SOBRE:

Pensando as articulações entre estereótipos raciais, lutas sociais por representatividade e produções audiovisuais em streamings, no lab representatividade é pouco vamos refletir sobre o que produções como o desenho infantil patrulha canina e comédias românticas supostamente “diversas” têm em comum.

Analisaremos qual é a relação entre discursos de gênero aparentemente progressistas (e aqui uma confusão conceitual entre progressista e neoliberal também interessa ao debate) e os usos de uma cartilha colonial cujos estereótipos raciais ainda fundamentam imaginários, refletindo-se num ordenamento social com muito pouca mobilidade.

O amor tem raça? Desenho infantil de animação é livre de racismo por ter personagens racializadas? De que forma construções raciais elaboradas em obras audiovisuais que se apresentam como diversão, e não como pedagogias socioafetivas, impactam em nossa formação subjetiva e afetiva? Como influenciam a percepção infantil, a autoimagem de crianças?

O que pode o imaginário? E o que não pode? É possível produzir narrativas críticas à colonialidade sem perder o humor, a diversão, a sutileza, o encantamento? Existe texto, filme, conteúdo não-político? Todo conteúdo político é panfletário?

O Lab representatividade é pouco concentrará as reflexões acima no primeiro dia de atividades, e no segundo, nos dedicaremos a imaginar coletivamente, a partir das narrativas trazidas por proponente y participantes, histórias e desfechos outros para as personagens que estudaremos – quem sabe assim ousamos sonhar junto outras histórias e outros desfechos para nós mesmes?

IDEALIZAÇÃO E FACILITAÇÃO

tatiana nascimento, não-binária, brasiliense, mãe da Irê. cantora, compositora, escritora, tradutora, editora na padê (que não é cocaína) editorial – cartonera preta lgbtqia+. sua pesquisa sonoro-poética mergulha sentido, melodia, silêncio y ruído em looping, numa reengenharia de sonhos, pensaventos, afeto, negritudes, cerrado & mar. 17 livros publicados. finalista do jabuti (2022). vencedora do prêmio pallas (2024). idealizadora do primeiro Slam das Minas e da primeira formação sobre privilégio branco no Brasil.

INFORMAÇÕES:

Data e horário: 14/06 + 15/06 das 10h às 12h

Valores conscientes, você paga o quanto pode no momento!

Opção 01 - Mínimo: R$50

Opção 02 - Intermediario: R$75

Opção 03 - Ideal: R$100

BOLSA INTEGRAL/PARCIAL: se você quer fazer este curso mas não dispõe de recursos financeiros no momento, mande a sua solicitação de bolsa através do seguinte formulário: https://forms.gle/4S8z62sTcsdr9tRV9

Curso online e ao vivo, via plataforma Zoom

Todas as aulas são gravadas e disponibilizadas para quem estiver inscrite (vídeo disponível no drive por um mês após a realização do curso)

Emissão de certificado de participação para quem assistir às aulas ao vivo.

Classificação indicativa: 18 anos