A minissérie Adolescência, lançada recentemente pela Netflix, longe ser uma série sobre faixa etária, é uma história sobre homens e meninos. Sobre pais e filhos. Sobre gênero e performance. Sem a pretensão de respostas, a cada episódio somos lançados a perguntas incômodas, que não são direcionadas ao espectador, mas ao ser humano que se empresta nesse momento para essa experiência: por que um menino adolescente de 13 anos assassina brutalmente uma menina da mesma idade?

Por que homens matam mulheres? Por que homens matam? Por que homens sentem raiva? O que homens fazem com essa raiva? E se tomarmos esses questionamentos como guias para uma exploração da masculinidade?

A violência de gênero é uma eterna repetição do mesmo ou será que há algo de nosso tempo em cena?