24 ago - 2024 • 09:00 > 24 ago - 2024 • 17:30
24 ago - 2024 • 09:00 > 24 ago - 2024 • 17:30
I Simpósio de Psicologia Filosófica
Aspectos da Alma da Humana
Data: 24/Agosto
Horário: 09h às 17h30
Local: Centro Universitário Católico Ítalo Brasileiro
Avenida João Dias, 2046 - Santo Amaro São Paulo, SP
O estudo e a reflexão sobre o que é o Homem é algo presente desde o início do pensamento filosófico. Neste empenho de entender a realidade humana muitas categorias de compreensão foram estabelecias. Dentre elas a categoria de alma foi uma das mais discutidas e analisadas.
O que é a alma? Qual a sua origem? Ela adoece? Como tratar as doenças da alma?
Essas e outras questões foram pensadas e discutidas no âmbito da Filosofia e depois na esfera da Psicologia quando esta separou-se da Filosofia.
O I Simpósio de Psicologia Filosófica pretende analisar como essas questões foram analisadas no mundo grego, na perspectiva cristã e o que teria mudado na modernidade.
Cronograma:
08:30 - Recepção e café
09:15 - Platão e Aristóteles: Aproximações e diferenças acerca da Alma | Pe. Dr. Fernando Sapaterro
10:40 - Intervalo
11:00 - A alma humana: Um olhar agostiniano e tomasiano | Prof. Dr. Joel Gracioso
12:30 - Almoço
14:00 - A Psicologia Moderna: Uma história de desenraizamento e descontinuidade | Prof. Dr. Paulo Pacheco
15:30 - Intervalo
16:00 - Existe uma Psicoterapia Tomista? | Psicólogo Rafael de Abreu
17:30 - Encerramento
*Coffee Break Incluso
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• Prof. Dr. Pe. Fernando Rocha Sapaterro
Sobre: Sacerdote católico da Diocese de Santo André. Pós-doutor em Filosofia pelo programa PNPD-CAPES junto à PUC-SP com pesquisa em Clemente de Alexandria e Heráclito. Doutor em Filosofia pela PUC-SP (2014) com a tese acerca da Beatitude em Epicuro. Bolsista PDSE-CAPES para Doutorado Sanduíche na Università Degli Studi di Napoli Federico II (2012-2013), Bolsista CAPES para Doutorado pela PUC-SP. Atualmente é professor de Filosofia Antiga no Instituto Maria Mater Ecclesiae e no Instituto São Boaventura. Pesquisa na área de Filosofia Antiga do período helenístico e sua recepção no
primeiro período da Patrística.
Resumo: Os maiores filósofos do período antigo pensaram a alma sob dois aspectos: como componente racional e privado de razão. Tais apectos abarcam nossas considerações modernas de desejos, inclinações e racionalidade e tem suas consequências na vida prática (ético-política). Todavia, se por um lado parecem ser semelhantes, eles tem determinações bem distintas quanto ao modo com que a alma lida com o mundo e os objetos. O objeto desta conferência é identificar tais proximidades e distanciamentos de ambos filósofos no que tange à alma.
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• Prof. Dr. Joel Gracioso
Sobre: Mestre e Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo e tem Especialização em Teologia. Tem ampla experiência no ensino de Filosofia e Teologia, com ênfase em História da Filosofia Medieval, Patrística, Ética, Antropologia Filosófica, Filosofia da Religião e Teologia Cristã Oriental. Estuda o final da Antiguidade e o Medievo e suas relações com o pensamento contemporâneo. Autor de livros e artigos nas áreas de Filosofia e Teologia, ministra cursos e palestras em todo o Brasil.
Resumo: Qual a abordagem católica da problemática da alma humana? Essa questão sempre esteve presente no horizonte do pensamento cristão? Tem sentido falar em uma psicologia cristã? Pretendemos analisar essas questões a partir do pensamento de Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
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• Dr. Pacheco
Sobre: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001), grau de Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e doutorado em Psicologia pela Universidade de São Paulo (2004), sob orientação da Prof.a D.ra Marina Massimi, tendo realizado estágio de pesquisa junto à École des Hautes Études en Sciences Sociales (Paris), sob supervisão do Prof. D.r Pierre-Antoine Fabre. Realizou pós-doutorado na Universidade Estadual de Campinas, sob supervisão do Prof. D.r Antonio Alcir Bernárdez Pécora. Foi membro do Grupo de Pesquisa "Tempo, Memória, Pertencimento", do Instituto de Estudos Avançados, como secretário. Atua como psicoterapeuta e orientador vocacional. É criador e professor autônomo do "Seminário On-line de Psicologia", além de supervisor de profissionais que atuam na área de desenvolvimento humano, saúde mental e psicoterapia. Tem experiência docente de 18 anos, na área de Psicologia, com ênfase em História das Ideias Psicológicas e Educacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: epistemologia, psicologia-filosófica aristotélico-tomista, fenomenologia, experiência, vontade, liberdade, pessoa, história da ciência e história das idéias psicológicas.
Resumo: A conferência irá tratar dos eventos que culminaram com a vinda à tona da Psicologia Moderna: a busca de adequação ao imperativo epistemológico positivista e o conseqüente rompimento com a longa tradição psicológico-filosófica do aristotelismo-tomista. Tratará também de como a psicologia do fim do século XIX e do início do século XX não nasceu sob o signo da unanimidade, como se faz crer; mas do dissenso. E, finalmente, se debruçará sobre como o Movimento enomenológico, inaugurado por Edmund Husserl, encontrou em Edith Stein um esforço de retomada da tradição psicológica inaugurada por Aristóteles e esenvolvida em Santo Tomás de Aquino.
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• Psicólogo Rafael de Abreu
Sobre: Formado em Psicologia pela Faculdade Maria Thereza, em Niterói - RJ, desde 2014, e em Pensamiento Tomista pela Universidad Ufasta, na Argentina. Possui Pós Graduação em Psicologia Clínica. Mestrando em Estudos Humanísticos e Sociais pela Universidade Abat Oliba, Barcelona, Espanha. Autor dos livros "Introdução à Psicoterapia Tomista" e "Práticas em Psicoterapia Tomista". Além de dedicar-se à atividade profissional no atendimento clínico e na divulgação da Psicologia Tomista, Rafael é Presidente e cofundador do Instituto de Psicologia Tomista, sendo responsável pela formação de centenas de alunos em todo Brasil.
Resumo: Muitos psicólogos admiram, em algum grau, a filosofia tomista; porém, não conseguem enxergar a possibilidade de esse rico conhecimento adentrar
nos consultórios psicoterapêuticos. Ou seja, eles podem admirar a filosofia tomista e Santo Tomás, mas creem que não exista uma psicoterapia tomista. É muito importante que possamos fazer o exercício de demonstrar e ver as grandes possibilidades psicoterapêuticas do pensamento tomista para o melhor desenvolvimento e auxílio dos profissionais que exercem psicoterapia.
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