“Godó, o mensageiro do Vale”

“...um dia, numa manhã ensolarada, o menino “Godó" brincava com seus amigos Biziu e Zenáide no riacho no fundo da sua casa, quando de repente ele vê uma revoada de vagalumes tomando sol nas pedras do riacho. Surpreso com tanto brilho vindo daqueles vagalumes ele consegue pegar um e levar para dar de presente para sua mãe. Na cozinha sua mãe Dalzija revela para ele que aquele vagalume na verdade era um diamante. Esta revelação mudará totalmente a vida deles...”

Uma ficção inspirada na história que aconteceu no Vale do Pati na Chapada Diamantina, Bahia, entre os anos de 1937 a 1985, época em que viviam duas mil famílias no vale. Em 1967 um decreto federal do governo militar, proibiu o cultivo do café na região e essas famílias foram obrigadas a abandonar suas terras. Hoje no local vivem somente oito famílias e esta ficção narra a história de uma delas, a família de D. Dalzija e seu filho Jáiso, carinhosamente conhecido como "Godó" devido ao seu gosto pela comida típica da região chamada “godó”, um purê de banana verde. Godó, filho único, nove anos de idade, tinha uma galinha de estimação, que se chamava Zenáide e também um amigo invisível, personagem do seu mundo imaginário chamado Biziu.

O espetáculo “Godó, o mensageiro do Vale” é fruto de uma pesquisa realizada pelo ator e produtor Caco Monteiro, sobre histórias do garimpo do diamante na região da Chapada Diamantina no coração do Estado da Bahia entre os anos 2000 e 2014.

O espetáculo é um monólogo, onde o ator Caco Monteiro, vive o personagem "Godó" aos 90 anos de idade, narrando sua história através de flashback,  onde ele interpreta também a sua mãe, seu pai, sua galinha Zenáide e ele aos 9 anos de idade.

Ator e produtor cultural, Caco Monteiro, 63 anos de idade e há 45 anos trabalha profissionalmente no teatro, no cinema e na televisão. Já ganhou diversos prêmios, como o Martim Gonçalves de Melhor Ator da Bahia, em 1983, pela sua atuação na peça O Inspetor Geral, de Gogol. No cinema, participou de dezenas de filmes, entre eles a produção internacional Dawson, Isla 10 (2008), de Miguel Littin, Irmã Dulce (2014), de Vicente Amorim, Faroeste Caboclo (2011), de Renê Sampaio, Divaldo, o mensageiro da paz (2019) de Clovis Mello. Na televisão, participou de Laços de Família, em 2000, além de atuar em outras novelas e seriados da Rede Globo. Em 2016, foi assistente de direção de Deborah Colker na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Conhecido internacionalmente pela direção de diversos espetáculos do grupo teatral português Chapitô; Édipo, Drácula, O Grande Criador, dentre outros sucessos, o diretor inglês John Mowat foi convidado para ser o diretor de “Godó, o mensageiro do Vale”, pelo seu trabalho desenvolvido com o método  "Teatro Fisico Visual".

A iluminação de “Godó, o mensageiro do Vale”, é de Jorginho de Carvalho. A trilha original é de Leco Brasileiro e Thais Bandeira assina a preparação corporal. A cenografia é de Daniela Steele e o figurino é de Maurício Martins.

“Godó, o mensageiro do Vale” estreou no dia 04 de Janeiro de 2017 no Circo do Capão no Vale do Capão na Chapada Diamantina, Bahia e já <span lang="PT" style="font-size: 16pt; font-family: "Times New Roman", serif; background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: i