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Cora do Rio Vermelho - Dia 15 de junho (sábado) - Dourados – MS

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Cora do Rio Vermelho - Dia 15 de junho (sábado) - Dourados – MS

15 jun - 2024 • 19:00 > 15 jun - 2024 • 20:30

Evento encerrado

Cora do Rio Vermelho - Dia 15 de junho (sábado) - Dourados – MS

15 jun - 2024 • 19:00 > 15 jun - 2024 • 20:30

Evento encerrado

Descrição do evento


Sucesso nos palcos há mais de dois anos, espetáculo em homenagem a Cora Coralina, estreia em Dourados

  O monólogo “Cora do Rio Vermelho” com Raquel Penner e direção de Isaac Bernat reúne textos e poemas que falam sobre a força feminina e a alma da mulher brasileira


Há mais de dois anos em cartaz, lotando os teatros do país, o monólogo “Cora do Rio Vermelho”, com dramaturgia de Leonardo Simões, estreia em Cacoal. Esse trabalho faz parte do projeto “Cora do Rio Vermelho – no coração do Brasil” que celebra os 135 anos de nascimento da eterna doceira goiana, com patrocínio da Petrobras e o incentivo fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Governo Federal. O estado natal de Cora, está entre as 11 cidades das regiões centro-oeste e norte onde haverá apresentações: Pirenópolis, Cidade de Goiás, Goiânia, Brasília, Porto Velho, Cacoal, Campo Grande, Dourados, Palmas, Belém e Cuiabá.



O espetáculo com a atriz Raquel Penner, faz um passeio pela vida e a obra da poeta, contista e doceira Cora Coralina. A montagem propõe uma relação de cumplicidade entre a atriz e a plateia, com momentos intimistas e divertidos. A peça nasceu da vontade da atriz Raquel Penner montar o seu primeiro monólogo. Para ter ideias, ela começou a anotar frases, desejos e pensamentos soltos que, frequentemente, falavam sobre o universo da mulher brasileira. Ao reler a obra de Cora Coralina, percebeu que a poesia e os contos da escritora e doceira goiana iam justamente ao encontro à sua inquietação artística.



A atriz diz que esse se trata de um trabalho “forte e delicado”, assim como a escrita da poeta. “Cora Coralina foi uma mulher múltipla e libertária. Removeu pedras e abriu caminhos para outras mulheres. Há pouco mais de 15 anos, tive meu primeiro encontro com ela, em uma exposição no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. Fiquei encantada por aquela senhora do interior do Brasil que falava firme e cantado, fazia doces e escrevia poesia, celebrava a vida e a simplicidade. Quando a reencontrei, a partir de um livro do Drummond, percebi que tudo o que eu queria dizer no palco estava ali”, lembra Raquel.



Além do espetáculo, o projeto contará com a Oficina “Frutos da Terra”, ministrada pelo diretor Isaac Bernat, que vai desenvolver - através de exercícios de sensibilização - o papel que o ato de contar histórias individualmente e em grupo pode ter no reconhecimento da identidade do ator e/ou do indivíduo como parte da sociedade. O trabalho parte da pesquisa sobre os griots, que são os mestres da palavra e a memória do continente africano. Desenvolveremos um trabalho ligado às origens e à ancestralidade, a partir das memórias e histórias de cada participante. A Oficina dialoga com a proposta do Programa Petrobras Cultural que investe na criatividade, na inspiração e na transformação que esse tipo de ação pode estimular na sociedade.



Pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, Cora Coralina (1889 – 1985) é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Nascida na cidade de Goiás, ela viveu mais de quatro décadas em São Paulo. Apesar de escrever seus versos desde a adolescência, ganhava a vida como doceira, e seu primeiro livro só foi publicado em junho de 1965, quando tinha quase 76 anos de idade. Escreveu sobre os lugares onde viveu, as pessoas com as quais se relacionou e a natureza que observava.



“Quando Raquel me convidou para dirigir “Cora”, meu coração se encheu de alegria. Há anos, uma das célebres frases da poeta conduz o meu comportamento artístico e profissional: ‘Todo trabalho é digno de ser bem-feito.’ E esta mesma frase também orienta o que espero e procuro oferecer às pessoas. Como bem disse Carlos Drummond de Andrade: ‘Na estrada que é Cora Coralina passam o Brasil Velho e o atual, passam as crianças e os miseráveis de hoje. O verso é simples, mas abrange a realidade vária’”, celebra o diretor Isaac Bernat.



A dramaturgia reúne passagens de sua vida e diversos poemas retirados dos livros “Vintém de cobre – meias confissões de Aninha”; “Meu Livro de Cordel”; “Villa Boa de Goyaz”; e “Poemas dos becos de Goiás e estórias mais”. “A partir de um recorte sensível de obras feito pela Raquel e com a toada poética de Cora, busquei nessa abordagem teatral uma geografia de sensibilidade e memórias, uma paisagem sonora que a atriz observa e traduz a partir do simbólico quarto de escrita, mesclada aos seus fazeres de doçura”, explica o autor Leonardo Simões.



Ao longo da encenação, aparecem algumas músicas populares, unindo vozes femininas de cantoras-atrizes do cenário teatral brasileiro: Aline Peixoto, Chiara Santoro, Clara Santhana, Cyda Moreno e Soraya Ravenle. Em “Cora do Rio Vermelho” (o título se refere ao rio que banha Goiás), a atriz se torna uma contadora de histórias atravessada pelo amor e pela entrega que Cora dedicou a sua tradição e a sua gente.



Com ingressos a preços populares, todas as apresentações terão Intérprete de Libras e são seguidas de um bate-papo entre a equipe e os espectadores.


Informações no perfil do Instagram @coradoriovermelho.


Serviço

DIAS: 15 de junho (sábado)

HORÁRIO: 20h

LOCAL (TEATRO): Casulo - Espaço de Arte e Cultura

Endereço do teatro: Rua Reinaldo Bianchi, 389 - Parque Alvorada - Dourados - MS

Ingressos: Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada) 

Duração: 55 minutos

Lotação: 70 lugares

Classificação Etária: 10 anos

Redes: Instagram: @coradoriovermelho

Oficina Frutos da Terra, com Isaac Bernat: 8 e 9 de junho. Sábado de 14h às 18h e Domingo de 9h às 13h. Inscrições pelo Instagram @coradorivemelho

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Local

Casulo - Espaço de Arte e Cultura

Rua Reinaldo Bianchi, 389 Parque Alvorada

Dourados, MS

Termos e políticas

Sobre o produtor

Núcleo de Ensino e Pesquisa de Artes Cênicas - NEPAC

O NÚCLEO DE ENSINO E PESQUISA DE ARTES CÊNICAS (NEPAC), criado e coordenado por Leonardo Simões, iniciou suas atividades em 2009. No final de 2011, formalizou-se como Empresa. O NEPAC tem como sua principal linha de pesquisa, a relação entre teatro e literatura, possuindo em seu repertório espetáculos adultos e infantis, adaptados por Leonardo Simões, a partir da obra de escritores como: Cora Coralina, Machado de Assis, Arthur Azevedo, Pedro Bandeira, Lia Zatz, Cecília Meireles, entre outros.

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