20 out - 2022 • 20:30 > 20 out - 2022 • 21:50
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Orquestra de Cordas da Ilha apresenta:
Contrastes
O concerto está composto de duas partes fortemente contrastantes entre si e , ainda assim, contendo vários elementos relacionados em diversos níveis. Será uma oportunidade ímpar para que o público assista a mais uma performance dessa notável orquestra que já é um patrimônio da cultura catarinense.
Versatilidade
“O desafio é explorar a versatilidade sem sacrificar a unidade”, enfatiza Marcos Pablo Dalmacio, diretor musical da OCI.
Acrescenta ele que a orquestra de Cordas da Ilha oferece neste concerto a experiência de escutar num mesmo programa, obras de estilos e gêneros altamente contrastantes, destacando o cuidado com o tipo de sonoridade que o grupo busca para expressar cada um deles, o que se reflete numa maneira diferente de tocar os mesmos instrumentos. Desta forma, se pode criar a ilusão de haver escutado duas orquestras diferentes em ambas as partes do concerto.
A primeira parte consta de duas obras originalmente escritas para quarteto de cordas na Rússia de finais do século XIX, onde encontramos uma sonoridade rica, opulenta, fortemente expressiva. A primeira tentativa no gênero quarteto de cordas, de um jovem e promissor Rachmaninoff, que apenas escreveu dois movimentos dessa obra, deixando-a inacabada; e o Noturno de Borodin, pertencente ao seu segundo quarteto de cordas, cujas páginas têm sido consideradas como as mais formosas de toda a literatura da música de câmara russa.
A segunda parte apresenta duas obras de um gênero que existiu apenas no período barroco, mas desfrutando de grande esplendor: o concerto grosso. Consiste na alternância de um pequeno grupo de solistas –geralmente três– com um grupo maior de instrumentos, a orquestra, que nunca se limita a um papel de mero acompanhamento, senão que dialoga, confronta e alterna com o pequeno grupo em igualdade de condições. Geminiani foi um compositor italiano que teve uma importante carreira na Grã-Bretanha e cultivou com especial cuidado esse gênero, seguindo o modelo de seu venerado mestre Arcangelo Corelli e introduzindo características de cunho próprio.
J. S. Bach escreveu apenas seis concertos deste tipo, à diferença da maioria de seus contemporâneos, que publicaram grandes quantidades. Mas esses seis conquistaram para sempre o lugar mais destacado na história do gênero; cada um foi pensado para uma combinação instrumental diferente e única, e o quarto deles, apresenta um grupo de solistas que consiste em duas flautas doces e um violino.
Programa
Contrastes
Música do romantismo russo e concertos barrocos
PRIMEIRA PARTE
Quarteto de Cordas (inacabado) Sergei Rachmaninoff
I- Romance: Andante expressivo (1873-1943)
II-Scherzo. Allegro
*Adaptação para orquestra de cordas de Marcos Pablo Dalmacio
Nocturne Alexander Borodin
Andante do Quarteto No. 2 em Ré maior (1833-1887)
*Arranjo para orquestra de cordas de Malcolm Sargent
SEGUNDA PARTE
Concerto Grosso em Sol menor, Opus 3 No. 2 Francesco Geminiani
I- Largo e Staccato (1687-1762)
II- Allegro
III- Adagio
IV- Allegro
Concerto de Brandenburgo No. 4, em Sol maior, BWV 1049 Johann Sebastian Bach
Para duas flautas doces, violino e orquestra (1685-1750)
I- Allegro
II- Andante
III- Presto
Solistas
Vinícius Chiaroni e Gabriel Alves (flautas);
Victor Tamarindo (violino)
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Orquestra de Cordas da Ilha
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