SINOPSE

La Traviata

La Traviata foi composta por Giuseppe Verdi, importante compositor italiano do século XIX, principalmente por suas óperas. A história foi adaptada por Francesco Maria Piave, baseado na obra de Alexandre Dumas, filho, chamada “A dama das Camélias”. Esta ópera conta a história do amor entre a cortesã Violetta Valery e o jovem romântico Alfredo Germont, na qual podemos vivenciar momentos de alegria, sedução, briga contra convenções sociais, dor de separação, injustiça e morte. Alfredo encanta-se com Violetta e consegue conquistá-la para que vivam um grande amor, mas a hipocrisia da alta sociedade diz que este amor ameaça a vergonha da família, pelo passado de Violetta. Interessante que mesmo ambientada em época diferente, como nesta montagem que nos remete aos anos 1920s, esta história parece bastante possível, inclusive para os anos atuais. Violetta chega ao impasse de ter que abrir mão de sua felicidade e submete-se a retornar para uma vida que já havia negado e prejudicar sua saúde, que já era frágil. Verdi tinha grande apreço pela história criada por Dumas e sentiu-se bastante inspirado nesta composição, supostamente escrita em apenas 5 semanas.

ATO I – Violetta Valery, é uma famosa dama de companhia de Paris. Durante uma festa promovida por ela, Gaston, um de seus admiradores, apresenta a ela seu amigo Alfredo germont, um jovem de família tradicional. O compositor aproveita para celebrar a vida, os encontros e os amores com “Libiamo ne’ lieti calici”, cantada durante a festa. Alfredo declara sua admiração e amor, mas Violetta fica confusa em encarar o verdadeiro amor.

ATO II – Alfredo e Violetta mudaram-se para um local no campo, próximo a Paris, mas quando ele precebe que ela está vendendo seus bens para arcar com as despesas, retorna a Paris para resolver questões financeiras. Neste momento, o pai de Alfredo, Giorgio Germont, força Violetta a romper seu relacionamento com Alfredo para proteger a reputação de sua família, já que não é socialmente aceita.  Ela fica devastada, mas aceita e confronta Alfredo (“Amami, Alfredo!”), antes de partir avisando-o somente por uma carta.

ATO II cena II – Durante uma festa em Paris, organizada por Flora, amiga de Violetta, Alfredo a vê acompanhada pelo Barão Douphol e entra em um estado de ciúmes cego. Todos os presentes condenam Alfredo pelos atos que cometeu nesta espécie de surto, mas ele ainda não sabe que Violetta partiu em um ato de amor.

ATO III – Com a doença, que já afetava Violetta, agora num estado adiantado, ela agora encontra-se em Paris, praticamente sem conseguir sair da cama. Violetta agora sabe que Giorgio Germont já contou sobre seu ato de amor para Alfredo e tem a esperança de rever o amado. Alfredo, que estava em viagem para distrair-se da dor da separação, retorna a Paris para pedir perdão. Quando ele chega ao encontro de Violetta, ela se enche novamente de esperança em reviver seu amor, mas a doença não a permite.