28 abr - 2025 • 19:00 > 29 abr - 2025 • 22:00
28 abr - 2025 • 19:00 > 29 abr - 2025 • 22:00
R$ 100,00 (+ R$ 10,00 taxa)
em até 12x R$ 11,38
Contribuições até 28/04/2025
R$ 80,00 (+ R$ 8,00 taxa)
em até 12x R$ 9,10
Contribuições até 28/04/2025
R$ 60,00 (+ R$ 6,00 taxa)
em até 12x R$ 6,83
Contribuições até 28/04/2025
SOBRE:
Em Toda a luz que não podemos ver (minissérie disponível na plataforma de streaming Netflix, baseada em livro homônimo, cuja autoria é de Anthony Doeer), testemunhamos os horrores da guerra entre 1940-1944 através do lirismo de Marie-Laure Leblanc, uma garota cega que vivia em Paris, perto do Museu de História Natural. Lá, seu pai era o chaveiro responsável por milhares de fechaduras.
Quando Paris é ocupada por nazistas, pai e filha fogem para a cidade de Saint-Malo e levam consigo uma valiosa pedra preciosa. Neste mesmo período, em uma região de minas na Alemanha, o jovem Werner cresce em um orfanato com a irmã mais nova Jutta, quando encontra um rádio. Ao se tornar especialista no aparelho, o rapaz é enviado para uma escola nazista e, logo depois, se torna soldado convocado em uma missão: descobrir a fonte das transmissões de rádio responsáveis por passar informações de filosofia política, literatura e outros saberes proibidos em contexto hitlerista.
Tal fato impõe certos custos ao trabalho de Werner, já que ele se encantou com as transmissões emitidas por um professor que, mais tarde, descobrimos se tratar de Etienne, tio de Marie. Quando é enviado para Saint-Malo, o caminho de Werner se cruza com o de Marie-Laure, agora também órfã, e realizadora das transmissões radiofônicas e, portanto, na mira da Gestapo (polícia “secreta” oficial da Alemanha nazista, cujo objetivo era monitorar e perseguir quem fosse considerado potencialmente suspeito/perigoso e ameaçasse a consumação dos ideais hitleristas).
A partir desta inspiração e da assertiva de Estela Lapponi ao convocar nossos ancestrais não genéticos defiças, pretendemos construir um percurso genealógico (de inspiração foucaultiana) acerca do campo das deficiências, do capacitismo epistêmico e das imagens de controle (termo forjado pela socióloga Patrícia Hill Collins) que se impuseram a corpes com deficiências ao longo dos séculos e ainda persistem no nosso contemporâneo.
Ademais, nos aproximaremos também dos conceitos de fabulação crítica (HARTMAN, 2020) e ficção especulativa (HARAWAY, 2023), problematizando nossos lugares em um mundo que nos aponta como um perigo, "monstros " que conduziriam a humanidade a uma degenerescência completa da espécie, um mundo que, por assim dizer, é também nosso trauma (MOMBAÇA, 2021).
primeiro encontro: percurso genealógico (de inspiração foucaultiana) acerca do campo das deficiências, do capacitismo epistêmico e das imagens de controle (termo forjado pela socióloga Patrícia Hill Collins) que se impuseram a corpes com deficiências ao longo dos séculos e ainda persistem no nosso contemporâneo.
segundo encontro: a partir da proposta de Jota Mombaça em imaginar outras possibilidades de mundos, pretendemos construir esboços possíveis, roteiros-outros de futuridades aleijadas, marcações díspares que desobedeçam a cronormatividade (Halberstam, 2020), de modo que os traços de abjeção que nos foram impostos (Kristeva, 1982) sejam convertidos em uma escuta de si intersescional, híbrida (Ayouch, 2019).
IDEALIZAÇÃO E FACILITAÇÃO:
Psicólogue clinique, ator-performer e escritor (e), bicha não binárie, pessoa com deficiência. Graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba (2011), mestrado em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2015) e pós-graduande em Psicanálise e Relações de Gênero: Ética, Clínica e Política pelo Instituto de Pesquisa em Psicanálise e Relações de Gênero. Compõe o Coletivo Não Binárie da Paraíba e o Corpo Clínico do Projeto Aquendando Afetos: Saúde Mental para Pessoas Trans. Presta assessoria em escrita acadêmica e literária e publicou o livro de contos Máquina de Escrever (2018) pela Editora Kazuá.
INFORMAÇÕES:
Datas: 28/04 + 29/04, das 19h às 22h
Valores conscientes, você paga o quanto pode no momento!
Opção 01 - Mínimo: R$60
Opção 02 - Intermediario: R$80
Opção 03 - Ideal: R$100
BOLSA INTEGRAL/PARCIAL: se você quer fazer este curso mas não dispõe de recursos financeiros no momento, mande a sua solicitação de bolsa através do seguinte formulário: https://forms.gle/4S8z62sTcsdr9tRV9
Curso online e ao vivo, via plataforma Zoom
Todas as aulas são gravadas e disponibilizadas para quem estiver inscrite (vídeo disponível no drive por um mês após a realização do curso)
Emissão de certificado de participação para quem assistir às aulas ao vivo.
Classificação indicativa: 18 anos
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
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BRAVA
Um espaço de construção de comunidades a partir do compartilhamento de conhecimentos e à produção de saberes contra-hegemônicos. Os caminhos desenhados pela Brava passam por cursos, oficinas, aulões, rodas de conversa e outras iniciativas educacionais, centradas em discussões sobre raça, classe, sexualidade, gênero, colonialidade e pela formação de um pensamento crítico no geral, idealizadas e facilitadas por sujeites que moldam suas vozes a partir do enfrentamento à esses sistemas.
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