28 jul - 2022 • 20:00 > 31 jul - 2022 • 19:00
28 jul - 2022 • 20:00 > 31 jul - 2022 • 19:00
Arena Selvagem retorna em curtíssima temporada no Teatro de Arena
Premiado espetáculo do Grupo Cerco, sucesso de público e de crítica retorna depois de dois anos com apresentações dias 28, 29, 30 e 31 de julho, quinta a sábado às 20h e domingo, às 19h no Teatro de Arena
Depois de um
distanciamento de dois anos o premiado espetáculo do Grupo Cerco, ARENA
SELVAGEM, dirigido por Inês Marocco, volta aos palcos em curtíssima temporada. As
apresentações acontecerão nos dias 28, 29, 30 às 20h e 31 de julho às 19h,
quinta a domingo, no Teatro de Arena (Borges de Medeiros, 835 - altos do viaduto). Os ingressos
antecipados podem ser adquiridos através do Sympla ou no local das apresentações uma
hora antes do início das sessões. Os ingressos custam entre R$ 30,00 e R$
60,00.
Arena Selvagem foi construído através de pesquisa no Centro de Documentação Teatral Sônia Duro, que conta com textos dramáticos, muitos oriundos do antigo Departamento de Censura da Polícia Federal, livros de artes cênicas e videoteca. O espetáculo é livremente inspirado em textos de Carlos Carvalho, Franz Kafka e Carlos Drummond de Andrade. Além dos textos teatrais, a peça reúne conteúdos científicos, fragmentos de contos e cenas criadas pelo elenco. Oito atrizes e atores se revezam em cena entre diversos personagens, executando, também, a trilha sonora autoral.
SINOPSE
O que é
ser selvagem? O Grupo Cerco te convida a entrar em uma arena onde seres humanos
encontram-se com sua animalidade. A cidade e a selva. A opressão e a liberdade.
O instinto e a sobrevivência. Em meio à artificialidade que criamos para nos
diferenciar entre nós e dos outros animais, nossos corpos revelam que essas
mudanças são superficiais diante da força da nossa natureza.
Classificação etária: 16 anos
Duração: 100 minutos
Teaser (30”): https://tinyurl.com/y48msz32
FICHA TÉCNICA
Criação coletiva do Grupo Cerco
Livremente inspirado em textos
de Carlos Carvalho, Franz Kafka, Carlos Drummond de Andrade e do grupo.
Direção: Inês Marocco
Assistência de Direção: Kalisy Cabeda e Manoela Wunderlich
Dramaturgia: Celso Zanini, Elisa Heidrich e Marina Kerber
Elenco: Anildo Böes, Eduardo Schmidt, Elisa Heidrich, Kalisy Cabeda,
Manoela Wunderlich, Martina Fröhlich, Marina Kerber, Philipe Philippsen
Trilha sonora original: Celso Zanini, Martina Fröhlich, Philipe
Philippsen
Desenho de Iluminação: Carolina Zimmer
Figurino: Daniel Lion
Confecção de máscaras: Diego Steffani
Cenografia: Rodrigo Shalako
Programação Visual: Marina Kerber
Produção: Daniela Lopes / Cardápio Cultural
Realização: Grupo Cerco
PREMIAÇÕES
- Prêmio Açorianos de Teatro 2018 de Melhor Direção (Inês Marocco)
- 14º Prêmio Braskem em Cena
2019 de Melhor Espetáculo (Júri Oficial)
- 14º Prêmio Braskem em Cena
2019 de Melhor Espetáculo (Júri Popular)
- Prêmio Cenym 2019 de
Melhor Espetáculo
- Prêmio Cenym 2019 de
Melhor Direção (Inês Marocco)
- Prêmio Cenym 2019 de
Melhor Elenco (Anildo Böes, Celso Zanini, Elisa Heidrich, Kalisy Cabeda,
Manoela Wunderlich, Martina Fröhlich, Marina Kerber e Philipe Philippsen)
- Prêmio Cenym 2019 de
Melhor Adereços (Daniel Lion e Diego Steffani)
- Prêmio Cenym 2019 de
Melhor Grupo de Teatro (Grupo Cerco)
SOBRE O GRUPO CERCO
Fundado em 2008, o Grupo Cerco é um dos principais grupos
da cena teatral gaúcha e tem à sua frente a Profa. Dra. Inês Marocco,
premiada diretora e pesquisadora. Em sua trajetória conquistou importantes
prêmios e realizou temporadas e turnês nacionais e internacionais com seus
espetáculos O Sobrado (2008), Incidente em Antares (2012), Puli-Pulá (2015), Arena Selvagem (2018) e Trago
Sorte Mentira & Morte (2022).
Atualmente empenha-se na gestão de sua sede, o Espaço Cerco Cultural, em parceria com o IAB - Instituto de Arquitetos do Brasil (Rua Riachuelo 579).
SERVIÇO:
ARENA SELVAGEM
Quando:
28, 29 e 30 de julho às 20h (quinta a sábado) e 31 de julho às 19h (domingo)
Local:
Teatro de Arena (Borges de
Medeiros, 835 - altos do viaduto)
** Não será permitida a entrada após o início do espetáculo, não havendo troca nem devolução do ingresso.
** A utilização de máscara dentro do teatro será obrigatório.
Mais informações:
facebook.com/GrupoCerco
ALGUNS
COMENTÁRIOS SOBRE ARENA SELVAGEM
“Uma flechada! teatro afiado, grupo quente.
agradeço pelo espetáculo maravilhoso. aquece a gargalhada de rosto molhado, o
riso entre as lágrimas. um transe, um texto vivo, que nos dias seguintes
permanece feito prisma no olhar. parabéns pelo trabalho tod@s que somaram na
Selvageria. Viva o teatro! Viva o Grupo Cerco”!
Daniel
Eizirik
“O Cerco ontem me fez ter um orgulho tremendo da
profissão…Foi uma experiência inspiradora, potente… chorei, ri muito e fiquei
constrangida de ser da raça humana. Super constrangida.
Outra delicia do trabalho é a potência feminina
em cena…Eu saí com aquela sensação de representatividade que nos dá um gostinho
bom na boca e uma sensação de prazer no estômago. O que são essas atrizes em
cena, minhas senhoras e senhores? M a r a v i l h o s a s!”
Juçara
Gaspar
"Que trabalho bacana, certeiro, instigante.
A relação com a selvageria em diferentes níveis, enquanto temática, relacionada
ao que estamos vivendo é um achado e abre tantas camadas de leitura, de
pensamento. Rendeu horas de conversa ontem entre eu e Cesar. Te obriga a
pensar, relacionar, digerir a partir de diferentes perspectivas. O elenco tá
incrííííível, se entregando, se jogando, e muito equilibrados.
Melhor trabalho que já vi da Elisa. A cena final
com o elenco cantando e com um dos animas na cena quase me convulsionou de
emoção. Não consegui dar beijo em todos, então manda por mim. Aquele texto da
Claire Marie – a menina na árvore – conheci no DAD pelo Irion, sonhava em ver
em cena. Fiquei em êxtase quando começou. Já tô indicando pra uma galera.
Beijoca! E
parabéns pra todos!”
Vika
Schabbach
"Domingo fui ao teatro. Grupo Cerco em
Arena Selvagem" e sai gratificado. Parabéns!"
Fernando
Ochoa
“Oi Ines. Primeiro queria agradecer o convite e
segundo te parabenizar. Gostei muito da peça. É visceral e faz pensar. A
Patricia chorou da metade para frente. A história da empregada mexeu muito com
ela, assim como a da guria na árvore. De minha parte gostei de todas. O final é
muito forte. Não sei se foi intencional, mas entendi uma “simpatia” ao selvagem
no começo da peça e ao longo das histórias uma incompatibilidade do ser humano
de lidar com o selvagem.
A peça é cheia de detalhes de
interpretações, que da gosto de ver. Provavelmente levaram muito tempo para
criarem. É só a minha opinião que fiquei assistindo do canto. Nenhuma crítica
teatral, até porque não tenho conhecimento para falar.
Mas realmente gostei muito. Estaremos no
São Pedro. Mais uma vez parabéns a ti e ao grupo.”
Rogério
Ruschel
"Passando pra enaltecer o trabalho dos
amigos do @grupocerco nessa direção da @maroccoines. Uma arena catártica nos
fazendo questionar os limites de onde termina o bicho e onde começa o humano.
Figurinos impecáveis. Iluminação certeira. Soluções que dão fôlego pra
continuidade do espetáculo. E que espetáculo! Atuação e entrega dos atores me
fez sair em lágrimas do teatro.”
Déh
Dullius
"ARENA SELVAGEM: AS ETERNAS PULSÕES DA
VIOLÊNCIA
A dramaturgia de ARENA SELVAGEM – título
mais que certeiro nestes tempos de emergência que vivemos, aqui e no mundo –
lança seu depoimento sobre as eternas pulsões da violência.
Sófocles afirma em passagem de Antígona: “Há muitas maravilhas, mas nenhuma é tão maravilhosa quanto o homem.” De Eurípides, em As Troianas, encontramos: “O homem que destrói cidades é demente como o profanador de templos e de túmulos.” Contraposições irônicas que pude exercitar quando encenei Corte, lá em 2009. A história seguiu seu curso e sua atualidade permanece cada vez mais alarmante.
Nesse cenário, o Grupo Cerco, nos seus 10 anos
de trajetória, monta sua arena necessária para refletir sobre esse tema que
nasceu com o homem. Para essa reflexão, assombra com figuras de rostos-máscaras
fossilizados, provoca em relação direta com o público abordagens sobre as
diferenças entre o que é o ser selvagem e a selvageria - esta que se instaura
de forma deliberada por ação humana.
Para aprofundar expõe corpos num jogo
ininterrupto que vai da crueza ao deboche cáustico, entre a desesperança e a
busca de algum breve lirismo, como a querer apontar quem sabe para algum alívio
e alguma esperança. Talvez a de que a humanidade possa sobreviver à
civilização, como já nos provocou certa vez Walter Benjamin ao escrever sobre a
relação entre história e barbárie. Vida longa ao Grupo Cerco."
Décio
Antunes
Você poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesAvenida Borges de Medeiros, 835 Centro Histórico
Porto Alegre, RS
Daniela Lopes
Daniela Lopes é bacharel em Comunicação – Habilitação em Relações Públicas, fundadora e proprietária da Cardápio Cultural, há treze anos atua em produção, consultoria, planejamento e gestão de projetos culturais. É parceira de produção e planejamento do Grupo Cerco desde 2010.
Os dados sensíveis são criptografados e não serão salvos em nossos servidores.
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