O curso tem como objetivo capacitar as pessoas a respeito do uso de novas tecnologias no campo artístico.
Pretende-se desenvolver junto aos interessados a capacidade de análise crítica e técnica em processos ligados à gestão e curadoria de exposições de arte e tecnologia, considerando sua singularidade na relação com espaços expositivos e de memória.
Ao final do curso, os alunos poderão participar também do do lançamento do livro e catálogo da Bienal de Arte Digital: Linguagens Híbridas, relativo ao tema do curso.
O CURSO SERÁ MINISTRADO PELOS PESQUISADORES DE ARTE DIGITAL E CURADORES:
ALEXANDRE MILAGRES
é mestre em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas
Gerais (UFMG). Coordenador Educativo do Festival de Arte Digital (FAD)
desde 2008, e membro do Conselho Curatorial da Bienal de Arte Digital
de 2018, que ocorreu no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Em maio de
2018, foi selecionado para a residência artística em Arte Digital da Casa
Fiat de Cultura, resultando na exposição “Cidades e outras passagens”.
Participa da cena artística mineira desde 2002, com obras de videoarte e
videoinstalações apresentadas em mostras e exposições nacionais
(Mostra de Cinema de Tiradentes, Circuito Audiovisual Mineiro, Festival
Cine Esquema Novo, em Porto Alegre, Prog:ME – Festival de Mídia
Eletrônica, do Rio de Janeiro) e internacionais (VAD-Festival
Internacional de Vídeo e Artes Digitais, em Gironda-Espanha; Visual
Music Marathon, em Boston-USA; Videoformes, em Clermont FerrandFrança; e Video Art Center, Tokyo-Japão).
Recebeu prêmio de Melhor Experimentação Fotográfica no Festival Cine
Esquema Novo (Porto Alegre, Brasil) em 2005 com a obra “Terra de
Gigantes”. Participou do projeto "Improvisões - Improvisações
Intermídia", realizado no Teatro Marília (Belo horizonte, Brasil) durante
as edições 2007 e 2008. Desenvolve atualmente o projeto artístico
“Extrações”, uma série de obras que propõe uma reflexão sobre universo
das minerações de dados nas redes sociais e do comércio desses dados
comportamentais entre empresas e grandes nomes globais.
Integrou a equipe do Observatório da Diversidade Cultural (ODC) e do
Sesc Minas entre 2012 e 2015, desenvolvendo a curadoria das exposições:
“Fotografia na Lata”, com a artista Ana Viparo; “Muros Vivos: Mapa dos
Graffitis”, com uma seleção de mais de 30 fotografias dos grafites de
Belo Horizonte; “Coleção Sesc Mestres de Minas – Dia do Artesão”, com
obras de Dona Izabel, Noemisa Batista, GTO, Ana do Baú e Jacinta
Francisca.
É palestrante de tendências digitais e professor em cursos de graduação
e pós-graduação, tendo coordenado o Núcleo de Convergência (NuC) e a
UNA TV no Centro Universitário UNA de 2016 a 2018, desenvolvendo
produtos como o “Jornal Contramão”, o programa de entrevistas “Café
Contramão”, as webséries “Urbânia” e “Expedições”, entre outras ações
acadêmicas focadas no multimídia e na inteligência digital.
Como pesquisador, concentra pesquisas no estudo dos produtos e
relações mediadas pelo digital, nas relações de aproximação entre
cinema e vídeo, e no potencial artístico no uso de big data.
TADEUS MUCELLI
é curador, pesquisador e gestor de projetos em arte tecnológica e
cultura digital desde 1999. É Doutorando em Ciência da Informação
(ECI/UFMG) com pesquisa em Artes e Tecnologia sobre a memória,
preservação e patrimônio digitais., É mestre am Artes pela
Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG/GUIGNARD) e
possui graduação em Gestão de Organizações do Terceiro Setor pela
Universidade do Estado de Minas Gerais por meio da Faculdade de
Políticas Públicas (UEMG/FAPP).
Nos anos de 2013/2014/2015 dedicou-se em pesquisas sobre a
“Instabilidade do Digital” resultando em diversas ações e produtos,
como seminários, livro e artigos, além da participação em eventos
nacionais e internacionais.
É fundador e idealizador do Festival de Arte Digital – FAD em Belo
Horizonte (desde 2007) e da Bienal de Arte Digital (2018) no Rio de
janeiro. Atua nas área de Arte e Tecnologia desde 1998,
principalmente no âmbito arte eletrônica, novas mídias e
empreendimento tecnológico. Produtor musical e audiovisual
autodidata, com trabalhos publicados no Brasil e no exterior.
Organizador das publicações; FAD catálogo e ensaios (2011), FAD
retrospectiva com ensaios científicos (2012), Configurações do PósDigital: Arte e cultura tecnológicas (2017 Editora UEMG), e o Livro
Bienal de Arte Digital -Catálogo e ensaios científicos (2018). Atua
também na concepção, direção artística, consultoria e gestão de
projetos de cultura que envolvam novas mídias e cultura digital.
Como pesquisador, está desenvolvendo em seu doutoramento
através da Universidade Federal de Minas Gerais, as relações
metodológicas no campo da ciência da informação com vistas a
produção de memória digital e patrimônio digital no âmbitos das
humanidades digitais e dos estudos da informação em artes
tecnológicas.
Em 2012 foi contemplado pelo prêmio de incentivo a arte pela
FUNARTE – Artes Visuais. Em 2014, foi contemplado pelo 1o Prêmio
Brasil Criativo, por meio do Ministério da Cultura e da Secretaria de
Economia Criativa – Expressões Culturais / Arte Digital pelo projeto
da EAT – Escola Criativa em Arte e Tecnologia.