A Baía de Guanabara sofre com o despejo inadequado de grande volume de esgoto, em especial de resíduos sólidos. A partir do lixo descartado gerou-se a oportunidade de sua transformação em instrumentos musicais para o aprendizado da música para crianças da faixa etária entre 6 e 14 anos alunos da Conexão Escola de Tubiacanga, projeto realizado pelo RIOgaleão - Aeroporto Internacional Tom Jobim.

No Projeto INCLUSOM, conduzido pela Associação de Mulheres da Ilha do Governador (AMUIG), através de Professores de Música, crianças das comunidades da Praia da Rosa e Sapucaia, que ficam nas margens da Baía da Guanabara na Ilha do Governador tem sua iniciação a música a partir da percussão com instrumentos construídos a partir do lixo encontrado nas Comunidades.

Os instrumentos musicais da Orquestra são todos feitos a partir de material que foi descartado e também que chega como lixo flutuante as margens dessas comunidades da Baia de Guanabara.

Em homenagem à conservação do meio ambiente e devido a um pleito por maior consciência ambiental, a Orquestra Inclusom se apresentará, para a comunidade insulana do entorno da Baía de Guanabara, na localidade denominada Corredor Esportivo em uma área conhecida como Bosque do Seu Hilário, onde recentemente foram replantadas mudas de árvores da Mata Atlântica em uma ação de voluntariado ambiental.

Junto a essa apresentação, serão debatidos conceitos sobre a importância de uma cadeia produtiva que preze pela gestão eficiente dos recursos naturais e como o uso correto destes recursos podem transformar vidas.

Contaremos com depoimentos de membros da orquestra e dos responsáveis da AMUIG e da contextualização na Baía de Guanabara por Estudantes do Projeto Engenhando a Cidade. Apresentando como a Baía de Guanabara está relacionada com todo ambiente em seu entorno, enfatizando as cidades que possuem interação com ela fatos relevantes.

Esperamos que esta bela apresentação traga, junto com a imagem da Baía de Guanabara ao fundo, uma visão sobre a responsabilidade e protagonismo que devemos ter com as nossas cidades, especialmente as do Sul Global, que historicamente são expostas ao elo final da cadeia produtiva por conta da maior vulnerabilidade social.