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A HISTÓRIA DA UMBANDA ANTES DE ZÉLIO DE MORAES

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A HISTÓRIA DA UMBANDA ANTES DE ZÉLIO DE MORAES

26 ago - 2020 • 19:30 > 29 ago - 2020 • 21:30

Evento Online  
Evento encerrado

A HISTÓRIA DA UMBANDA ANTES DE ZÉLIO DE MORAES

26 ago - 2020 • 19:30 > 29 ago - 2020 • 21:30

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Descrição do evento

Datas: 26, 27, 28 e 29 de agosto.
Horário: das 19h30 às 21h30
Investimento: R$110,00
Material fornecido: apostila.
Plataforma de encontro: Zoom (aulas gravadas para serem assistidas em até 5 dias após o término do curso). 

Objetivo: Fornecer um panorama geral da história dita oficial da Umbanda e pensar em outras Umbandas, desde a África Central e das religiosidades bantu no sudeste brasileiro, até as narrativas de umbanda que não possuem espaço nos manuais umbandistas. Pretende-se terminar o curso com novas problemáticas para repensar umbanda por meio da ampliação dos horizontes de pesquisa e pensamento dos bantus no Brasil. 

A História da Umbanda geralmente é vista por meio das narrativas que se dizem oficiais. Partindo sempre do mito de origem, traça-se uma linha reta pelos principais manuais umbandistas, percebendo-se uma tentativa de conformar a História da religião de Umbanda em uma categorização muito bem explicada de cada vertente. 

A partir do contato com os principais autores que discutem as práticas dos bantu em África, assim como na recriação dessas religiosidades no sudeste brasileiro, queremos problematizar a origem única da religião verificando outras possibilidades de desenvolvimento das práticas de culto aos ancestrais. Por fim, com a ampla utilização de fontes, pretendemos demonstrar a associação, e a própria impossibilidade de dissociação entre os conceitos de macumba e Umbanda no início do século XX.  

Aula 1: A Umbanda dita oficial – De Zélio de Moraes a Rubens Saraceni
Aula 2: A religiosidade dos bantu – Umbanda: a arte de curar
Aula 3: Luzia Pinta, Pai Gavião, Juca Rosa, Cabula – Religiosidades afrodiaspóricas no sudeste brasileiro
Aula 4: Macumbas e Umbandas – Um olhar pelos cronistas do Rio de Janeiro no início do século XX. 

Imagem de capa, ilustrativa: Jornal Correio da Manhã em 04.09.1923, reportagem de Nóbrega da Cunha. Dança de Ogun. 
Bibliografia

BASTIDE, Roger. Estudos Afro-brasileiros. São Paulo: Perspectiva, 1972
BROWN, Diana. “Uma história da umbanda no Rio”. Umbanda e Política. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1985.
CARNEIRO, Edison. Religiões negras, negros bantos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
CUMINO, Alexandre. História da Umbanda: uma religião brasileira. São Paulo: Madras, 2019. 
DAIBERT, Robert. “A religião dos bantos: novas leituras sobre o calundu no Brasil colonial”. Estudos históricos. Rio de Janeiro,  v. 28, n. 55, jun./2015. p. 7-25. 
GIUMBELLI, Emerson. “O 'Baixo Espiritismo' e a História dos Cultos Mediúnicos”.  Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 19, 2003.
_________. “Presença na recusa: a África dos pioneiros umbandistas”. Esboços (UFSC), v. 23, 2011. p. 107-118.
_________.  “Zélio de Moraes e as origens da umbanda no Rio de Janeiro”.  In:  Vagner Gonçalves da Silva. (Org.). Caminhos da Alma. São Paulo: Selo Negro, 2002. p. 183-217.
MARCUSSI, Alexandre Almeida. Cativeiro e cura: experiências religiosas da escravidão atlântica nos calundus de Luzia Pinta, séculos XVII-XVIII. 2015. Tese (Doutorado em História Social) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. Orientadora: Marina de Mello e Souza.
NEGRÃO, Lísias.  Entre a Cruz e a Encruzilhada: Formação do Campo Umbandista em São Paulo. São Paulo: Edusp, 1996.
RIVAS, Maria Elise Gabriele Baggio Machado. O mito de origem: uma revisão do ethos umbandista no discurso histórico. São Paulo: Arché Editora, 2013.
RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. Brasília: Unb, 2004.
SAMPAIO, G. R.  A história do feiticeiro Juca Rosa: cultura e relações sociais no Rio de Janeiro imperial. Tese (Doutorado em História). Campinas: Unicamp, 2000.
_______.  “Pai Quibombo, o chefe das macumbas do Rio de Janeiro Imperial”.  Tempo. Revista do Departamento de História da UFF. Rio de Janeiro, v. 6, p. 171-188, 2001.
_______. “A História do Feiticeiro Juca Rosa: matrizes culturais da África Subsariana em rituais religiosos brasileiros do século XIX”.  Publicação das Atas do IV Seminário Internacional Multiculturalismo, Poderes e Etnicidades na África Subsariana. Centro de Estudos Africanos/ Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Portugal, 2002. Porto, v. IV, 2002.
_______. “Africanos em trânsito entre Salvador e Rio de Janeiro nas últimas décadas do século XIX”. In: George Evergton Sales Souza; Giuseppina Raggi; Hugo Ribeiro (Orgs.). Salvador da Bahia:  retratos de uma cidade atlântica. 1 ed. Salvador e Lisboa: EDUFBA/CHAM, 2016, v. 1, p. 325-352. 20
SILVA, Vagner Gonçalves da. Candomblé e Umbanda: caminhos da devoção brasileira. 5 ed. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 22.
SIMAS, Luiz Antonio. “O país de Sete Encruzilhadas”. Disponível em <http://revistacaju.com.br/2018/11/15/o-pais-de-sete-encruzilhadas>.  Acesso em 25 mar. 2019. 
______. Fogo no mato: a ciência encantada das macumbas. 1 ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.
______. Pedrinhas miudinhas: ensaio sobre ruas, aldeias e terreiros. 1 ed. Rio de Janeiro: Mórula. 2013. 
SLENES,  Robert  W.  “A  árvore  de  Nsanda  Transplantada:  Cultos  Kongo  de  Aflição  e identidade  escrava  no  sudeste  brasileiro  (século  XIX)”.  In:  LIBBY,  Douglas  C.  & FURTADO, Júnia F (Orgs.)  Trabalho livre, trabalho escravo  –  Brasil e Europa, Séculos XVIII e XIX. São Paulo: Annablume, 2006.
______.  “A  Grande  Greve  do  Crânio  do  Tucuxi:  espíritos  das  águas  centro-africanas  e identidade escrava no início do  século XIX no Rio de Janeiro”. In: HEYWOOD, Linda M. (Org.) Diáspora Negra no Brasil. Tradução de Ingrid de Castro Vompean Fregonez; Thaís Cristina Casson; Vera Lúcia Benedito. São Paulo: Contexto, 2009.
______. “Malungu, ngoma vem! África coberta e descoberta do Brasil”. Revista USP, n. 12, dez.-jan.-fev./1991-1992.
______.  ““Eu venho de muito longe, eu venho cavando”: jongueiros cumba na senzala Centro-Africana”. In: LARA, Silvia Hunold; PACHECO, Gustavo (Orgs.). Memória do Jongo: as gravações históricas de Stanley J. Stein. Vassouras, 1949. Rio de Janeiro: Folha Seca; Campinas: CECULT, 2007.
______. Na senzala, uma flor – Esperanças e recordações na formação da família escrava. Campinas: Editora da Unicamp, 2011.
SOARES, Mariza de C.  Devotos da cor: Identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.
SOUZA, Laura de Mello. O diabo e a terra de santa cruz: feitiçaria e religiosidade popular no Brasil colonial. 5 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
THOMPSON,  Robert  F. “A marca dos quatro momentos do Sol: A arte e a religião dos Kongo nas Américas”. Flash of the spirit: a arte e filosofia africana e afro-americana. Tradução de Tuca Magalhães – São Paulo: Museu Afro Brasil, 2011.
THORNTON, John.  A África e os africanos na formação do mundo Atlântico, 1400-1800. Trad.: Marisa Rocha Mata. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
_________. “Religião e vida cerimonial no Congo e áreas Umbundo, de 1500 a 1700”. In: HEYWOOD, Linda M. (Org.) Diáspora Negra no Brasil. Tradução de: Ingrid de Castro Vompean Fregonez; Thaís Cristina Casson; Vera Lúcia Benedito. São Paulo: Contexto, 2009.
MACGAFFEY, Wyatt. Kongo and Society in Central Africa: The BaKongo of Lower Zaire.Chicago: Chicago University Press, 1986.
TRINDADE, Diamantino Fernandes. História da Umbanda no Brasil – Volume 1. São Paulo: Editora do Conhecimento, 2014. 

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Sobre o produtor

Guilherme Watanabe

Sacerdote de Umbanda do Terreiro de Umbanda Urubatão da Guia. Cursa atualmente o último semestre da graduação em História pela Universidade de São Paulo - USP, por onde também realiza pesquisa com enfoque em História Cultural e metodologia do Ensino de História estudando as crônicas de João do Rio.

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