Oi pessoal :)
Aqui é Gus e Luka...
Primeiramente, é um grande carinho pra gente compartilhar essa apresentação com vocês. É uma felicidade que nem cabe na gente, o motivo? Mais uma oportunidade de encontro, através de mais uma apresentação de CORPO CASULO em Porto Alegre, espetáculo que lotou as bilheterias em suas duas apresentações na cidade (Palco Giratório 2023 e Edital Atos e Cenas - IEACEN 2023 / Teatro Olga Reverbel), em uma cena cultural ainda manchada pelo transfake. A apresentação faz parte da programação do Mês da Visibilidade Trans (janeiro) da Casa de Cultura Mario Quintana, integrando a agenda cultural da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac). Pra gente, vai ser gostoso demais receber vocês em nosso abraço. Confira mais informações a seguir:

SOBRE O ESPETÁCULO: O espetáculo tem como tema central a transgeneridade e é encenado por uma pessoa transmasculina. A narrativa apresenta as vivências desse corpo, costuradas a histórias de outras pessoas trans e a Memória Social na qual vivemos culturalmente. As cenas realçam as nuances da trajetória do ator em seus diferentes “estágios” de transição, propondo ambientações que transitam entre o cômico, a franqueza acerca de sua identidade e a visão sobre ela, costuradas com a poesia, que abre espaço para linguagens mais abstratas e metafóricas.

A pesquisa para essa construção se dá em conjunto a produção de pessoas trans que pensam sobre gênero dentro da literatura, filosofia, psicologia e teatro; referências como Paul Preciado, Jota Mombaça, Letícia Nascimento e Dodi Leal. Para além do clichê da exposição das violências e sofrimentos vividos por uma pessoa trans, o texto exibe as sutilezas cotidianas, celebra sonhos e desejos, vibra o orgulho e o amor, possibilitando a criação de novas imagens de futuros e de representatividade para esses corpos. 

Nosso propósito é ser uma faísca de coragem e de rompimentos, sermos nós os protagonistas de nossas próprias narrativas.

SINOPSE: Um corpo inicia um processo de metamorfose - tece seu próprio casulo e se desprende do que não lhe cabe mais. Se refaz e se redescobre. Um corpo contador de histórias; histórias de quem veio antes, de si e de muitos outros, entrelaçadas pela vivência da transgeneridade. Um corpo que para tecer novos futuros, revive a infância, os questionamentos, as dores e os anseios de habitar um lugar de quem não é bem vindo, expondo as teias da violência no país que mais mata pessoas trans no mundo. Um corpo que carrega sonhos autênticos e desejos leais, e que se encanta a cada nova transformação de si. Um corpo história. Um corpo com orgulho. Um corpo vivo. Corpo casulo.
DURAÇÃO: aproximadamente 50min
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos
SESSÃO COM TRADUÇÃO EM LIBRAS
DATA: 25 de fevereiro (domingo)
HORÁRIO: 19h
LOCAL: Teatro Carlos Carvalho (2º andar da Casa de Cultura Mario Quintana - Rua dos Andradas, 736 - Centro Histórico - Porto Alegre/RS)

FICHA TÉCNICA:
DIREÇÃO | GUSTAVO DEON E LUKA MACHADO
ELENCO | GUSTAVO DEON
PARTICIPAÇÃO | LUKA MACHADO
ILUMINAÇÃO | TIAGO BAYARRI
TRILHA SONORA | AYÔ TUPINAMBÁ
OPERAÇÃO E MONTAGEM DE LUZ | VIGO CIGOLINI
PRODUÇÃO | GUSTAVO DEON E LUKA MACHADO
ASSISTÊNCIA DE PRODUÇÃO | ANNE PLEIN E SUE GONÇALVES 
MÍDIAS SOCIAIS | LUKA MACHADO
ASSESSORIA DE IMPRENSA | GUSTAVO DEON E LUKA MACHADO
FOTOGRAFIAS USADAS NA DIVULGAÇÃO | GABZ 404
TRADUÇÃO EM LIBRAS | LUZIANE TILS
APOIO | INTRANSITIVO

INGRESSOS:
INTEIRA: R$ 40 + taxas da plataforma
MEIA: R$ 20 + taxas da plataforma
*políticas de meia entrada:
Pessoas trans, travestis e não-binárias
Pessoas pretas, quilombolas e/ou indígenas
Idosos com idade igual ou superior a 60 anos
Estudantes
Até 15 anos mediante RG
Acima de 16 anos portando carteira da UGES, UEE, UNE
Jovens entre 16 e 29 anos, pertencentes a famílias de baixa renda, mediante comprovação de matrícula CADÚNICO
Pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário
Pessoas doadoras de sangue
Classe artística

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Abraçar protagonismos transmasculinos em um cenário tão excludente de invisibilização é potencializar as oportunidades que estes corpos podem ter. Estar presente e compartilhar nossas movimentações é fortalecer o nosso discurso, que é pelo mínimo, que é por direitos, justiça, respeito e vida. 

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