28 out - 2024 • 19:00 > 28 out - 2024 • 21:00
28 out - 2024 • 19:00 > 28 out - 2024 • 21:00
SOBRE
Cassandra, mulher lésbica, foi pioneira em trazer a temática LGBTQIA+ para a literatura brasileira, além de ter sido a autora mais perseguida pela censura durante a Ditadura Militar. No entanto, apesar de ter sido best-seller, sua obra segue pouquíssimo conhecida e estudada hoje em dia. Obra que conta das rupturas com os padrões de gênero e sexualidade ao longo do sXX, obra que revela o surgimento de uma comunidade LGBTQIA+ no Brasil, obra de uma autora lésbica que sempre fez questão de explorar os assuntos mais espinhosos em suas produções. Inúmeros são os motivos que justificam a sua leitura hoje.
No encontro de outubro, iremos conhecer “Eudemônia”, livro de Cassandra Rios que teve sua primeira edição em 1949. Conta a história da milionária Eudemônia Forbes, que tenta matar a companheira Mila após surpreendê-la com um homem no quarto de sua mansão. Como punição, ficará internada num hospital psiquiátrico por um ano, onde conhecerá a Dra. Méltsia, com quem viverá um romance. Sua excelente condição financeira lhe permite ter um atendimento privilegiado num hospital que usava métodos mais avançados para a época. O livro “Eudemônia” começou a ser censurado no início da década de 1950, e sofreu 16 processos. Na reabertura da Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985), foi o único livro de Cassandra Rios que não recebeu anistia. A mediação ficará a cargo de Kyara Almeida, pesquisadora da obra de Cassandra Rios.
PESSOA CONVIDADA PARA DEBATER A OBRA
Kyara Almeida é Doutora em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Professora efetiva do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Membro do Programa de Pós-Graduação em História (ProfHistória-UERN) e do Programa de Pós-Graduação Cognição, Tecnologias e Instituições. Atualmente coordenada o Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH Semiárido-UFERSA). Integra o Grupo de Estudos e Pesquisas em História, Gênero e Sexualidade (GEPHGS).
É membro do Arquivo Lésbico Brasileiro, do Museu Bajubá, da Rede de Historiadoras/es LGBTQIA+, e da Rede Latino-americana de Arquivos, Museus, Acervos e Investigadores LGBTQIA+ (AMAI-LGBTQIA+).
DATA
28/10, das 19h às 21h
LOCAL
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Museu da Diversidade Sexual
Sobre o Museu da Diversidade Sexual O Museu da Diversidade Sexual de São Paulo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, destinada à memória, arte, cultura, acolhimento, valorização da vida, agenciamento e desenvolvimento de pesquisas envolvendo a comunidade LGBTQIA+ - contemplando a diversidade de siglas que constroem hoje o MDS – e seu reconhecimento pela sociedade brasileira. Trata-se de um museu que nasce e vive a partir do diálogo com movimentos sociais LGBTQIA+
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