26 abr - 2023 • 18:30 > 26 abr - 2023 • 21:00
26 abr - 2023 • 18:30 > 26 abr - 2023 • 21:00
Título: ‘Não aceito mais as coisas que não posso mudar, estou mudando as coisas que não posso aceitar.’ Angela Davis
Objetivos: No que consiste esse diálogo? Expandir pontos do maravilhoso texto manifesto do IPPERG para uma compreensão prática de qual clínica desejamos nos implicar. Já no título, frase de uma ativista preta e comunista, já podemos lançar nosso olhar para a compreensão de uma clínica plural, que combate as opressões, coimplicada socialmente e de caráter não adaptativo; uma clínica que almeja a transformação pessoal, política e estrutural, na qual sua base ético-política está na produção de subjetividades insubmissas, insurrecionárias, não dóceis. O que iremos nos propor a analisar? Como construir uma escuta efetiva e que não reproduza silenciamentos e inaudibilidades em múltiplas questões, uma escuta íntegra e que colabore para a transformação íntima e política dos problemas apresentados. Uma das questões levantadas será a de como o capitalismo se apropria de alguns discursos, principalmente os de viés identitário e de representatividade para alçar melhores condições de vida para uma parcela ínfima, deixando sujeitos do mesmo grupo social destes últimos favorecidos ainda marginalizados, superexplorados, com fome e morrendo, em muitos casos; por isso a necessidade de uma mudança estrutural, sistêmica – falaremos um pouco da China e como esta sociedade socialista erradicou a extrema pobreza e tirou 850 milhões de pessoas do mapa da fome.
justificativa: Porque trabalhar com esse tipo de clínica atualmente? É necessário que a escuta analítica esteja cada vez mais alinhada a uma perspectiva não enrijecida em padrões de distanciamento e apreensão teóricas. Urge uma voz tanto do analista como do analisando que leve em consideração questões de raça, gênero, classe, sexualidade e interseccionalidade e como os dilemas recorrentes das diferentes subjetividades possam ter acolhimento e potência de promoção de mudanças em muitas esferas. Trazemos aqui, contrapondo processos institucionais, a ideia do confidente, do interlocutor, mais do que a do profissional e(m) seu divã. As análises do inconsciente serão de suma importância para essa clínica que, como nos provoca Deleuze e Guattari, ‘buscamos inconscientes que protestam e precisamos de aliados’.
Público-Alvo: Pessoas que trabalham com a escuta
Data: 26 de abril de 2023
Horário: 18h30min
Necessidades técnicas: notebook, acesso à internet, sistema de som e câmera aberta de forma obrigatória.
Ministrante:
Onira Dan Dará Yuri Tripodi é artista e pesquisadora. Soma em suas produções interferências urbanas, situações, teatro experimental, videoarte etc. Dentre seus experimentos, podemos citar 'Bikini Quadradão' (2014), 'Ul-traje para Ocasiões Fúnebres' (2014), 'Sintáxi Pra Paripe' (2014), 'P&B - Experimento sob cano e papel' (2014), 'Guerra de Espadas' (2015), 'Poroso' (2016), 'Sociedade 100 Escolas' (2017), 'Se Jesus Cristo morresse nos dias de hoje com Ética, em toda Coroa ao invés de espinhos, passaria uma corrente elétrica' (2018), 'À Força que vem da Raiz' (2020), 'AVANÇO DESMASCARA(N)DO' (2021), 'Softway of Destruction' (2017). Autora do livro 'O Corpo da Loucura na contemporaneidade: um Manifesto autoetnográfico'. Ativista e Militante em favor dos Neurodireitos e no Combate à PSICOFOBIA.
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Pós-Graduação em Psicanálise e Relações de Gênero
A Pós-Graduação em Psicanálise e Relações de gênero (@pospsicanaliseegenero) é um projeto que visa a complementar a formação de psicólogos implicados com as demandas de seu tempo. Um curso que tem por propósito pensar a teoria psicanalítica como plano de fundo ético e a clínica contemporânea, principalmente em relação as questões de gênero, como interrogantes das psicanálises.
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