O Grupo de Planejamento ganha a oportunidade de fazer uma conferência memorável, fazendo o que sempre fez tão bem versando sobre o que nunca versou tão bem, até hoje: um olhar crítico em 360º para todas as etapas que levam a estratégia para as ruas: da contratação até o produto final. 

Nos últimos anos, o Capão Redondo se tornou um importante centro de questionamento político e social do país. Nomes como Brown, Tia Dag, Sérgio Vaz, Ferrez, Bruno Capão são representantes de uma população que teve que se questionar e tecer críticas para ressignificar a forma das pessoas olharem para a região. 

Ir até ao Capão faz com que o Grupo de Planejamento se coloque nesse lugar de onde as críticas mais genuínas são feitas, e que pode ajudar a discutir de forma propositiva os eixos que regem a disciplina da estratégia no Brasil, refletindo e fazendo autocríticas necessárias à forma com que a estratégia é contratada, produzida, analisada, inspirada e comandada no Brasil. 

O Capão é a representação simbólica e prática de um Brasil real: verdadeiramente plural, complexo, agregador, sobretudo crítico, na prática. 

A conferência de 2024 tem a oportunidade de ser um espaço propício para criticar absolutamente tudo o que envolve o dia a dia da disciplina no Brasil. 

Do processo de treinamento, passando pela de contratação, da coleta de referências, dos pontos de partida para definições de problemas e insight, da forma de se fazer e utilizar pesquisa, do crescimento de clientes utilizando cada vez mais consultorias para fazer o papel de estrategista na agência, chegando até como é feita a ascensão às maiores cadeiras, contas e projetos do mercado. 

Por fim, olhar para o produto da estratégia como um processo de ponta a ponta e não mais somente para o meio do processo.