16 nov - 2024 • 20:00 > 17 nov - 2024 • 20:30
16 nov - 2024 • 20:00 > 17 nov - 2024 • 20:30
ALTAMIRA 2042 | Gabriela Carneiro da Cunha | Rio de Janeiro - !PULSA! Movimento Arte Insurgente - 3ª edição em Belém - PA
Teatro Universitário Cláudio Barradas | dias 16 e 17* de novembro | horário: sáb.: 20h, e dom.: 19h | duração: 90 min. | classificação indicativa: 16 anos | capacidade: 120 lugares
*Dia 17/11 teremos a sessão com recursos de acessibilidade, audiodescrição.
*Este espetáculo contém cena de nudez
Este é um evento gratuito, feito para toda a comunidade, com dinheiro público. Faça sua reserva se realmente puder estar presente. É sua responsabilidade usar um bem público, não tire a chance de outra pessoa participar da atividade.
Altamira 2042 é uma instauração performativa criada a partir do testemunho do rio Xingu sobre a barragem de Belo Monte. Composta por caixas de som que amplificam testemunhos diversos sobre a catástrofe causada pela hidrelétrica de Belo Monte, cada uma porta uma voz, humana e não-humana, escutada nas margens do rio: ribeirinhos afetados pela barragem, povos indígenas, lideranças de movimentos sociais, moradores de Altamira, funcionários do Governo Federal e de instituições socioambientais, a mata, os animais da região, o vento, a chuva, e até o próprio rio Xingu. É a partir desses sons, cantos e também imagens que a performer Gabriela Carneiro da Cunha articula, junto com o público, os diferentes momentos do trabalho: a abertura Rio y Rua, seguida por Dona Herondina, Seu Quebra Barragem e Aliendígena, onde a performer veste e apresenta as diferentes perspectivas desses três seres maquínicos-espirituais que protegem as águas e as matas e que tomam a palavra para mitologizar a História.
Gabriela Carneiro da Cunha é uma artista brasileira que atua nas áreas de performance, direção teatral, cinema, pesquisa e ativismo artístico ambiental. É sócia da Aruac Filmes e idealizadora do Projeto Margens - Sobre Rios, Buiúnas e Vagalumes, projeto multilínguagens dedicado à criação artística a partir da escuta dos testemunhos de rios brasileiros em situação de catástrofe. O escopo deste projeto já incluiu peças teatrais - Guerrilheiras ou Para a Terra Não Há Desaparecidos (2015) e Altamira 2042 (2019)-, longas e curtas-metragens documentais, publicações, debates, oficinas, a rede Buiunas - uma rede entre mulheres, rios e arte - e, mais recentemente, a aquisição de um terreno às margens do Rio Xingu para criação de espaço de residência artística. Altamira 2042 integrou a programação de importantes festivais e espaços teatrais, como o Wiener Festwochen, Festival D'automne à Paris, Festival Kampnagel Hamburgo, Baltic Circle, Holland Festival, Théâtre Vidy-Lausanne, Centre Georges Pompidou e outros. Atualmente, Gabriela prepara seu próximo trabalho sobre o Rio Tapajós, que estreará em 2025. Dirigiu, em parceria com Eryk Rocha, o filme A Queda do Céu baseado na obra homônima do xamã Yanomami Davi Kopenawa e do antropólogo Bruce Albert, produzido pela Aruac Filmes, o filme estreou na Quinzaine des Cineastes em Cannes em maio de 2024.
Ficha técnica
Idealização e Concepção: Gabriela Carneiro da Cunha
Direção: Gabriela Carneiro Da Cunha e Rio Xingu
Diretor Assistente: João Marcelo Iglesias
Assistente de Direção: Clara Mor E Jimmy Wong
Orientação de Direção: Cibele Forjaz
Orientação da Pesquisa e Interlocução Artística: Dinah De Oliveira E Sonia Sobral
Texto Originário: Eliane Brum
“Tramaturgia”: Raimunda Gomes Da Silva, João Pereira Da Silva, Povos Indígenas
Araweté E Juruna, Bel Juruna, Eliane Brum, Antonia Mello, Mc Rodrigo – Poeta
Marginal, Mc Fernando, Thais Santi, Thais Mantovanelli, Marcelo Salazar e Lariza
Montagem de Vídeo: João Marcelo Iglesias, Rafael Frazão e Gabriela Carneiro da Cunha
Montagem Textual: Gabriela Carneiro da Cunha e João Marcelo Iglesias
Desenho Sonoro: Felipe Storino e Bruno Carneiro
Figurino: Carla Ferraz
Iluminação: Cibele Forjaz
Concepção Instalativa: Carla Ferraz E Gabriela Carneiro Da Cunha
Realização Instalativa: Carla Ferraz, Cabeção e Ciro Schou
Tecnologia/ Programação/ Automação: Bruno Carneiro e Computadores Fazem Arte.
Criação Multimídia: Rafael Frazão e Bruno Carneiro
Design Visual: Rodrigo Barja
Trabalho Corporal: Paulo Mantuano e Mafalda Pequenino
Imagens: Eryk Rocha, Gabriela Carneiro Da Cunha, João Marcelo Iglesias, Clara Mor
e Cibele Forjaz
Pesquisa: Gabriela Carneiro Da Cunha, João Marcelo Iglesias, Cibele Forjaz, Clara
Mor, Dinah De Oliveira, Eliane Brum, Sonia Sobral, Mafalda Pequenino E Eryk Rocha
Diretora de Produção: Gabriela Gonçalves
Coprodução: Corpo Rastreado e Mitsp – Mostra Internacional De Teatro De São Paulo
Realização: Corpo Rastreado e Aruac Filmes
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Projeto realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Patrocínio: Instituto Cultural Vale
Parceria institucional: Fundação Cultural de Belém, Prefeitura Municipal de Belém, Fundação Cultural do Estado do Pará, Secretaria de Estado de Cultura e Governo do Pará.
Apoio Cultural: IBT – Instituto Brasileiro de Teatro
Realização: Olhares Instituto Cultural, Outra Margem, Ministério da Cultura e Governo Federal - União e Reconstrução.
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesRua Cônego Jerônimo Pimentel, nº 546 Umarizal
Belém, PA
Olhares Instituto Cultural
A Olhares Instituto Cultural é uma associação privada de caráter cultural, sem fins lucrativos, que tem a missão de promover a educação por meio de ações culturais, no intuito de contribuir para o desenvolvimento da cidadania e para a democratização da arte. Sua área de atuação abrange o fomento aos mais diversos intercâmbios de saberes, assim como a realização de assessoria e gestão de eventos e de equipamentos culturais. https://olharesinstituto.org/
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