18 jun - 2022 • 20:00 > 19 jun - 2022 • 21:30
SINOPSE: Reunidos para realizar um trabalho sobre a cultura brasileira, um grupo de universitários da UnB é conduzido à uma experiência surrealista dentro de um simulador de realidade que os leva de volta aos anos 80. Mas o que parecia apenas uma experiência peculiar dentro de um aparato tecnológico vai tomando proporções perigosas devido as diferenças culturais, sociais, éticas e políticas entre o passado e o presente. E você, o que faria se pudesse voltar no tempo?
QUANDO? 18 e 19 de Junho
QUE HORAS? Sempre às 20:00 hs
ONDE? VIA PLATAFORMA ZOOM
SOBRE O ESPETÁCULO:
*RELEASE
TERROR NA UNB
Grupo de jovens da Universidade de Brasília desaparece após uma experiência peculiar na internet
“Após ter acesso ao grotesco material encontrado em gravações de reuniões virtuais nos dispositivos pessoais das vítimas a polícia está em processo de análise das imagens. Segundo fontes, as pistas encontradas até então apontam para uma organização secreta internacional com propósito aterrorizante”. Agora respire, caro leitor. O que você leu até aqui é apenas parte da sinopse de “RESET”, novo trabalho virtual cênico brasiliense que estreia no próximo sábado (18), às 20h, com transmissão em tempo real pelo ZOOM.
A obra é apresentada como um documentário ficcional. Uma definição instigante por abrir questionamentos amplos. Afinal, trata-se de um documentário com elementos ficcionais, ou de uma ficção com traços documentais? A manchete acima é real ou inventada? Ficção ou fato consumado? E caso seja inventada, encontra alicerce na realidade? Quais os limites entre o objetivo e o subjetivo? E, por fim, o mais importante: onde todas estas zonas se misturam dentro do trabalho artístico?
É com essa rede complexa que, em sua segunda experiência como diretor, Du Oliveira abre múltiplos questionamentos, dentro do universo híbrido das artes cênicas, além de brincar com elementos que vão desde o registro virtual dos atores em tom realista até a abstração total da lógica naturalista, conduzindo seus personagens por caminhos que tornam o tempo e o formato obsoletos. O cenário virtual abrange o que há de mais novo no que tange à comunicação virtual e aplicativos de reuniões remotas, mas também se apropria de imagens anacrônicas de arquivo da TV dos anos oitenta e seus deliciosos, e politicamente incorretos, comerciais televisivos.
Quando aceita o convite para “jogar” RESET, o espectador parece assistir algum tipo de teatro filmado, ou apenas participar de mais uma reunião nas quais esteve ao longo do período de isolamento. No entanto, graças ao prólogo, que sem muita parcimônia anuncia a experiência como um doc, logo o público começa a procurar por pistas escondidas na dramaturgia escrita e virtual para montar o quebra-cabeça retrô-futurista que se assiste na tela.
Fruto de um trabalho colaborativo feito quase que totalmente de maneira remota, Du Oliveira uniu diferentes gerações do teatro local e construiu sua narrativa a partir de jogos, proposições e improvisações dos atores que respondiam, em alguma medida, de maneira pessoal à estas provocações. A partir de então, Du que também assina o roteiro foi encontrando as personas e suas jornadas individuais, sem, no entanto, abandonar a provocação inicial do argumento que pretendia, de alguma maneira não obvia ou fantasiosa demais, proporcionar uma viagem no tempo. “O trabalho partiu de um lugar que queria dialogar com o passado e encontrar as pontes que existem ou não com o presente”, esclarece o diretor.
O resultado que o público poderá conferir de maneira remota no próximo sábado e domingo é distante do que se imaginou no início. Ao longo do processo de construção toda a equipe fez e refez caminhos e redescobriu a própria obra que, de forma colaborativa, impôs sua própria identidade. “Eu entendo que RESET não é uma coisa só. O que ele é depende da forma que você assiste. Da sequência que se escolhe para entregar ao espectador. Cada artista que esteve no projeto tem uma visão pessoal do trabalho e entregou algo seu para ele. Essa versão que será vista agora é uma das possibilidades ficcionais para este documentário falso, mas que reflete a realidade de uma maneira muito clara e direta”, provoca Du, que também considera o trabalho uma crítica ao momento político do país. Segundo ele negar o teor político de RESET seria como se descolar do presente, sem refletir sobre os caminhos que nos conduziram até aqui e sem reformular as expectativas sobre onde podemos estar em alguns anos.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS
IMPORTANTE: A obra pode despertar gatilhos relacionados a ideações suicidas.
FICHA TÉCNICA:
DIREÇÃO E ROTEIRO: DU OLIVEIRA
ASSISTENTE DE DIREÇÃO E DRAMATURGIA VIRTUAL: LEONARDO RODRIGUES
MONTAGEM E FINALIZAÇÃO: VICTOR SANTOS
ELENCO: BRUNO ESTRELA, DIADORIM SILVA, PAULO SOUSA, VICTOR SANTOS e VIOLETA ANDRADE
PRODUÇÃO E DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA: RAFAEL DE PAULA
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: SILVIA MELLO
STILL: KLAUS ANTÔNIO MIRANDA
FIGURINO: DIADORIM SILVA
MAQUIAGEM: VIOLETA ANDRADE
COREOGRAFIA: PAULO SOUSA
VOZES OFF: ÉRRI TAEK E HELEN DIEB
TRILHA: LOST TAPES OF 88
CONTRIBUIÇÃO MONTAGEM: BRUNO ESTRELA
REALIZAÇÃO: TARJA PRETA COLETIVO61 e BORALAB
ASSESSORIA DE IMPRENSA: CASA DE FERREIRO
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Tarja Preta Coletivo61
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