VIDA, Hamanda Laísa

MARIA, Júlia Carvalho 

MARIANA, Maria Antônia Bosich

PAULO, Lucas Barbosa

BABI, Maria Elizabeth

LETÍCIA, Analu 

TIO BERNARDO, Matheus Yung

TEMPESTADE, Gabriel Oliveira

JUSTINO, Hiram Rodrigues

SALETE, Jade Luany

STAND-IN

MARIANA, Anny Caetano

BABI, Gabrielly Gonçalves

LETÍCIA, Miriã Costa

JUSTINO, Caio Valle

SALETE, Victória Barbosa

Curiosidades sobre o projeto:  Em 2023, o grupo realizou no mês de abril a reestreia do seu primeiro trabalho, o espetáculo “Assinado, Téo", após um hiato devido ao tempo pandêmico. Em paralelo a produção, era realizada uma pesquisa dramatúrgica conduzida pelo diretor Lucas Nunes com 9 atores e atrizes da companhia. O processo foi pensado a partir de uma oficina realizada através do Festival Sala de Giz de Teatro (projeto também financiado pelo edital do programa municipal Murilo Mendes), com o artista carioca Márcio Abreu, no ano de 2022. De um exercício praticado, em que os atores-pesquisadores eram conduzidos a trazerem imagens provocativas, nasce a idealização desse espetáculo/projeto. As imagens propostas pela atriz e estudante de engenharia Rafaela Miranda trouxeram a realidade de Maceió (AL). Nos bairros Pinheiros, Bebedouros e Mutange, surgiram inúmeras trincas e rachaduras pelas ruas e construções, algumas com quilômetros de extensão, por um motivo a princípio desconhecido. Enquanto os moradores da região sofriam com a incerteza e o medo, a resposta do Serviço Geológico do Brasil só chegou em maio de 2019. A mineração de sal-gema no subsolo de Maceió era responsável pelo problema, o que levou à evacuação de cerca de 55 mil pessoas da área. Apesar de ao longo dos últimos anos terem acontecido algumas mobilizações na internet, o caso recebeu pouca visibilidade e conscientização, principalmente na região sudeste do Brasil. Esse fator nos provoca a criar vivências a partir dele e transformar o acontecido em cena. Também encaramos a similaridade do acontecido em Maceió com os dois crimes ambientais que aconteceram em Mariana (2015) e Brumadinho (2019), que aproxima, de certa forma, os dois estados. Dentro das respostas que o processo concebia, começamos também a dialogar e trabalhar acerca da palavra-ação perda e das consequências que ela traz à vida das pessoas. Buscamos trazer essas reflexões e levantamentos de experiência de todos os envolvidos para potencializar a nossa criação e aproximarmos ainda mais do tema. Durante o percurso dessa pesquisa e dos trabalhos, chegamos a uma possibilidade de dramaturgia e algumas criações já existentes de cena.