15 mar - 2025 • 20:00 > 15 mar - 2025 • 21:00
15 mar - 2025 • 20:00 > 15 mar - 2025 • 21:00
Grátis
Vendas até 15/03/2025
Solo de Dança de Silvia Wolff com direção de Flávio Campos
Pena traz à cena a história de corpo da bailarina intérprete-criadora, Silvia Wolff. Aqui tratamos de lidar com a estética habilista na dança, aquela estética do belo, do perfeito e do ideal, vivenciada pela bailarina em sua passagem por escolas relevantes como a School of American Ballet e Jorey Ballet School, ambas em Nova Iorque, além de uma atuação profissional junto a companhias como Berlin Opera Ballet e Pennsylvania Ballet.
Trata-se, ainda, de lidar com as sequelas neurológicas de um AVC, vivenciado aos 34 anos, no auge de sua carreira de palco. Neste retorno à cena, propõe-se o entendimento de que devemos confrontar os significados simbólicos e ideológicos do corpo deficiente em nossa cultura, lembrando que embora uma apresentação de dança seja baseada nas capacidades físicas de um bailarino, ela não é limitada por estas. Finalmente, a obra se enquadra, no conceito de balé contemporâneo não enquanto um estilo, mas sim um novo momento na história do balé onde podemos celebrar o vulnerável, reconstruir ideais de perfeição, problematizar a dicotomia marginalizado/mainstream e convidar o público a observar esta arte como uma experiência em vez de um objeto que está sempre distante.
Aqui fazemos menção também às nossas referências, como Farrugia-Kriel & Jensen (2021), ao mesmo tempo em que, dialogando com Midgelow, nos enquadramos no que ela chama de reworking. Ou seja, esta obra se diferencia de outras abordagens como remontagem ou revisão, pois envolve um diálogo e um desafio à tradição e suas premissas. O título da obra é inspirado em uma situação vivida pela bailarina ao deparar-se com uma antiga colega de balé, isso já após ter tido o AVC. Ao ver sua dificuldade de locomoção, veio a exclamação: “Puxa, que pena! Tu eras tão bonita, né?” Momentos após ocorrido, ao conversar com o amigo Paulo Paixão (in memoriam e a quem também dedicamos este trabalho) surge a ideia de um trabalho cênico intitulado Pena não só pela pluralidade de significados da palavra como também por sua relação com a gura do Cisne, tão presente nesta trajetória de cena.
FICHA TÉCNICA
Bailarina Intérprete-criadora: Silvia Wolff
Direção: Flávio Campos
Direção de Produção e Assessoria de Imprensa: Lucca Adams Pilla
Cenografia e Figurinos: Flávio Campos e Silvia Wolff
Trilha Sonora Original: Daniel Wolff
Trilha Sonora Adicional: Peter Ilich Tchaikovsky, Ole Torkelsen
Iluminação: Raquel Guerra e Sabrina Aires Vargas
Sonoplastia: Walcker Martini
Contrarregragem e Apoio Técnico: Gabrielly Eggers Neumann e Ulysses Skolaude
Montagem de Palco: Guilherme Scheel
Produção Executiva: Camila Matzenauer
Design Gráfico: Pedro Henrique Azevedo
Fotos: César Schirmer dos Santos
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