Depois de cinco turmas do E agora?, montamos a versão workshop (um E agorinha?) para atender às mulheres que nos pediam uma opção mais acessível de encontro. Essa é também uma oportunidade para as alunas que nos escrevem no desejo de comprar as aulas gravadas para refrescar a memória. A gente nunca gravou para assegurar o espaço íntimo de trocas, lembra? Pois pronto, quem não conseguiu garantir vagas nos percursos longos (são 10 alunas no máximo e acaba tão rapidinho, eu sei), quem não conseguiu abrir cinco noites na agenda, ou quem não está ainda pronta para conversar, abrir suas histórias, pode agora ir chegando aos pouquinhos. O conteúdo é o mesmo, vem um tantinho mais condensado, mas está todo aqui. Como vamos encontrar somente uma noite, não faremos as rodas de conversa, mas ficamos em contato no grupo do whatsapp como acontece toda vez. Bora?

Pra começar, quem vai colar os tais caquinhos?

Viver o fim de um vínculo é como  atravessar um luto.  Seja ele um casamento, um namoro ou uma historinha que não evoluiu. Dói, leva tempo. Não é pouca coisa. Mas não se chama travessia à toa.  Travessia: ato ou efeito de atravessar uma região, um continente, um mar etc.; vento forte e contrário à navegação; distância entre dois pontos. Percebe? Dois pontos. Há um hoje e um amanhã. Tem amanhã, prometo. Mas há também o vento contra (o medo, a raiva, a vergonha). É preciso lidar com eles.

E a pergunta que te fiz ali no comecinho?

Então… Não tem mágica, não tem quem possa fazer por você. A boa notícia é que não precisa fazer sozinha. Em rede a gente se fortalece, encontra força para colar os caquinhos, se escuta e se percebe pertencente. 

E aí? Essa é a proposta do E agora? (e do E agorinha? também), montar rede. E no paralelo te contar sobre as fases do luto, as origens sociais e históricas do casamento, do amor romântico, as fantasias de completude, os recomeços (essa é de longe a melhor parte) e no que a psicanálise pode nos ajudar com isso. 

Quando?

Na quarta-feira, 3 de maio, das 19h às 21h. E no Whatsapp, no grupinho que montamos na segunda pré-aula, pra gente já começar a troca. Eu puxo a conversa e vocês seguem. 

Quem vem?

A ideia aqui é te ajudar a desenganchar. Um aceno para aquele amanhã, sabe assim? É prerrogativa do grupo que ele seja fechado e que a aula seja ao vivo, sem gravação, nem nenhum tipo de divulgação em rede social (todo mundo com a imagem preservadinha). Vem quem tá achando difícil atravessar, quem começa a enxergar a proximidade de um fim e quer se sentir mais forte para quando ele chegar, vem quem já atravessou e quer se celebrar.

Todo mundo pergunta

O link para a primeira aula chega no e-mail na segunda anterior. No mesmo dia, você entra no grupo de Whatsapp (quem preferir não entrar no grupo é só avisar - aqui é tudo manualzinho, sabe? A gente não acredita em automático e segue com gosto o "combinado não sai caro"). Quero ficar com a câmera desligada, e não me apresentar, pode? Ué, claro que pode. Ah, não, quero ver minha carinha lá e fazer perguntas. Pode também. Quero contar meu caso e pedir opinião. Ih, nesse dia, não vai dar. É um workshop, a aula é curtinha. Nas turmas do E agora? grandão - teremos uma no segundo semestre - dá tempo de colocar as histórias na roda. Se tiver qualquer outra pergunta, não precisa ficar tímida, manda e-mail no [email protected]