22 ago - 2022 • 14:00 > 02 set - 2022 • 17:30
Programa de Formação em Artes
Cênicas
Experimentos Cênicos (120 h/aula
cada)
Total de 120h/a: 80h/a Professor
(teoria e prática) + 40h/a Montagem e Desmontagem Espetáculo + Audição e Análise de
Espetáculo + Orientação Pedagógica + Produção de Textos para Livro Projeto.
Experimento Cênico: FIGURINO. TRAJES DE CENA
Professores: RICARDO BESSA (UNIFOR) E RODRIGO FROTA (URCA/ UFBA)
Dias - 22, 23, 24, 25 26 e 29, 30, 31 de agosto e 1, 2 de setembro de 2022
Horário - De 14:00 às 17: 30 e de
18:30 às 22 :00
Formato – ONLINE
https://meet.google.com/quu-ngyy-oap
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O que é figurino? Trajes de cena. Tipos de Figurinos;
Quem é o figurinista? Diferenças entre os profissionais: Estilista e o
Figurinista; A indumentária cênica em ação no conjunto de uma obra; Elementos
de pesquisa para criação de um figurino; Decupagem e leitura técnica de uma
obra a ser representada; Elaboração e apresentação de um projeto de figurino;
Produção de moda, para figurino; Pesquisa de tecidos e aviamentos; Modelagem de
trajes Pré-produção e pós-produção; Rotina do figurinista na encenação
artística; Vivência e envelhecimento de figurino e adequação da indumentária a
cena; Reciclagem de Figurinos; Prototipagem de figurinos; Projeto de figurinos;
Conservação de figurinos.
EMENTA - Figurino como elemento
de significação cênica; Composição de figurino para teatro, cinema, televisão e
outros meios de manifestações artísticas; Tipos de construção de personagem
para teatro, cinema e televisão. Adereços. Reciclagem.
OBJETIVO - Gerar discussão acerca
do aspecto filosófico e psicológico do vestir, trabalhar o corpo como suporte
de intervenções espaciais e entendimento cênico de uma obra encenada de forma a
orientar o pensamento acerca da roupa como personagem, seja no teatro, tv,
cinema ou mesmo no cotidiano.
METODOLOGIA - Explanação dos
tópicos a serem estudados; análise de obras em diferentes meios de expressão
artística, os quais se utilizam do figurino como elemento interativo entre a
mensagem estabelecida pela obra e seu entendimento perante ao público;
discussão sobre os aspectos analisados em diferentes imagens e referências, referente
ao ser e vestir; elaboração de projetos de figurino e orientação individual ou
em grupo.
Ricardo
Bessa é designer de figurinos, diretor e dramaturgo. Doutorando em Teatro
pela Universidade de São Paulo (USP), pesquisando sobre trajes de quadrilhas. É
mestre em Moda, Cultura e Arte (Centro Universitário SENAC-SP 2010),
especialista em Escrita literária (Centro Universitário Farias Brito-2019).
Graduou-se em Estilismo e Moda em 1999 pela Universidade Federal do Ceará. Sua
formação inclui ainda estágio em métodos de prêt-a-porter
e alta costura em Lyon, na França, curso Direção Teatral e Dramaturgia no
Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, e curso Figurinos do Século XIX na
Universidade de Bournemouth, na Inglaterra. Foi coordenador de teatro da
Universidade de Fortaleza e professor em diversas instituições de ensino.
Atualmente é professor do curso de Design de Moda da Universidade de Fortaleza
e do Centro Universitário Ateneu.Como
diretor teatral Ricardo Bessa tem no currículo os espetáculos “As Anjas”
(1997), “O caso de Catarina” (1999), “Bastidores” (2000), “Os Olhos de Bette
Davis” (2007), “Cheia de Garbo” (2014) e “O velório de mamãe” (2017). Assinou
figurinos de diversas montagens teatrais como ‘“Bela adormecida-queridos
monstrinhos”, “Aprendiz de feiticeiro”, “As Anjas”, “Rosa Escarlate”, “O caso
de Catarina”, “Bastidores”, “Os Olhos de Bette Davis”, e do filme “O sonho de
Inacim”. Fundou a Cia das Artes Cínicas e a Cia Ribalta de Teatro.
Rodrigo
Frota é formado no curso de Artes Cênicas – Bacharelado em interpretação
teatral pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, Mestre
em cenografia com a dissertação “A cenografia de Policarpo Quaresma: um
processo criativo de construção compartilhada”, pelo PPGAC da UFBA, e doutorando
em Artes Cênicas, defendendo tese em agosto vindouro. A sua pesquisa aponta para
um soerguimento conceitual do objeto cênico, reavaliando o seu “papel de
coadjuvante”, com a intenção de instaurar novos debates no âmbito do teatro,
sobretudo para os conteúdos acerca dos elementos visuais compósitos da cena. Atualmente é professor efetivo da Universidade Estadual do Cariri
(URCA). Finalizou o curso “Princípios Básicos de Teatro” com duração de um ano
ministrada por João Andrade Joca em 1998 e as oficinas; “Teatro Brasileiro” com
B. de Paiva em 1998, “Clown I e II” com Cláudio Ivo em 1999, “Teatro de Rua”
com Amir Haddad. No Ceará, foi
co-fundador do Grupo Palmas produções artísticas, com a diretora Francinice Campos,
trabalhando como ator em espetáculos como “Fala Baixo Se Não Eu Grito” (1999),
“Bodas de Sangue” (2001), “Mulheres de Lorca” (2000) e “A Estrela Dalva”
(2002). Também trabalhou como ator na Bahia em diversas peças. Tem trabalhos de
ator também no audiovisual nos dois estados. Como cenógrafo tem muitos
trabalhos realizados. Foi agraciado pelo Prêmio Braskem de Teatro 2009 na
categoria revelação pelos cenários de “Salomé”, “Atire a primeira pedra”,
“Policarpo Quaresma” e “Álbum de família”. Em 2014 ganhou o prêmio de Melhor
cenografia no Festival Nacional de Ipitanga, com o espetáculo “Solo Almodóvar”.
Em 2015, recebe o prêmio Destaque do Ano de Melhor Cenografia no XXIX Troféu
Carlos Câmara por “Cheia de Garbo”, direção de Ricardo Bessa. Em 2016, recebe
novamente o prêmio Destaque do Ano de Melhor Cenografia no XXIX Troféu Carlos
Câmara pelo cenário do musical “Av. Q”, direção de André Gress. Em 2017 ganhou
o prêmio Encena Ceará de Melhor Cenografia do espetáculo “A hora da estrela, o
musical”, em 2018 pela cenografia de “Iandé Tekoha”, na mesma premiação. No
mesmo ano ganhou prêmio de direção de arte pelo filme “Menino e o louco” no Festival
Palmacine. Em 2019 o longa “Pacarrete” ganhou 8 prêmios (kikitos) no Festival
de Cinema de Gramado.
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TEATRO DA BOCA RICA
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