As bibliotecas comunitárias surgem em contextos em que a sociedade civil demanda acesso à leitura e à literatura e se organiza para que alternativas sejam criadas. Nos últimos anos, temos relatos de excelentes iniciativas de transformação da realidade de muitas pessoas e comunidades por meio da atuação desses equipamentos. No âmbito das comemorações do Ano Ibero-Americano das Bibliotecas, o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais recebe a bibliotecária Camila Schoffen Tressino e a artista e mediadora Talita Rocha, ambas da Rede de Bibliotecas Comunitárias Sou de Minas, Uai para discutir o tema. A palestra intitulada “Bibliotecas comunitárias: autonomia e diversidade”, abordará o impacto que as bibliotecas comunitárias causam nas comunidades em que estão inseridas.
O evento acontecerá dia 8 de setembro, quarta-feira, às 14h, gratuitamente, via plataforma Sympla Streaming (Zoom). Inscrições até meio-dia do dia 8/09. As vagas são limitadas.
Camila Schoffen Tressino é bibliotecária, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), especialista em Educação e Psicanálise (FAPA) e em Literatura Infantil e Juvenil (UCS). Já atuou em bibliotecas públicas e escolares e, desde 2013 , atua em bibliotecas comunitárias. De 2014 a 2018 atuou junto à Rede Beabah! - Rede de Bibliotecas Comunitárias do RS desenvolvendo projetos de incentivo à leitura e assessoria técnica para as bibliotecas comunitárias integrantes. Em 2016 representou o Brasil e as bibliotecas comunitárias na 1ª Pasantía Internacional de Iberbibliotecas com o tema Bibliolabs: territórios em código aberto e colaborativo realizado em Medellín, Colômbia. Em 2017 foi premiada pelo Conselho Regional de Biblioteconomia da 10ª Região (CRB10) como profissional destaque. Atualmente é bibliotecária responsável pelas bibliotecas comunitárias da Rede de Bibliotecas Comunitárias Sou de Minas, Uai (Belo Horizonte, Sabará, Santa Luzia e Betim/MG).
Talita Rocha é artista visual, mediadora e ilustradora, graduada em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), trabalhou com arte-educação em instituições culturais e museus dentre eles, o MAC-USP, Bienal de Artes de São Paulo e Museu da Cidade de São Paulo, áreas que também foram fundamentais para sua formação artística. Além de trabalhar nas bibliotecas Florestan Fernandes da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências humanas da USP e com o acervo digital da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Atualmente trabalha na biblioteca comunitária Padre Olavo que integra a rede Sou de Minas, Uai!