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  A MÃE MORTA
  Escrita por Mica Ella Cimet, é uma saga familiar que acontece entre 1929 e 2021 e se passa na Ucrânia, Rússia, México e Brasil. Mostra a luta de uma mãe por sua libertação dentro de uma família judaica de tradição rígida, além do conflito da filha trans em seu processo de transição. A mãe, Paloma, imigrante judia, mãe e professora quando à beira da morte, provoca sem querer o reencontro das filhas, promovendo um mergulho nas relações familiares dentro de um universo específico, mas tangente a todos nós. A peça apresenta ainda duas imagens contraditórias dessa mãe não muito amada pelos filhos, mas venerada por seus alunos. Tudo isso se passa em uma encenação não convencional, onde o espaço cênico remete aos caminhos realizados por essa família. O público participa dessa itinerância percorrendo o trajeto da memória da filha trans em busca da verdadeira identidade da mãe, em meio aos labirintos do seu processo de transição de gênero.
  

Ficha técnica

Dramaturgia: Mica Ella Cimet;
Direção artística e encenação: Beatriz Miranda;
Elenco: Alexandre Nascimento, Bea Lerner, Bruli Maria, Cora Valentini, Fabiana Fields, Gustavo Merighi, Laerte Mello, Lucas Itri, Luciana Schwinden e Sofia Riccardi;
Produção executiva: Corpo Rastreado;
Direção de Produção: Flexágono Produções Culturais;
Piano: Cadu Carvalho; Piano na fase de ensaios: Cella Azevedo;
Direção de arte: Kleber Montannheiro;
Desenho de luz: Aline Santini;
Direção de canto: Sonia Goussinsky;
Preparação vocal da atriz Bruli Maria: Lucia Gayotto;
Figurinos: Victória Moliterno;
Desenho de vídeo e projeção: Grissel P. Manganelli;
Desenho de som: Ivan Garro; Assessoria de imprensa:
Adriana Balsanelli e Renato Fernandes;
Pesquisa e acervo fotográfico: Esther Cimet;
Design Gráfico: Renan Marcondes;
Assistência de direção: Caroline Cassinelli;
Direção de filmagem e registro de ensaios: Will Silva; Assis de filmagem e captação de som: Tiel Del Valhe;

Preparação Técnica Meisner: Tomáz Rezende