Em meio à urgência pela discussão sobre a questão de gênero no português, a sociedade brasileira tem se atentado para estruturas e identidades de sujeitos reais, como pessoas não binárias, transsexuais, assexuais, ao mesmo tempo em que se depara com questões de estrutura linguística que, muitas vezes, não dão conta de atender a demandas identitárias desses sujeitos. A partir dessa questão, surge uma questão que envolve no português de se existe de fato gênero neutro na língua portuguesa.

É neste cenário que apresentamos o curso de extensão “Linguagem Neutra de gênero” em que tentamos estabelecer o diálogo: de um lado, o fato inconteste de que o gênero neutro se manifesta a partir de demandas de representação social; e, de outro, a existência de restrições estruturais e cognitivas.

- O gênero binário: as formas de linguagem e as demandas identitárias

- As novas formas de neutralização do gênero: inovações e obstáculos 

- Tabu, Língua e Cognição: demandas identitárias em oposição às restrições linguísticas.

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