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Hamlet-ex-máquina

25 set - 2024 • 23:38 > 29 set - 2024 • 20:00

Evento encerrado

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Descrição do evento

Hamlet-ex-Máquina do 42 Coletivo Teatral volta em cartaz no palco do icônico Teatro de Arena Eugênio Kusnet


Dirigida por Erika Bodstein a peça traz dois clássicos – "Hamlet", de William Shakespeare (1601), e "Die Hamletmaschine" (Hamlet-máquina), de Heiner Müller (1977) , em diálogo com o Brasil atual.


Hamlet-ex-máquina fez quatro temporadas (de 2017 a 2019) e foi celebrada por críticos, acadêmicos, e por espectadores que vivenciaram a cada noite o confinamento e o desejo de libertação. 

O 42 Coletivo Teatral está em cena outra vez contemplado pelo Programa FUNARTE de Apoio a Ações Continuadas de Grupos e Coletivos e com apoio da FUNARTE São Paulo tem a honra de finalmente poder apresentar a peça no espaço sonhado para ela, desde 2017, quando o grupo estreou na já saudosa Oficina Cultural Oswald de Andrade.

A quinta temporada do espetáculo vem acompanhada de muitas novidades: a gravação de um DOC (que conta todo o processo da criação do espetáculo e as dinâmicas artísticas vivenciadas) e a possibilidade de encontros com o público 1h antes da apresentação no Bar do 42 (2º piso do teatro). Uma oportunidade incrível para vivenciar uma experiência teatral no lendário Teatro de Arena, um ícone paulistano. 


SOBRE O ESPETÁCULO:  Hamlet-ex-Máquina

Müller, Shakespeare, coralidades, polifonias e antropofagia

  • O espetáculo Hamlet-ex-Máquina é uma montagem teatral idealizada e adaptada por Erika Bodstein, que também assina a encenação da peça.
  • Resultado de uma profunda pesquisa de linguagem cênica, feita desde 2011, a peça veio à cena em diálogo com estudos sobre as imbricações arte-vida, a partir do encontro do coletivo com as obras completas de Fauzi Arap, e reflexões propostas pela diretora a partir desta. Erika Bodstein concentrou suas pesquisas acadêmicas, compartilhadas com o coletivo, em estudos sobre o Théâtre du Soleil, uma referência para a trupe, em especial nos modos de gestão.
  • A peça trabalha com coralidades e polifonias, com amplas camadas linguísticas, e reconta a partir do fragmento Die Hamletmaschine de Heiner Müller e de cenas do Hamlet, de William Shakespeare, a história de homens e mulheres que vivem suas angústias, dúvidas e medos numa sociedade automatizada e sufocada entre Grandes Guerras, guerras locais, ditaduras e fascismos.
  • A mescla do olhar ácido, cortante e fragmentário de Müller à beleza poética das imagens nas palavras de Shakespeare, soma-se à irreverência debochada e crítica que a encenação brasileira empresta à obra, beneficiária da icônica encenação de Zé Celso, Ham-let (1993), na qual a diretora e a atriz Valéria Marchi mergulharam de cabeça enquanto artistas-espectadoras de muitos ensaios e apresentações. “Somos todos herdeiros do Arena, do Oficina e do Opinião, diz Bodstein.
  • A potente encenação de Erika Bodstein, antropofágica e dinâmica, oferece ao público possibilidade de fruição e experimentação da polifonia da peça, marcando o ritmo do espetáculo na música brasileira performatizada ao vivo, no lugar do pentâmetro iâmbico shakespeariano.

Cenas, línguas, vozes, o espanto no Brasil


  • As cenas estão língua portuguesa na maior parte do espetáculo, mas os artistas experimentam a imersão em outras três (alemão, inglês e espanhol), e o que poderia ser uma barreira para a compreensão, torna-se na verdade seu grande trunfo, pois o entendimento se dá por outras vias, os afetos e as emoções. O Coletivo procura diálogo com uma questão heinermülleriana: o teatro comunica independente de língua ou linguagem?
  • O uso das diferentes línguas constrói momentos cênicos sublimes extremamente potentes, belos e poéticos, que carregam na sonoridade a força da poesia de seus criadores. Elas tornam as cenas compreensíveis, provocando no espectador uma empatia que nasce do reconhecimento de si na cena, na dor e na emoção do outro, espelhados nas circunstâncias dos personagens que são, em alguma medida, as suas próprias. As diferentes línguas são diferentes vozes, sons, passaportes para acessar emoções e circunstâncias que compõem as cenas. A encenação busca colocar no palco o “espanto”, como diz Ingrid Koudela no seu livro “O Espanto no Teatro de Heiner Müller “ (2003), que a obra contundente de Müller  traz, procurando se manter como uma ilha de resistência teatral.
  • Hamlet-ex-Máquina é um espetáculo que merece ser visto, pois é resultado de uma voz potente e coral, coletiva, e por isso absolutamente necessária de ser ouvida nesse mundo globalizado, conturbado, multipolar, dinâmico e caótico dos dias atuais.


SOBRE O 42 COLETIVO TEATRAL

O 42 Coletivo Teatral é formado por um grupo de artistas reunidos desde 2011 a convite da diretora Erika Bodstein, artista com pesquisa dedicada às imbricações arte-vida, às obras de William Shakespeare e ao Théâtre du Soleil, em diálogo com a realidade brasileira. O grupo é vinculado à Capadócia Produções Culturais, produtora com sede em São Paulo, que apresenta espetáculos e realiza suas ações culturais e educativas.

A temporada de Hamlet-ex-Máquina integra o projeto Casa 42 - Preservação da Memória Cultural, espetáculos e vivências artísticas para crianças, jovens e adultos.


Este projeto foi fomentado pelo PROGRAMA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES CONTINUADAS 2023.


Instagram do Projeto:

@42coletivo : https://www.instagram.com/42coletivo/

@casa42pompeia :  https://www.instagram.com/casa42pompeia/


Instagram dos Canais Parceiros:

@ela.escolalivre de artes  : https://www.instagram.com/ela.escolalivredeartes/

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ELA TV @elatvbr



SINOPSE

Montagem singular encenada e adaptada por Erika Bodstein a partir de "Die Hamletmaschine" (Hamlet-máquina) de Heiner Müller e "Hamlet" de William Shakespeare. O espetáculo passa pela performance experimental, com cenas faladas em quatro línguas diferentes. A encenação se passa em um búnquer, espaço de resistência para a ficção, a vida e o teatro. Lá personagens e atores sobrevivem às grandes catástrofes que percorrem as histórias e os mundos de Shakespeare, de Müller e do Brasil atual. A peça fala sobre a capacidade humana de se transformar diante de nossas tragédias diárias. Hamlet usa da arte para lutar contra esse "algo de podre" que existe no "reino da Dinamarca". A cena revela um novo Hamlet, que está para além da máquina cartesiana e para além do lugar romântico shakespeareano.  Homens e mulheres hamletianos não são mais números na engrenagem do sistema, ao contrário, procuram a sensibilidade e a arte, de modo integrativo e sistêmico, como forma promotora de reflexões sobre a vida e a condição do homem no mundo contemporâneo, no século 21.


FICHA TÉCNICA


Encenação e Adaptação: Erika Bodstein


Elenco (em alternância): Augusto Pompeo, Edu Bodstein, David Amâncio, Mariana Moura, Marun Reis, Pamella Bravo, Valdir Rivaben, Valéria Marchi, Titzi Oliveira. 

Produção: 42 Coletivo Teatral e Capadócia Produções Culturais


Cenografia: Celso Rorato e Fernando Passetti
Músicos: Neném Menezes e Will Santana
Iluminação: Erika Bodstein, Martin Müller Anselment e Augusto Ruy Machado
Trajes de Cena: Paula Baraldi 

Realização: Capadócia Produções Culturais


SERVIÇO


HAMLET-EX-MÁQUINA, com o 42 Coletivo Teatral

Data: de 16 de agosto a 22 de setembro

Horários:  Sextas, sábados e domingos às 19h
Matinês: Sábados e Domingos às 15h


Local: Teatro de Arena Eugênio Kusnet - Rua Teodoro Baima, 94
Ingressos: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia)
Classificação indicativa: 16 anos
Duração: 60 minutos


Informações à imprensa 

Capadócia Produções Culturais

Valéria Marchi - 11 99945-4192   valeria.c.marchi@gmail.com

INGRESSOS DISPONÍVEIS NO SYMPLA ATÉ 1h antes do início do horário do espetáculo. Há cota de ingressos que podem ser comprados presencialmente NA BILHETERIA DO TEATRO DE ARENA. Sua presença é o melhor presente para o teatro.

O espaço abre 1h antes das sessões e os espectadores são bem-vindos para trocar ideias com os artistas e os trabalhadores da trupe, com serviço de lanche e bar.

Política do evento

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Edição de participantes

Você poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.

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Local

Teatro de Arena Eugênio Kusnet

Rua Doutor Teodoro Baima, 94, Metrô República, Vila Buarque

São Paulo, SP

Termos e políticas

Sobre o produtor

42 Coletivo Teatral

O 42 Coletivo Teatral iniciou seus trabalhos estudando obras completas de Fauzi Arap, e os contornos arte-vida. Depois seguiu pesquisa e foi contemplado na 3˚ edição do Prêmio Zé Renato, e no edital Cena Aberta para apresentações na FUNARTE, cumprindo temporada de seu espetáculo Maria Borralheira (Vladimir Capella), em 2016. O grupo, que se reúne desde 2009, celebra agora 10 anos de união e pesquisa, trazendo seu trabalho Hamlet-ex-máquina ao público.

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