03 mar - 2024 • 16:00 > 03 mar - 2024 • 19:00
03 mar - 2024 • 16:00 > 03 mar - 2024 • 19:00
Somos todas FILHAS da mãe. Algumas terão a coragem de se tornarem mais que filhas, também mães. Outras terão um medo medonho de se tornarem mães de meninas. Muitas vão fugir da ideia de virarem mães, mas todas sem exceção terão por toda vida que lidar com o fato de serem filhas de suas mães. Herstory e biografias femininas se costuram nesse momento.
Todas passamos pelo ventre do feminino divino e selvagem para nascer neste lado de cá do grande mistério. Ocorre que com a domesticação - processo de socialização pelo qual todas nós passamos- fomos sistematicamente acachapadas. Nosso "Eu verdadeiro" teve que morrer ou se adaptar aos cuidadores - até que hoje, em idade adulta- esquecemos quem éramos em essência.
Esse esquecimento e esse caber no qual nos colocamos favorece enormemente o patriarcado que segue usando de toda nossa pequenez imposta para perpetuar injustiças. Nesse caminho, perdemos o lastro de nossas coragens, nossos valores, nossa arte, nossa força vital vai se apagando...
Cumprimos lindamente o papel que nos foi reservado socialmente. Estudamos, fomos dóceis ou ferozes, submissas ou rebeldes até que chegamos na maturidade parindo novas ideias e projetos, parindo meninos e meninas...e aí é que a sombra maior reaparece.
Parir uma menina é uma grande oportunidade para olhar para esse ferida. Desde a gestação muitas mulheres passam a questionar suas relações com suas mães, observar padrões, repetir ciclos ou querer quebrá-los para sempre...e o sempre acaba voltando como uma grande onda. E a gente se frustra, pois parece enfrentar uma crise eterna.
Identificar e depois nomear a ferida primária ajuda a mulher a recuperar a vivacidade - reacende seu fogo criativo e liberta sua culpa, pois liberta seus pactos.
Vamos nos encontrar para trazer a baila temas relacionados à ferida primária e quebra do feminino que nos fez chegar na idade adulta enfrentando questões profundas lá da infância - com costuras em biografias de nossas ancestrais- mães e avós - que foram nossos modelos de "até onde e de que forma uma mulher seria capaz de viver e amar neste planeta."
Te espero para esse amoroso encarar de nossas sombras e luzes. Vamos abrir caminho para auto-maternagem e amadurecer sem projetar nas nossas meninas nossas dores.
Farol é um encontro-aula de 3h com abordagem filosófica e histórica.
Com a ajudar de grandes mestres e mestras- Jung, Alice Miller, Clarissa Pinkola Estes, mitologia e sabedoria ancestral - tudo misturado no caldeirão do afeto, faremos uma noite memorável com nossas historias medicinais.
Te espero com todo amor no domingo, dia 2 de março, 16h do fuso de Brasilia pelo zoom.
Ps.: evento fica gravado!
Eliana Rigol
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Eliana Rigol
Eliana Rigol criadora do Maternity Livre, autora de Moscas no Labirinto, inquieta e viajante por estado de alma. Eliana se pôs a andar e se desconstruir desde os 16 anos quando saiu do interior e mudou pra capital do RS, estudou direito. Antes de seguir o destino traçado por outros, caiu em Sao Paulo e alterou sua rota. Advogada corporativa, fez curso de roteiro de cinema, documentario, fotografia e direção, morou no Canada por 8 anos e agora vive em Lisboa. Criou a Jornada para ouvir mulheres.
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