21 dez - 2018 • 20:00 > 22 dez - 2018 • 20:00
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PALAVRAS DO DIRETOR - Nelson Baskerville
A forma de Caio Fernando Abreu escrever me encanta desde “Morangos Mofados” de 1982 e o encantamento resiste até hoje. Creme de Alface é anterior, de 1975, a solidão, a sexualidade e a violência contidos nesse relato só pioraram proporcionalmente ao crescimento das grandes cidades. Uma mulher que sai de casa para pagar 6 contas e se depara com uma criança em situação de rua que a persegue desvelando um desnível social já sentido em 75. A escrita no fluxo do pensamento de Caio Fernando dá ritmo à encenação com a atriz Maíra De Grandi revezando-se entre às várias vozes do texto. O pano de fundo é a metrópole, São Paulo, e sua chuva e seu ritmo alucinante.
O AUTOR - Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Loureiro de Abreu nasceu em Santiago do Boqueirão, no Rio Grande do Sul, no dia 12 de setembro de 1948. Iniciou os cursos de Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas abandonou ambos para trabalhar como jornalista. Começou a carreira em 1968 na primeira redação da revista Veja. Nesse mesmo ano, perseguido pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), refugiou-se em São Paulo, na casa da escritora Hilda Hilst. Fugindo do regime militar no Brasil dos anos 70 morou na Espanha, Inglaterra e França, retornando à cidade de Porto Alegre em 1974.
Caio escreveu vários romances e contos, entre eles "Pedras de Calcutá" (1977), "Morangos Mofados" (1982), o livro que o tornou popular, "Os Dragões Não Conhecem o Paraíso" (1988), "Onde Andará Dulce Veiga?" (1990) e "Limite Branco" (1994).
Consagrado pelo público>, graças a seu humor simples, falando temas de interesse universal, como amor, sexo, solidão e morte, de maneira direta, sem rodeios. Trabalhou também para as revistas Nova e Manchete. Colaborou ainda para os jornais Correio do Povo, Zero Hora, Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo.
A ATRIZ - Maíra de Grandi, da Cia. Teatro Enlatado
Maíra de Grandi (Atriz/Improvisadora/Dramaturga) DRT - 8277 Atriz, improvisadora e dramaturga. Bacharel em Artes Cênicas - Interpretação Teatral - em TafeSA, Adelaide, Austrália. É sócia-fundadora e produtora da Cia Teatro Enlatado e seus principais trabalhos como atriz na Cia são: Drive-Thru, direção da Cia., O Rinoceronte, a Lua e O Tonel, direção de Ramiro Silveira, me voy saltar sobre su cuerpo, direção de Carolina Bianchi e 2 [duas] de sua autoria e direção de Adriana Ospina. Fez parte do elenco de Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues, direção de Rodolfo García Vásquez - Os Satyros; Almas Devolutas de Hugo Possolo, direcão de Florencia Gil; R.I.P. de José Martinez Queirolo, direção de Alirio Zavarce.
Desde 2016 é sócio-fundadora da Cia. A Musa Heróica com a peça O Relicário, contemplado pelo prêmio Zé Renato com direção de Rhena de Faria. Em 2107 estreia na Cia de Improviso Não Tem Xícara com direção de Ian Soffredini.
Há 10 anos pesquisa a implementação da capoeira como treinamento para atores, tendo já ministrado aulas na Austrália, Argentina e Londres.
O QUÊ: DEUS DEVE ESTAR DISTRAÍDO, a partir de textos de Caio F. e direção de Nelson Baskerville.
QUANDO: dias 21 e 22 de dezembro de 2018, sexta e sábado, às 20 horas, com bar aberto a partir das 19 horas.
ONDE: Estúdio Stravaganza (Rua
Dr. Olinto de Oliveira, 64 – Bairro Santana). Informações e reservas (51) 3058
6165 e (51) 99963.0527.
QUANTO: R$ 40,00 e 20,00 (meia-entrada
para estudantes, idosos, classe artística e todos os contemplados com a Nova
Lei da Meia-Entrada).
DURAÇÃO: 45 min.
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: 14 anos.
DIVULGAÇÃO: Lauro Ramalho
(51) 3372 8736 e (51) 99845 8736.
Rua Doutor Olinto de Oliveira, 64 Santana
Porto Alegre, RS
Adriane Mottola
Adriane Mottola é diretora artística da Cia Stravaganza, grupo teatral que tem como sede o Estúdio Stravaganza.
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