O Sambatório abriu suas portas em 1998, no bairro do Prado, em Belo Horizonte, e rapidamente se consolidou como um ponto de encontro onde a arte pulsava de maneira única na cidade. Era um caldeirão de psicodelia musical, a essência da brasilidade e a evolução da liberdade. Samba, influências dos Novos Baianos, malabares, pandeiro, coco — tudo se misturava em uma sinfonia de cores, sons e movimentos. Ali, artistas de diversas áreas — do circo, do cinema, da música, das artes visuais — se cruzavam, criando um ambiente onde o mais potente da cena cultural acontecia em um só lugar.

O fogo que ardia na rua e o balcão que anunciava aquele espaço eram como um convite à transmutação. O Sambatório era, de fato, um epicentro cultural. Quem queria sentir o que estava fervendo na cena artística de BH passava por lá. Entre 1999 e 2000, o lugar fervilhava de encontros, trocas e experimentações. Era um daqueles raros espaços onde as fronteiras entre linguagens, estilos e sonhos simplesmente desapareciam, permitindo que todos se misturassem de verdade.

Foi o auge. Um daqueles momentos que marcam uma época e, mesmo com o passar do tempo, continuam ecoando dentro da gente. O Sambatório não era apenas um lugar — era uma experiência, um estado de espírito, um legado que permanece vivo na memória de quem teve o privilégio de vivenciá-lo.

E, há um ano, retornamos com a pista mais quente, animada e ousada da cidade, unindo-a ao karaokê da Bia, o mais vibrante, democrático e intenso de BH. Juntos, criamos madrugadas deliciosas, repletas de encontros, descobertas e delícias que se estendem até o dia clarear. Uma celebração que mantém viva a essência do Sambatório, renovada para uma nova jornada

Vai passar!

Sambatorianos !!!Celebremos!!!