidade de revelar histórias que não queremos esquecidas, uma dramaturgia que suscita a memória dos tempos da ditadura e se coloca como síntese da pesquisa estética do coletivo.
A revelação da existência de uma vala clandestina dentro de um cemitério
oficial, com restos mortais de desaparecidos políticos e cidadãos mortos pela
violência social da ditadura militar, desencadeou um processo de busca da
verdade sem precedentes no país. A vala comum do Cemitério Dom Bosco em Perus foi
apresentada ao mundo como um dos muitos crimes cometidos pelo regime surgido
com o golpe de estado de 1964.
Em tempos de disputa de narrativas ideológicas como o que estamos
presenciando, uma disputa sobre o passado e sobre fatos históricos, onde
assistimos a uma tentativa de enaltecer o período ditatorial brasileiro, bem
como apagar seus crimes e homenagear algozes, nós do Grupo Pandora de Teatro
consideramos de suma importância contrapor este discurso e acreditamos no
Teatro para expor o debate e suscitar o pensamento crítico em torno das
reminiscências da ditadura militar e do passado que não queremos esquecido e,
muito menos, celebrado.
Ficha técnica:
Criação: Grupo Pandora de Teatro | Texto e direção: Lucas Vitorino |
Elenco: Filipe Pereira, Rodolfo Vetore, Rodrigo Vicente, Thalita Duarte e
Wellington Candido | Design de luz e música: Elves Ferreira | Operação de Luz:
Caroline Alves | Edição de Vídeo: Filipe Dias | Figurino: Thais Kaori |
Cenografia: Lucas Vitorino e Thalita Duarte | Cenotecnia: Eprom Eventos e Luis
Fernando Soares | Operação de Vídeo: Lucas Vitorino | Treinamento corporal:
Rodrigo Vicente e Rodolfo Vetore | Preparação corpo e voz: Paula Klein |
Produção: Caroline Alves e Thalita Duarte.
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