"Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Philosophicamente. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os collectivismos. De todas as religiões. [...] Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago."
(Trecho do Manifesto antropófago, de Oswald de Andrade, publicado na Revista de Antropofagia, em 1928)

A palavra antropofagia, durante anos, foi associada à ideia de canibalismo, especialmente com o sentido de algo ruim e perverso associado aos povos originários brasileiros. Esse conceito foi ressignificado por Oswald de Andrade, escritor e poeta brasileiro em 1928, quando lançou o seu Manifesto Antropofágico. A partir daí, no contexto cultural brasileiro, esta palavra ganhou um significado simbólico positivo muito mais profundo, passou a expressar uma visão crítica e criativa, em relação à influência estrangeira na nossa cultura.

É justamente pensando neste significado simbólico que surge a ideia deste congresso, no qual proponho uma reinterpretação criativa da Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung. Sugiro fugirmos do pensamento eurocentrado e devorarmos a teoria junguiana, a partir da nossa realidade. Sendo assim, penso em um congresso que busque a valorização da nossa diversidade e que, a partir dela, possamos incorporar a influência do pensamento junguiano.

O Congresso é aberto a todos que queiram participar dessa reflexão conosco!

Palestrantes Confirmados

Drª Adriana Facina, PhD Ana Nogueira, Me Andréa Alencar, Esp. Carmen Livia Parise, Esp. Cris Vianna, Drª Cristina Siaines, Me Daniele Ramalho, Drª Dirciara Barañano, Esp. Elisangela Reis, Esp. Elizabeth Timbó, Drº Felipe Magaldi, Drº Jorge Miklos, Drª Julia Myara, Esp. Livia Rospantini, Psicanalista Junguiano Marcus Quintaes, Esp. Magna Domingues, Esp. Nathalie Cristen, Esp. Paula Germann, Drº Paulo Nunes, Drª Rachel Paterman, Drª Raquel Trindade, Drº Ricardo Gesnner, Drª Santina Oliveira, Drº Wagner Vaz, Drº Walter Melo.

Programação do Congresso

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