O Brasil tem tudo o que precisa para a ciência e a inovação andarem?

Esse é um dos questionamentos que surgem quando se observa a ciência e a inovação brasileiras. O que falta? O que temos? Quais os desafios? Como resolvê-los?

Esses serão os panoramas apresentados por João Batista Calixto, diretor do Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (CIEnP), nesta quarta (16), na Série de Seminários CTVacinas.

"Vamos conversar sobre questões do consumo e hábitos do governo, as dificuldades de regulatórias, o mercado nacional e internacional... vou fazer uma apanhado geral sobre as dificuldades de desenvolver uma pesquisa inovadora no Brasil", diz o pesquisador.

Calixto é um dos pesquisadores brasileiros que participou do desenvolvimento da primeira droga totalmente produzida no país, o anti-inflamatório Acheflan.

Farmacologista formado pela Universidade de São Paulo (USP), aposentou-se há seis anos como professor titular da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e hoje dirige o centro que realiza estudos de eficácia e segurança de moléculas com potencial terapêutico — etapas fundamentais no processo de desenvolvimento de novos medicamentos -, o CIEnP.

"O Brasil, é um país com a ciência boa, tem o mercado de medicamento grande, tem tudo, mas falta ainda muita coisa, a gente perdeu muito espaço nas últimas três décadas, temos ainda grande dependência na importação de insumos farmacêuticos ativos, medicamentos e vacinas. É sobre isso que vamos falar", conta João Calixto

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