01 mai - 2021 • 14:00 > 02 mai - 2021 • 16:00
01 mai - 2021 • 14:00 > 02 mai - 2021 • 16:00
Apresentação
O cinema feito por
mulheres é um fenômeno vigoroso e de longa data no Brasil. Entretanto, muitas
vezes a trajetória das nossas cineastas acaba minimizada ou esquecida nos
livros de história do cinema. Nas últimas duas décadas, a insurgência dos
movimentos sociais em prol da equidade de gênero impulsionou pesquisadoras e
pesquisadores a resgatarem a presença artística das mulheres no audiovisual.
Este novo olhar
para a história do cinema brasileiro revelou cineastas do período silencioso,
como Cléo de Verberena, além de difundir o trabalho de diretoras em atividade
durante movimentos importantes da nossa cinematografia como a Pornochanchada, o
Cinema Novo e o Cinema Marginal.
Traçar um panorama
da autoria feminina no Brasil é, portanto, recolocar essas mulheres no olho da
história e reconhecer a sua importância para construção estética e política do
nosso cinema.
"Creio que existe, sim, uma expressão feminina. Entretanto, ela é, antes de tudo, uma expressão libertária de resistência, de formulação política, de expressão transformadora e de construção de novas percepções críticas e projetos políticos." (Heloísa Buarque de Holanda no prefácio do livro Feminino e Plural: Mulheres no Cinema Brasileiro)
Objetivos
O Curso online Mulheres Diretoras no Cinema Brasileiro, ministrado por Daniela Strack, deseja lançar luz à trajetória das cineastas mulheres no contexto brasileiro. A partir da análise da vida e obra de algumas de suas principais cineastas, o curso propõe um novo olhar para a história do cinema brasileiro.
Conteúdos
AULA 1
Percursos
invisíveis: as primeiras cineastas
1) Breve panorama
dos estudos sobre mulheres no cinema brasileiro;
2) De personagem à
cineasta: as pioneiras do cinema brasileiro (Cléo de Verberena, Carmen Santos,
Gilda de Abreu);
3) Mulheres
diretoras nas décadas de 60 e 70 (Helena Solberg, Tereza Trautman, Vera de
Figueiredo);
4) Amor Maldito e
as cineastas pós ditadura militar (Adélia Sampaio, Suzana Amaral, Lúcia Murat).
AULA 2
Feminino e
plural: mulheres no cinema brasileiro contemporâneo
1) A geração
pós-retomada (Tata Amaral, Anna Muylaert, Ana Luiza Azevedo, Laís Bodanzky);
2) Helena Ignez e
Paula Gaitán: longos percursos, novos cinemas;
3) Mulheres no cinema brasileiro contemporâneo.
Ministrante: Daniela Strack
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS e graduada em Produção Audiovisual pela PUCRS (2014). Pesquisadora de cinema sobretudo nas áreas de cinema brasileiro, de estudos de gênero e de filosofia da imagem. Trabalha como Assistente de Direção Cinematográfica desde 2012, com destaque para os longas-metragens Tinta Bruta (Filipe Matzembacher e Márcio Reolon, 2018); Raia 4 (Emiliano Cunha, 2019) e A Nuvem Rosa (Iuli Gerbase, 2021), com estreia na seleção oficial do Sundance Festival deste ano.
Você poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
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