31 out - 2022 • 15:36 > 01 nov - 2022 • 20:00
2º Fórum Melhor RH Diversidade e Inclusão - O futuro é político
31 de outubro e 01 de novembro - evento online
Provavelmente ao rolar o feed, na plataforma de sua preferência, você acredite estar vendo diversidade. De gênero, de raça, de corpos, acompanhando rotinas de perfis PCDs ou de culturas diferentes da sua. De fato, as redes sociais deram voz a grupos marginalizados, potencializaram discursos e democratizaram o acesso - e a distribuição - de informação. Mas ver diversidade, não é viver diversidade. E como sabemos a realidade das redes está muito distante da vida real e - principalmente - do mundo corporativo.
Embora 56% da população brasileira se auto declare preta ou parda e 51% seja composta de mulheres, os corpos diretivos - seja nas empresas ou na política - continuam sendo dominantemente compostos por homens brancos, de faixa etária similar e que pensam da mesma maneira.
Ao olharmos para esses números, precisamos entender que diversidade não é apenas uma pauta passageira, mas uma necessidade urgente, que visa a transformação social. Vivemos em um mundo alimentados por dados - e eles não são neutros. Pelo contrário, eles são o reflexo do que os alimenta: valores, preconceitos e toda a lista de vieses que perpetuam a exclusão.
Apesar dos debates mais frequentes, de ações afirmativas e das leis conquistadas, ter diversidade na pauta não é sinônimo de equidade tampouco de ausência de preconceito. Faltam oportunidades em todos os níveis hierárquicos, vagas direcionadas e, principalmente, intencionalidade. Não é sobre convidar para a festa, chamar para dançar, mas, sim, ter o poder de também participar da escolha da trilha sonora.
Diversidade não é mais uma política desejável nas empresas. Na verdade, a sociedade quer empresas mais políticas, mas não de forma partidária. Enquanto cai a confiança das pessoas nos governos ao redor do mundo, aumenta a confiança nas empresas - que são vistas como potenciais agentes sociais. E os gestores de Recursos Humanos tem a missão de conectar as empresas a esse futuro.
Nesta segunda edição do Fórum Melhor RH Diversidade e Inclusão, as principais lideranças de Recursos Humanos se unem a especialistas para debater os desafios e oportunidades para ampliar a diversidade na gestão de pessoas: o uso da tecnologia, a flexibilidade de jornada, a mudança de cultura (concreta e não marketeira), a importância do comprometimento das lideranças - e do financeiro, e principalmente os cases e insights inspiradores de quem tem buscado eliminar a diferença e trazer a equidade para a realidade de todos.
Plataforma Melhor RH
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Programação - Dia 31 de outubro
14:13 as 14:53 | Painel 1 | Liderança que multiplica
O papel do gestor que espelha a diversidade
A inclusão só existe quando falamos de equidade: ou seja, não somos todos iguais e precisamos ajustar esse desequilíbrio. Dentro das empresas, as diferenças de realidade ficam ainda mais extremas quando a diversidade é vista apenas nas áreas operacionais. Segundo dados do ranking da Fortune, em 2022 apenas 6 das 500 maiores companhias nos EUA eram lideradas por CEOs negros - nesta lista, apenas 8% contava com CEOs mulheres. Uma liderança que reflete a diversidade, em suas formas mais variadas, não somente inspira, como motiva, gera engajamento e retém talentos. Fatores que ultrapassam a barreira da empresa e influenciam também clientes e consumidores, cada vez mais motivados por valores sociais. Neste painel, líderes de RH e especialistas debatem os desafios de promover transformações dentro das companhias, falam sobre como driblar as barreiras mais frequentes e compartilham suas experiências sobre o papel da diversidade da liderança, a importância de espelhar oportunidades, abrir novos caminhos e defender interesses das minorias.
14:56 as 15:36 | Painel 2 | Headcount da inclusão
Diversidade não é trabalho voluntário na estrutura organizacional
Foi-se o tempo em que contar com a boa vontade de alguns funcionários engajados para tocar as ações de Diversidade era o suficiente. As políticas de diversidade e inclusão têm passado por mudanças dentro das empresas, o que exige uma profunda transformação cultural – e orçamento direcionado para isso. Apesar da tendência do mercado, apenas 37% das empresas brasileiras têm orçamento direcionado para D&I, segundo pesquisa da consultoria Korn Ferry. Ainda existe um longo caminho a ser percorrido, embora na prática as empresas com maiores índices de diversidade se mostrem muito mais produtivas (e lucrativas). Neste painel, especialistas e líderes de RH compartilham insights inspiradores e debatem sobre a importância de um budget direcionado para a área, o retorno sobre o investimento em diversidade e o diferencial em ter equipes especializadas trabalhando dedicadas na área.
15:39 as 16:19 | Painel 3 | Diversidade na porta de entrada
O diferencial de promover programas de estágios que tem como foco a inclusão
A área de Recursos Humanos sem dúvidas serve de ponte para uma nova era que vem se construindo dentro das empresas: mais diversidade, flexibilidade e inovação. É preciso repensar valores e encontrar novas formas de trabalhar - e toda transição leva tempo para ser digerida. Não à toa, os processos de estágio são uma excelente oportunidade para absorver não somente as perspectivas das novas gerações, mas também trazer diversidade e soma cultural. Por meio dessa aposta, cada vez mais empresas têm investido em processos seletivos direcionados a grupos de marcadores sociais específicos que contam com trilha de aprendizagem e capacitações formais. Neste painel, gestores de RH e especialistas compartilham cases de sucesso e insights sobre ações práticas, os benefícios de promover ambientes de negócio cada vez mais dinâmicos e inclusivos, os desafios e aprendizados do trabalho colaborativo com as novas gerações e a importância de contribuir para o desenvolvimento de futuros líderes que entendem o valor da inclusão.
16:22 as 17:02 | Painel 4 | Diversidade não é diferencial
O custo reputacional de quem ainda não entendeu a mudança
Diversidade não é apenas mais uma política desejável dentro das empresas. Embora o mundo empresarial ainda seja dominado por gerações que se esforçam para entender o básico do ABC da diversidade, já está mais do que comprovado o impacto direto dela na retenção de talentos, na imagem da companhia e, principalmente, no lucro. A economia americana perde cerca de 23 trilhões de dólares todos os anos em consequência da falta de diversidade em suas empresas – a mesma causa também resulta em outros 70 trilhões perdidos por produtividade. Isso se deve ao fato de que quando há menos diversidade consequentemente há menos inovação, retenção de talentos e receitas. Neste painel, especialistas debatem os impactos práticos de uma empresa diversa, a necessidade de uma mudança de postura visando a transformação, o papel das lideranças para a mudança de mindset e os efeitos reputacionais da falta de diversidade.
17:05 as 17:45 | Painel 5 | Escolhendo a música
Equidade na prática: do recrutamento a promoção
O discurso da diversidade tem se tornado uma prática recorrente nas ações das empresas. Repensar as estratégias de comunicação e marketing, de fato, é um primeiro passo. No entanto, existe um longo percurso entre o discurso e a prática ativa da inclusão. Apenas inserir pessoas em um contexto ou contratar com o objetivo de atingir uma cota não promove a verdadeira inclusão. Ou seja, não é aquela história de convidar para a festa ou chamar para dançar, mas permitir que a pessoa também escolha a música e esteja de fato incluída em todos os processos – e em todos os níveis hierárquicos e estratégicos da companhia. Neste painel, especialistas compartilham cases e suas experiências com a diversidade real, debatem as falácias que ainda perpetuam pelo mercado quando se debate a inclusão e mostram o caminho para os gestores de RH que querem promover a equidade por toda a jornada do colaborador.
17:48 as 18:28 | Painel 6 | Aperte play para incluir
Como montar uma agenda de diversidade?
A área de Recursos Humanos é um ponto estratégico dentro de qualquer programa de Diversidade e Inclusão. Afinal, além da possibilidade de promover processos seletivos mais justos e buscar por perfis mais diversos, a área também fica responsável pela orientação para treinamentos, encontrar critérios de validação de resultados e, principalmente, desenvolver grupos, comitês e inclusive lideranças dedicadas exclusivamente para a área. No entanto, o ponto de entrave muitas vezes para toda mudança é sempre o primeiro passo: por onde começar? Neste painel, especialistas e líderes de RH compartilham insights e cases de sucesso sobre a jornada de construção de uma agenda de Diversidade e Inclusão: como avaliar o quadro interno, o trabalho sobre a cultura organizacional, a diversidade no R&S, o uso de indicadores e métricas e os recursos tecnológicos e plataformas que facilitam esse processo.
18:31 as 19:11 | Painel 7 | O futuro é político
O papel do gestor de RH no processo de transformação corporativo (e social)
Atitudes que visam um legado não somente para os negócios mas, principalmente, para o mundo. Esse tem sido o norte dos gestores alinhados com as expectativas do mercado, em especial, de seus clientes. Afinal, hoje um CEO transmite mais confiança que um político. Embora a máxima “empresa não é ONG e precisa dar lucro” seja recorrente o entendimento da empresa como agente social tem sido crescente. Se posicionar e posicionar a companhia é essencial e a promoção da Diversidade, Equidade e Inclusão é uma das maneiras que a prática pode de fato se alinhar ao discurso. Neste painel, líderes de RH e especialistas discutem o papel estratégico do gestor de Recursos Humanos como ponte para conexões e transformações dentro da empresa: como se posicionar nessa jornada, quais os principais desafios, por onde começar efetivamente e onde investir para conquistar mudanças que de fato fazem a diferença.
19:14 as 19:54 | Painel 8 | Palavra que apoia
Canais internos contribuem para conscientização da D&I
A Comunicação Interna é fundamental para a consolidação de qualquer iniciativa dentro de uma empresa. No entanto, quando falamos de Diversidade e Inclusão, a parceria se torna ainda mais essencial. A CI serve de ponte para fortalecer a cultura e o posicionamento da companhia, além de educar as pessoas para a diversidade, combatendo preconceitos e estereótipos. Neste painel, especialistas em Comunicação e líderes de RH compartilham as melhores estratégias na hora de trabalhar a D&I na Comunicação Interna, os canais mais eficientes a serem utilizados, como dar voz ativa aos colaboradores e manter o tema em pauta e principalmente encontrar o tom do discurso para que todos se sintam representados.
Programação - Dia 01 de novembro
14:13 as 14:53 | Painel 1 | Hora de levantar a bandeira
A diferença na prática de quem assina compromissos públicos
Esbarrar em um comunicado ou notícia anunciando que determinada empresa assumiu um compromisso público já se tornou rotina. Seja para metas ambientais, de governança ou de diversidade e inclusão, o posicionamento na prática se mostra muito além do marketing: demonstra seriedade sobre as metas além de influenciar as lideranças para que não se desviem dos objetivos. Além disso, estimula a inovação, cria um desafio a ser cumprido e, principalmente, cria responsabilidade - fator importante a ser levado em conta por toda a cadeia de stakeholders. Neste painel, líderes de RH compartilham suas experiências e falam dos benefícios de se comprometer publicamente com metas de Diversidade e Inclusão, das armadilhas do diversity washing e como combatê-lo, a importância de contar com uma auditoria de credibilidade e promover transparência aos processos e como construir metas possíveis e fazer benchmarking sobre o tema.
14:56 as 15:36 | Painel 2 | Um lugar para pertencer?
O verdadeiro papel dos grupos de afinidade
Sem dúvida um dos primeiros passos a serem tomados em qualquer checklist que fale sobre diversidade e inclusão. Mas a criação de grupos de afinidade não é uma tarefa simples a ser riscada da lista. Assim, como tudo que envolve a área em questão, se não existir um propósito e uma intencionalidade real por trás será apenas mais um comitê para cumprir tabela. E neste caso o foco está na união, na identificação e no fortalecimento e metas claras são essenciais. Neste painel, líderes de RH e especialistas compartilham suas experiências de sucesso com grupos de afinidade que promovem transformações contínuas nas rotinas de suas companhias, apontam os erros mais comuns no desenvolvimento dessas comunidades, os principais desafios para conseguir engajar as equipes a participarem e o impacto positivo de colher histórias de pertencimento, inclusão e, principalmente, de conquistas dentro da empresa.
15:39 as 16:19 | Painel 3 | Onde estão as mulheres?
Por que ainda é um desafio encontrar diversidade de gênero em tecnologia
Se para as mulheres o mercado de trabalho em geral é uma luta a ser superada por igualdade salarial, oportunidades e participação em cargos de liderança, quando partimos para o setor de tecnologia o cenário é ainda mais díspar. O preconceito enraizado ainda afasta muitas mulheres do segmento de tecnologia, por acreditarem que não são capazes e as poucas que estão na área são assoladas pela síndrome da impostora. Com a força feminina em desvantagem, é papel das empresas reverterem o cenário por meio de metas, ações afirmativas, programas de capacitação e vagas direcionadas. Neste painel, especialistas e líderes de RH compartilham cases de sucesso e debatem sobre os desafios do recrutamento de mulheres para a área de TI, a luta contra o machismo institucional e a desmitificação da carreira, os benefícios da diversidade e o diferencial que as profissionais femininas agregam para o mercado.
16:22 as 17:02 | Painel 4 | Valores em dia
A política da companhia ainda faz sentido?
Buscar por candidatos com fit cultural é na prática uma das maneiras atuais mais recorrentes de perpetuar a exclusão dentro das companhias. Ao focar no encaixe cultural, os recrutadores focam em marcadores padronizados e deixam de lado a contribuição positiva que diferentes experiências trazem para as empresas. Por isso, a importância de ter a D&I como norte deve nascer já na política corporativa e fazer parte de sua cultura: uma cultura que some olhares e não apenas replicar um modelo. Neste painel, líderes de RH e especialistas compartilham suas experiências na reconstrução das políticas internas orientadas pela Diversidade e Inclusão, a importância de rever práticas e de entender e estabelecer a diversidade como um valor e de como na prática conseguir decisões melhores com base em diferentes perspectivas.
17:05 as 17:45 | Painel 5 | Pedir ajuda faz diferença?
Quando é hora de contratar uma consultoria em diversidade
Apesar do tema ser debatido com cada vez mais frequência e do grande volume de informação disponível, muitos gestores se sentem perdidos na hora de traçar um plano de Diversidade e Inclusão. A questão ainda se torna mais delicada quando se fala de traçar (e cumprir) metas. Nessas horas, optar por uma consultora especializada trata-se na verdade de um investimento, já que empresas que praticam a diversidade apresentam um desempenho melhor em receita. Neste painel, especialistas do mercado e líderes de RH compartilham suas experiências ao buscar apoio externo para a construção e orientação de suas área de D&I, falam sobre a importância da identificação de oportunidades de aprimoramento e de impactos da discriminação, o processo de mudança do olhar sobre os colaboradores e os reflexos desse processo no engajamento, na produtividade e na competitividade da companhia.
17:48 as 18:28 | Painel 6 | O que vale é a intenção
A importância de vagas direcionadas aos diferentes marcadores sociais
Mecanismos de recrutamento são um dos principais aliados das equipes de RH que desejam criar ambientes diversos e inclusivos. Principalmente se a estratégia adotada for a da criação de vagas afirmativas, direcionadas a perfis específicos em busca não somente de equalizar oportunidades dentro da empresa, mas também de contribuir para a redução de desajustes sociais. Empresas com compromissos e metas sérias com a área de D&I tem feito uso de plataforma e consultorias especializadas para o preenchimento de vagas por candidatos negros, indígenas, mulheres, LGBTQIA+ – principais públicos a sofrerem discriminação. Neste painel, líderes de RH compartilham suas experiências com a abertura de vagas afirmativas, os desafios para bater as metas de diversidade e as vantagens e aprendizados de usar consultorias e plataformas especializadas no processo.
18:31 as 19:11 | Painel 7 | Boa hora para todes
O impacto da licença parental inclusiva
Muitas vezes na busca da inclusão e da equidade é preciso dar um passo atrás e repensar alguns formatos engessados e há muito consolidados. A licença maternidade exclusiva para mulheres é um caso. Como dividir a carga da mulher sem dar oportunidade para que os homens participem sem a oportunidade de se conectar e apoiar o bebê desde o nascimento? O mesmo acontece na hora de expandir o olhar para os diversos formatos de família existentes que vão muito além da concepção entre um casal hétero. Neste painel, especialistas e líderes de RH compartilham seus insights e iniciativas para a inclusão de todos os formatos de família dentro das políticas de D&I, os impactos desse tipo de iniciativa e a importância de abraçar uma política que une o trabalho ao bem-estar familiar.
19:14 as 19:54 | Painel 8 | Blackpride além do calendário
Valorização da cultura negra dentro da empresa
Apesar de mais da metade da população brasileira se declarar preta ou parda, a cultura negra é apenas lembrada uma vez por ano. Mais especificamente, no mês de novembro. A prática corporativa de apenas cumprir o calendário ainda se mostra mais motivada por marketing do que por sensibilidade política e engajamento cultural. Cenários como este são reflexos do racismo estrutural e se refletem de forma prática na falta de oportunidades. Somente ações concretas por parte das companhias serão eficazes para mudar a realidade das pessoas negras no mercado de trabalho. Neste painel, especialistas compartilham suas experiências e debatem ações afirmativas pela cultura negra dentro das empresas, a importância de trilhas de desenvolvimento e mentorias voltadas para lideranças negras, o trabalho de conscientização e treinamentos contra o racismo estabelecidos como valor da empresa e a promoção de trocas e experiências a luz da inclusão étnico-racial.
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