O espetáculo Ninho foi lançado no ano de 2021 através da lei Aldir Blanc e foi selecionada para a circulação do Sesc no Palco Giratório 2023, sendo apresentado em vários estados brasileiros.

Esta nova apresentação em Palmas, agora pelo Prêmio Funarte de Dança 2022, da início a uma uma grande circulação nacional, que passará por 3 cidades do Tocantins, sendo Palmas, Natividade, Gurupi e mais 3 cidades de Minas Gerais, sendo Belo Horizonte, Ouro Preto e Mariana, totalizando 10 apresentações.

Ninho é um espetáculo de dança contemporânea brasileira resultado da pesquisa da intérprete junto as matrizes indígenas e africanas presentes em sua ancestralidade familiar feminina. O espetáculo tece múltiplos significados para a casa se configurando como um ritual do corpo feminino em cena. É um convite a (Re)habitar o corpo que regressa para casa, admitindo uma situação existencial do corpo feminino em conexão com sua busca ancestral. Logo a casa assume vários sentidos casa abrigo, casa prisão, casa conforto, casa opressora, casa sonhos, casa silêncio, casa ruído, Casa Ninho. 

O processo é ritual. Um rito de encontro, passagem, memória e história. Assim nasce uma mulher-pássaro, imersa nas tradições dos tambores africanos presentes na cultura tocantinense, como a Dança da Suça, do Lindô, e do Tambor.

Duração: 40 min

Ficha Técnica:

Produção executiva: Osmar Siqueira 

Direção: Rosa Antuña 

Trilha sonora: Makely Ka 

Bailarina: Liu Moreira 

Fotografia: Flaviana OX 

Cenário e figurino: Vivian Oliveira 

Iluminação: Charles Ferreira de Oliveira Nunes e Daniel de Carvalho Mangaba 

Operação de som: Juan Ricardo Leite D'Angelo 

Criação de mapping: Luiz Izidoro 

Pintura corporal: Sara Gomes