01 mar - 2023 • 18:00 > 14 mar - 2023 • 20:00
CURSO
História de Salvador e Recôncavo: 1851-1900
MÓDULO II
Professor – Jair Cardoso Santos
Mestre em
Crítica Cultural (UNEB), Pós Graduação em Educação (PUC-RJ), Bacharel em
Direito e Licenciado em História (Ufba) e associado do IGHB
Carga horária – 40 horas
Público alvo – Livre
Data – 01 a 17 de março de 2023, das 18 às 20 horas
(plataforma zoom)
11 e 18 de março (aulas de campo)
Resumo:
O curso aborda as transformações ocorridas em
Salvador e cidades, vilas e freguesias do Recôncavo da Bahia na segunda metade
do século XIX, quando inovações técnicas surgidas com a Revolução Industrial
propiciaram um processo de urbanização e modernização; aborda, também, as
tensões e conflitos de uma sociedade rigidamente estratificada, bem como o
processo conservador da abolição da escravização, que criou novas hierarquias
sociorraciais, perpetuando desigualdades.
Metodologia de ensino:
Aulas expositivas e dialogadas, com projeção de
slides, interpretação e análise de documentos, textos, imagens e mapas
históricos, contanto, inclusive, com a participação de pesquisadores de
Salvador e de cidades históricas do Recôncavo da Bahia.
Recursos:
Zoom, com aulas na modalidade remota (e, para os
alunos que puderem, também algumas aulas presenciais de campo em Salvador e
Recôncavo);
Audiovisuais, slides, documentos históricos, mapas,
textos, gravuras.
Conteúdo programático:
REFERÊNCIAS
ALBA. Bahia de todos os fatos: cenas da vida republicana
(1889-1991). Salvador: 2019.
ADICHIE, Chimamandia. O perigo de uma história única.
Disponível em www.ted.com/talks.
AGAMBEN,
Giorgio. Profanações. São Paulo: Boitempo, 2015.
ALBUQUERQUE, Wlamyra; Castillo. Lisa Earl;
Sampaio, Gabriela dos Reis (org.). Barganhas e querelas da escravidão: tráfico,
alforria e liberdade (séc. XVIII e XIX). Salvador: EDUFBA, 2014.
ALCÂNTARA, Pedro. Diário da viagem ao
Norte do Brasil. Salvador: Livraria Progresso Editora, 1959.
ALMEIDA, Miguel Calmon. Ensaio sobre o
fabrico do açúcar. Salvador: FIEB, 2002.
ALVES, Isaías. Matas do Sertão de
Baixo. Rio de Janeiro: 1967.
ALVES, Kleberson da Silva. Escravistas
versus emancipacionistas na prosa romântica: as representações senhoriais no
romance A escrava Isaura. Salvador: UNEB, 2010.
AMARAL, Braz. A ação da Bahia na obra
da independência nacional. Salvador: Edufba, 2005.
AMORIM,
Clovis. Santo Amaro nação da cana. Santo Amaro: Prefeitura Municipal, 1971.
ANDRADE, Adriano Bittencourt. O outro
lado da baía: a gênese de uma rede urbana colonial. Salvador: EDUFBA, 2013.
ANDRADE, Maria José de Souza. A mãos de
obra escrava em Salvador, 1811-1860. São Paulo: Corrupio, 1988.
ANTONIL, André João. Cultura e Opulência
do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982.
AUGEL, Moema Parente. Visitantes
estrangeiros na Bahia oitocentista. São Paulo: Cultriz, 1980.
AZEVEDO, Célia Maria Marinho. Onda
negra, medo branco; o negro no imaginário das elites – século XIX. Rio de
Janeiro: Paz e terra, 1987.
AZEVEDO,
Esterzilda. Salvador: EDUFBA, 2021.
AZEVEDO, Esterzilda. Engenhos do
Recôncavo Baiano. Brasília: IPHAN, 2019
BANDEIRA, Júlio e outros. Debret e o
Brasil: obra completa, 1816-1831. Rio de Janeiro: Capivara, 2013.
BARRICKMAN, B. J. Um contraponto baiano:
açúcar, fumo, mandioca e escravidão no Recôncavo, 1780-1860. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
BARROS, Francisco Borges. Organizações
communaes, freguezias, leis reguladoras de limites municipais – volume II.
1929.
BARROS,
Judite Santana. Saubara dos cantos, contos e encantos. Salvador: Secretaria de Cultura
e Turismo, 2006.
BOMFIM,
Juarez Duarte. O Centro Histórico da Cidade do Salvador: sua introdução
sociourbana. Feira de Santana: UEFS Editora, 2010.
BRITO,
Jailton Lima. A abolição na Bahia: 1870-1888. Salvador: CEB, 2003.
BRITO,
Luciana da Cruz.
Temores da África: segurança, legislação e população africana na Bahia
oitocentista. Salvador: EDUFBA, 2016.
BRITO, Nelson. Muritiba – resgatando
sua história. Muritiba: JM Gráfica & Editora Ltda, 2012.
BROOKSHAW, David. Raça & cor na
literatura brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983.
CADENA, Nelson Varón. Festas populares
da Bahia: Fé e Folia. Salvador, 2015
CALDAS,
Geraldo Coni. Conceição do Almeida: minha terra, minha gente. Salvador:
Cingrafi, 1970.
CALDAS, Jozé Antonio. Notícia geral
desta Capitania da Bahia. Salvador: EDUFBA, 2017.
CALMON, Jorge. Santo Amaro, devoção de
José Silveira. Salvador: Academia de Letras da Bahia: 2004.
CAMPANHOLE, Adriano e outro. Constituições
do Brasil. São Paulo: Atlas, 1989.
CAROSO, Carlos e outros. Baía de Todos
os Santos: aspectos humanos. Salvador: Edufba, 2011.
CARVALHO,
Alfredo; TORRES, João Nepomuceno.
Anais da imprensa da Bahia. Salvador: IGHB, 2007.
CARVALHO, Maria
Rosário. Trajetórias e histórias insurgentes: os Kariri-Sapuyá da Pedra Branca,
Recôncavo Sul Baiano. Salvador: EDUFBA, 2022.
CASTRO, Yeda Pessoa. Falares africanos
na Bahia: um vocabulário Afro-Brasileiro. São Paulo: Topbooks, 2005.
CHALHOUB, Sidney. A força da escravidão:
ilegalidade e costume no Brasil oitocentista. São Paulo: Companhia das Letras,
2012.
COPQUE, Diego. Do Joanes ao Jacuipe:
uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais. Salvador: Cogito,
2021.
CORDEIRO,
Tiago. Revista Aventuras na História: Allan Kardec e o espiritismo. São Paulo:
Editora Abril, 2014.
COSTA, Edil Silva; Lopes, Norma da
Silva; Castro, Yêda Pessoa. Acolhendo as línguas africanas: segundo momento.
Salvador: Eduneb, 2010.
COSTA, Emília Viotti, A abolição. São
Paulo: Editora UNESP, 2010.
COSTA, Paulo Segundo. Campo Santo:
resumo histórico. Salvador: Contexto e Arte, 2007.
CUNHA, Manuela Carneiro. Negros,
estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África. São Paulo: Cia das
Letras, 2012.
CUNHA, Mário Pinto. São Francisco do
Conde: “a valorosa”. Salvador: Gráfica Central, 1976.
BAHIA, J.
Péricles Diniz. Ser baiano na medida do Recôncavo. Cruz das Almas: UFRB, 2019.
DÓREA, Luiz Eduardo. História de
Salvador nos nomes das suas ruas. Salvador: Edufba, 2006.
ESTEVAM, André. Direito Penal volume 1.
São Paulo: Editora Saraiva, 2016.
ESTRADA,
Osório Duque. A abolição. Brasília: Senado Federal: 2005.
FANON, Franz.
Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FARIAS, Eny Kleyde. Maria Felipa de
Oliveira: Heroína da independência da Bahia. Salvador: Editora quarteto, 2013.
FIAZ, Domingos. Acupe minha
terra. Feira de Santana: universidade
Estadual de Feira de Santana, 2004.
FILHO, Luiz Vianna. O negro na Bahia.
Salvador: EDUFBA, 2008.
FLEXOR, Maria Helena. Igrejas e
Conventos da Bahia. Brasília: IPHAN, 2010.
FLEXOR, Maria
Helena; SCHWEIZER, José. Península de
Itapagipe: patrimônio industrial e natural. Salvador: EDUFBA, 2011.
FRAGA,
Walter. Encruzilhadas da liberdade: histórias de escravos e libertos na Bahia
(1870-1910).
FREITAS,
Gildásio; PARANHOS, Emanuel. Livro da história de Lauro de Freitas: antiga
Freguesia de Santo Amaro do Ipitanga. Lauro de Freitas: Jornal e Gráfica, 2008.
FUNDAÇÃO Cultural do Estado da Bahia.
Legislação da Província da Bahia sobre o negro: 1835-1888, Salvador, 1996.
FUNDAÇÃO Gregório de Matos. Repertório de
fontes sobre a escravidão existentes no Arquivo Municipal de Salvador: As
Posturas (1631-1889). Salvador: 1988.
GALVES,
Cralotte; LOBO, Tânia. O português escrito por afro-brasileiros no
século XIX: as atas da Sociedade Protetora dos Desvalidos. Salvador: EDUFBA,
2019.
GAMA, Hugo;
NASCIMENTO, Jaime (Org.). A
urbanização de Salvador em três tempos: colônia, império e república. Salvador:
IGHB, 2011.
GARCEZ,
Angelina Nobre Rolim. Associação Comercial da Bahia – 175 anos – Trajetórias e
perspectivas. Salvador: ALBA, 2011.
GLEDHILL, Sabrina.
(Re)apresentando Manuel Querino 1851/1923: um pioneiro afro-brasileiro nos
tempos do racismo científico. Salvador: Saga, 2021.
GENNARI, Emílio. Em busca da liberdade:
traços das lutas escravas no Brasil. São Paulo: Editora Expressão Popular,
2011.
GILROY, Paul. Uma história para não se
levar adiante: a memória viva e o sublime escravo. In: Atlântico Negro:
modernidade e dupla consciência. São Paulo: Editora 34, 2001.
GRIMBERG, Keila. O fiador dos brasileiros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2002.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções:
Europa 1789-1848.
HORA, Antonio Apolinário. História
Comprida. Simões Filho: Secretaria de Cultura e Desportos, 2005.
IBGE. Enciclopédia Brasileira dos
Municípios: Volume XXI. Rio de Janeiro: 1958.
IGHB,
Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 59. Salvador: 1933.
IGHB. Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia nº 64. Salvador: 1938.
IGHB. Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia nº 65. Salvador: 1939.
IGHB. Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia nº 67. Salvador: 1941.
IGHB, Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia nº 68. Salvador:
1942.
IGHB. Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 69. Salvador: 1943.
IGHB. Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia nº 72. Salvador: 1945.
IGHB, Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia nº 74. Salvador: 1947.
IGHB, Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia nº 82. Salvador: 1958-60.
IGHB, Revista do Instituto Geográfico
e Histórico da Bahia. Regimento de 17 de dezembro de 1548. Salvador: 1998.
IGHB,
Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia nº 109. Salvador: 2014.
IGHB,
Revista do Instituto Geográfico da Bahia nº 116. Salvador: 2021.
INSTITUTO GENEALÓGICO DA BAHIA.
Revista n 23. Salvador: 2008.
IPAC – BA – Inventário de proteção do acervo cultural, monumentos
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesEste evento tem a comodidade e a praticidade de uma transmissão online com a melhor experiência garantida pela Sympla.
Selecione o evento desejado e toque no botão acessar transmissão *
Prepare-se! Para participar é necessário ter o Zoom instalado.
Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
O IGHB é uma das 15 instituições apoiadas pelo programa Ações Continuadas a Instituições Culturais, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) através do Fundo de Cultura da Bahia (FCBA).
Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.
Acessa a nossa Central de Ajuda Sympla ou Fale com o produtor.