18 nov - 2024 • 19:30 > 19 nov - 2024 • 22:00
18 nov - 2024 • 19:30 > 19 nov - 2024 • 22:00
Primeiro Dia – 18 de novembro – segunda-feira
19h30 – Abertura Solene do II Congresso do Samba –
UniSamba/Universidade Zumbi dos Palmares
Mesa será presidida pelo Reitor da Universidade Zumbi dos
Palmares, José Vicente com autoridades convidadas e presidentes das entidades
representantes das escolas de samba e do carnaval paulista.
20h30/21h30 - Mesa 1 - Conferência Principal – “Biografia do Samba e
Escolas de Samba como fonte de conhecimento”
A conferência principal do II Congresso do Samba, intitulada "Biografia do Samba e Escolas de Samba como Fonte de Conhecimento", destaca a importância fundamental de se investigar o samba tanto na academia quanto fora dela. A biografia dos sambistas oferece um rico panorama do processo criativo e das histórias de vida desses protagonistas culturais, proporcionando uma compreensão mais profunda e abrangente da cultura brasileira. Estudar as trajetórias pessoais e artísticas dos sambistas não apenas enriquece o conhecimento sobre o samba, mas também preserva e valoriza as contribuições individuais que moldaram esse gênero musical icônico. Ao nos debruçarmos sobre
suas biografias, temos a oportunidade de reconhecer e celebrar o legado cultural que eles deixaram, promovendo um diálogo contínuo entre o passado e o presente do samba.
As escolas de samba, por sua vez, representam uma fonte inestimável de conhecimento técnico, material e imaterial, que transcende os limites de suas comunidades. Elas são verdadeiros centros de saber, onde a tradição se entrelaça com a inovação artística. Para seus membros, as escolas oferecem uma educação prática em música, dança e artes visuais, além de promoverem valores como a colaboração e o respeito à diversidade. Para a cidade e o país, as escolas de samba são pilares culturais que refletem a identidade e a história do Brasil, contribuindo para a coesão social e o enriquecimento cultural. Ao estudar e valorizar o papel das escolas de samba, reconhecemos sua importância como guardiãs e disseminadoras de um patrimônio cultural que é, ao mesmo tempo, local e universal.
Palestrantes:
Prof. Dr. Amailton Azevedo – PUC-SP
Profa. Mestra, cantora e compositora - Fabiana Cozza
Mediadora:
Dra. Claudia Alexandre
Relatoria:
Dr. Bruno Baronetti
Segundo Dia – 19 de novembro – terça-feira
18h00 – Mesa 2 – “Samba na Escola e Escola de Samba:
Educação para a valorização da cultura e das pessoas”
O objetivo da mesa é destacar o papel essencial das escolas de samba como espaços pedagógicos únicos. Funcionando como verdadeiras "Escolas", elas vão além do espetáculo carnavalesco, atuando como centros de transmissão de diversos tipos de conhecimento. A tradição oral, passada pela Velha Guarda, preserva e perpetua a história e os valores do samba, enquanto o conhecimento técnico dos barracões ensina habilidades práticas em áreas como a confecção de fantasias e a construção de carros alegóricos. Este ambiente de aprendizado coletivo transforma as escolas de samba em espaços de sociabilidade ímpar, onde a cultura é valorizada e as pessoas encontram um sentido de pertencimento. Ao promover a educação cultural e social, as escolas de samba fortalecem a identidade individual e coletiva, contribuindo para a valorização das pessoas e da rica tradição cultural brasileira.
Palestrantes:
Prof. Dr. César Rodrigues
Prof. Fernando Estima – Escola de Samba Mocidade Alegre
Bruna Barbosa – Memória do Samba Santista/Simpósio Nacional
do Samba
Mediação:
Lyllian Bragança – jornalista, capoeirista e sambista
Relatoria:
Bruno Baronetti
19h30– Mesa 3 – Das ruas ao Espetáculo: patrimônio, economia
criativa e sustentabilidade na folia paulista
O objetivo da mesa é explorar o rico legado histórico das escolas de samba e a aplicação de conceitos de economia criativa e sustentabilidade para garantir a longevidade e viabilidade econômica do carnaval. Ao integrar a economia criativa, as escolas de samba podem adotar inovações como o design colaborativo e o marketing digital para diversificar suas fontes de renda e atrair novos públicos. Além disso, práticas sustentáveis, como a reutilização de materiais e o uso de recursos renováveis nos barracões, podem reduzir custos e minimizar o impacto ambiental, promovendo um carnaval mais ecológico. Essa abordagem não apenas preserva o patrimônio cultural das escolas de samba, mas também assegura que a festa carnavalesca continue a gerar benefícios culturais e financeiros para suas comunidades de maneira sustentável, fortalecendo seu papel como motores de desenvolvimento social e econômico.
Palestrantes:
Rodrigo Meiners – carnavalesco Pérola Negra
André Machado – carnavalesco Águia de Ouro
André Felipe – Departamento Cultural da Vai-Vai
Mediação:
Bruno Baronetti
Relatoria:
Claudia Alexandre
20h30 – Mesa 4 – Acadêmicas dos Sambas e Mulheres no
Carnaval de São Paulo
A mesa destaca a crescente relevância das pesquisas realizadas por mulheres na academia e os saberes de mulheres que constroem conhecimento por meio de vivências orais nos territórios dos sambas. Mulheres têm lançado novas luzes sobre o carnaval através de uma abordagem interdisciplinar. As investigações, desenvolvidas em áreas como história, filosofia, ciências sociais e geografia, têm sido essenciais para aprofundar o entendimento do carnaval como uma manifestação cultural rica e multifacetada. Por outro lado, suas fontes continuam sendo os lugares de tradição, a escuta com as mais velhas e mais velhos e a troca de experiências entre gerações.
Na academia, o crucial dessas pesquisas é a contribuição de mulheres negras, muitas delas oriundas de escolas de samba e blocos carnavalescos, que oferecem perspectivas únicas ao refletirem sobre
suas próprias práticas e experiências dentro do universo do samba, colocando as mulheres no centro das discussões sobre o carnaval e desafiando narrativas machistas ao destacar o papel fundamental que as mulheres desempenham como protagonistas nas escolas de samba. Ao abordar questões de gênero e étnico-raciais, essas pesquisas promovem um debate mais inclusivo e crítico, que é vital para a criação de uma educação antirracista.
Palestrantes:
Rejane Romano – jornalista e fundadora da Escola de Samba
Filhos do Zaire
Cris Blue –Bloco Ilê Obá Demin
Maria Helena – Embaixatriz do Carnaval Paulistano
Luzinete Borges – Pesquisadora Acadêmicas dos Sambas
Mediação:
Adriana Terra – jornalista, Observatório Contra o Racismo e
Discriminação no Carnaval de São Paulo
Relatoria:
Camila Gonçalves
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