O curso discute a produção e circulação da arte moderna brasileira desde o início da década de 1940 até 1970. Investigamos o contexto e a internacionalização da linguagem moderna brasileira figurativa e seu processo de abstração, o caminho construtivo no Brasil, as vanguardas neoconcretas, a Nova Objetividade, as experiências com o corpo, a crítica sócio-política na arte pós-1964, as proposições conceituais e figurativas da década seguinte que metabolizaram, criticamente ou não, o legado modernista.
Partimos das exposições Portinari do Brasil, 1940, e Brazil Builds, 1943, no MoMA em Nova York, e fechamos o programa com Do Corpo à Terra, Belo Horizonte, 1970, e Domingos da Criação, Rio de Janeiro, 1971. Estudamos estas e outras exposições icônicas da historiografia de arte moderna no Brasil para, por fim, refletirmos como a noção de vanguarda moderna brasileira reverbera, informa, constrói e é desconstruída na prática artística contemporânea.
Datas: 25 de julho, 01, 08 e 15 de agosto
Quintas-feiras
Horário: das 18h às 20h30
Duração: 4 encontros
Público: interessados em geral
Investimento: R$ 320,00
Curso online
Ao vivo, via plataforma de videoconferência
Aulas gravadas disponibilizadas apenas por tempo determinado
Contempla certificado no final
Programação
Aula 1
- Portinari do Brasil: Representação oficial e moderna de povo brasileiro
- Brazil Builds: A arquitetura intitulada brasileira
- A exposição Modern Brazilian Painters: Internacionalização da arte brasileira pitoresca
Aula 2
- Informalismo e o abstracionismo geométrico no Brasil
- O design moderno
- Os museus de Arte Moderna e a Bienal de São Paulo: símbolos civilizatórios do Sudeste
Aula 3
- A vanguarda Neoconcreta e a teoria do Não Objeto: tempo e ato em obra
- Figurações e desfigurações do Brasil em tempos de ditadura
- Nova Objetividade Brasileira, Opinião 65, CPC da UNE, Cinema Novo, a Tropicália e outras artes políticas
Aula 4
- O ato como protesto e arte: Do Corpo à Terra e Domingos da Criação
- Anos 1970: Metabolização do moderno em Cildo Meireles, Paulo Bruscky, Waltércio Caldas, Ana Maria Maiolino, Anna Bella Geiger, Barrio, Abdias Nascimento, Wanda Pimentel, Mary Vieira e outros.
- Caminhos abertos para práticas contemporâneas na arte brasileira.
Sobre a professora:
Daniela Labra é curadora de artes visuais, professora e crítica de arte. Graduou-se em Teoria do Teatro pela Uni-Rio. Doutora em História e Crítica da Arte pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro com a tese: Legitimação internacional da Arte Brasileira, análise de um percurso: 1940-2010, vencedora do Prêmio Gilberto Velho de teses, 2015.
Atua nos temas: arte brasileira, processos históricos e estéticos latino americanos, performance, arte e política. Professora em diversas instituições e faculdades de arte desde 2007. Fundadora da plataforma Zait de estudos de arte contemporânea on-line em 2020. Curadorias recentes: Lygia Clark & Franz Ehrard Walther: Action as Sculpture, FEW Villa, Fulda, Alemanha, 2024; Ana Mendieta, SESC Pompeia, São Paulo, 2023; museo de la democracia, nGbK, Berlin, 2021; Frestas Trienal 2017: Entre Pós-Verdades e Acontecimentos, SESC Sorocaba, São Paulo. Vive e trabalha entre Rio de Janeiro e Berlin, Alemanha.
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