29 out - 2024 • 19:00 > 28 nov - 2024 • 21:00
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INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA
Curso: História de Salvador e do Recôncavo da Bahia: 1901-1950
Professor –
Jair Cardoso Santos
Carga horária
– 20 horas
Data – 29 de
outubro a 28 de novembro de 2024
Horário – 19
às 21 horas
Dias de aula
– Terça-feira e quinta-feira
Valor da
inscrição – R$ 50,00
Metodologia
de ensino:
Aulas
expositivas e dialogadas, com projeção de slides, interpretação e análise de
documentos, poemas, composições musicais, romances, imagens e mapas históricos,
contando, inclusive, com a participação de pesquisadores de Salvador e de
cidades do Recôncavo da Bahia.
Conteúdo
programático:
Salvador, o outro
lado da Baía de Todos-os-Santos e os rios que nela desembocam: uma abordagem fisiográfica
e histórica do Recôncavo Baiano.
Histórias do
cotidiano: notícias jornalísticas de festas religiosas e carnavalescas, paixão
pelo cinema, partidas de foot-baal, enfermidades,
epidemias, incêndios, pescas, naufrágios, eletrificação urbana e uso do rádio, fogão
a lenha, telefones e geladeiras.
“Salve o 2 de
Julho de 1823!” – Baianos e turistas embalam as comemorações do Centenário da
Independência do Brasil na Bahia.
Transformações
e permanências: carros de bois, saveiros e canoas x estradas de rodagem de
veículos automotivos, Hidroporto da Ribeira e Aeroporto de Ipitanga.
Contrastes do
crescimento e modernização de Salvador: o charme da Rua Chile, Praça Castro
Alves e Avenida Sete de Setembro x abandono do Bairro de Palha, Subúrbio
Ferroviário e bairros proletários.
“No Largo da Sé existia uma igreja” ou “no
meio do caminho tinha uma pedra”? – a problemática demolição da Catedral da Sé.
Entre “VIPs”
e a “nobreza decadente”, novos atores se destacam no teatro social da cidade
atlântica e das comunas recôncavas: yalorixás, capoeiristas, saveiristas,
feirantes, rábulas, compositores, poetas e outros mestres/mestras de saberes
populares.
“Kilofé?” Resistências de sacerdotes e
seguidores de religiões de matriz africana contra o racismo religioso e
afirmação de uma identidade afro-baiana em Salvador e Recôncavo.
“Ninguém nasce mulher, torna-se mulher”? Eleitoras
e escritoras quebrando paradigmas no cenário de Salvador e Recôncavo da
primeira metade do século XX.
“Capitães da areia” no entorno da BTS: da
infância invisibilizada e desprotegida à problema da sociedade e política
pública do Estado?
Municípios
prósperos desmembrados de vilas históricas do Recôncavo duelam em conflitos de
interesses na problemática reorganização político-administrativa do Estado da
Bahia.
Reflexos sociais, econômicos, políticos e
culturais da Segunda Guerra Mundial em Salvador e no Recôncavo.
Mudanças no
mapa econômico da Bahia: o Recôncavo das usinas de açúcar e do fumo divide
importância com o Sul da Bahia cacaueiro e com a florescente cidade de Feira de
Santana.
Da descoberta
e exploração do petróleo em Lobato, Candeias, São Francisco do Conde e
Itaparica à construção da Refinaria de Mataripe: decepção econômica ou fim do
“enigma baiano”?
Um olhar
sobre Salvador e o Recôncavo nas representações da obra amadiana Bahia de Todos os Santos.
A baianidade:
uma construção forjada em Salvador e no Recôncavo pela imprensa, artistas e
romancistas soteropolitanos e recôncavos?
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INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA
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