ESCOLA DO OLHAR

12ª JORNADA DE EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS 
Cultura Visual e Digital em Redes

 A XII Jornada de Educação e Relações Étnico-Raciais tem como objetivo promover discussões e reflexões sobre práticas educativas que dialoguem com as mídias e tecnologias contemporâneas.

Neste século XXI, a cultura visual é transformada por novas interações e processos culturais, reconfigurando imaginários e criando possibilidades que enriquecem a relação entre objeto e espectador. Compreender esse ecossistema de sentidos, referências visuais e digitais, e ferramentas tecnológicas é essencial para desenvolver metodologias de aprendizagem que ampliem a percepção de mundo.

Ao focarmos nas relações étnico-raciais dentro do campo da educação e da cultura visual, estamos avançando para a produção de conhecimento que revela costumes e culturas, além de desafiar sistemas hierárquicos de difusão do saber, especialmente os que afetam povos historicamente marginalizados, como as comunidades negras e indígenas.

O trabalho da artista Gê Viana, que remixando imagens cria novas narrativas decoloniais, serve como inspiração para esta jornada. O evento propõe um convite à reflexão sobre os usos das mídias e tecnologias digitais, destacando práticas decoloniais e antirracistas que, embora possam parecer novas, na verdade reúnem saberes ancestrais dos povos negros e indígenas. Essa interseção entre tecnologia e ancestralidade sugere um caminho rico e plural para a educação, ressaltando a importância de integrar diferentes vozes e experiências no processo educativo.

Mesa de abertura: Arte, educação e tecnologias: conectando saberes
18h30 às 20h - Sala 2.3
Com Nina da Hora, Gê Viana, Joana Oscar (GERER-SME/RJ), Bruna Camargos (FRM - A Cor da Cultura)

Mediação: Priscilla Souza (Escola do Olhar)

Neste dia abriremos a nossa XII Jornada com uma aula magna sobre as relações entre cultura visual e cultura digital com referências no campo da arte, ciência e tecnologia, além de um papo com nossos parceiros no campo da educação para as relações étnico-raciais.

Nina da Hora

Primeiramente, meu sobrenome é Da Hora e posso provar com RG. Sou de Duque de Caxias, RJ. Cientista em Construção na vida, no diploma, Cientista da Computação pela PUC-Rio e Mestranda pela Unicamp. Pesquisadora de novas possibilidades na vida, traduzindo, pesquisadora na área de Pensamento Computacional. Criei duas iniciativas: o Computação da Hora e o Ogunhê Para aquietar meus questionamentos na educação e acabei criando a melhor versão de mim. Sou professora, pois está no sangue da minha família. sou colunista do MITTechReviewBrasil e GizModo e participo como Membro do Conselho Consultivo de Segurança do TikTok. Sempre Pesquisando Conteúdos, Escrevendo, Divulgando Ciência e sendo Hacker Antirracista. Cargo: Diretora Instituto da hora.

Gê Viana
Gê Viana nasceu em Santa Luzia, Maranhão, em 1986, mas vive e trabalha em São Luís. Formada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a artista produz colagens e fotomontagens, analógicas e digitais, inspiradas em acontecimentos da vida familiar e do cotidiano, confrontando a cultura colonizadora hegemônica e os sistemas de arte e comunicação.