16 ago - 2024 • 14:00 > 16 ago - 2024 • 18:00
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O POVO EDUCAÇÃO LEI MARIA DA PENHA 18 ANOS
Local: Espaço O POVO
Data: 16 de agosto de 2024
Iremos celebrar os 18 anos da Lei Maria da Penha, chamando a sociedade para debater assuntos relacionados ao contexto no qual a lei se faz tão necessária, desconstruindo o mito tão conhecido como “ mulher de malandro, gosta de apanhar”.
Discutir a violência doméstica é crucial para conscientizar a sociedade sobre a gravidade desse problema e promover ações efetivas de prevenção e apoio às vítimas. Em 2023, o Brasil registrou 1.463 casos de feminicídio, o maior número desde que esse crime foi tipificado em 2015. Esse dado representa um aumento de 1,6% em relação ao ano anterior, destacando a gravidade e a persistência da violência contra as mulheres no país. Esses números alarmantes mostram que, em média, mais de quatro mulheres foram vítimas de feminicídio a cada dia ao longo do ano. Esses números revelam a urgência de se debater e enfrentar essa realidade, visto que a violência doméstica não só afeta a integridade física e emocional das vítimas, mas também perpetua um ciclo de opressão e desigualdade de gênero.
Além disso, discutir a violência doméstica é essencial para pressionar por políticas públicas mais eficazes e pela implementação de leis que protejam melhor as vítimas. No Brasil, a Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) é um marco importante no combate à violência doméstica, mas a eficácia de sua aplicação ainda enfrenta desafios significativos. Dados mostram que, em muitas regiões, as vítimas não têm acesso adequado a serviços de apoio e proteção, o que reforça a necessidade de debates contínuos sobre o tema. Ao trazer à tona estatísticas alarmantes e histórias reais, a sociedade pode se mobilizar para criar um ambiente mais seguro e equitativo para todas as pessoas, especialmente mulheres e crianças que são as principais vítimas desse tipo de violência.
PROGRAMAÇÃO:14h30: Abertura
14h40 às 16h: MESA 1: Amor ou medo de ficar sozinha?
Defesa do tema: discutir os motivos emocionais que levam a mulher a entrar e permanecer numa relação que, muitas vezes, enveredam para relacionamentos abusivos. Seria a necessidade de ser escolhida por alguém? Seria por medo de ser julgada? Importante discussão para possibilitar a compreensão da lógica do início das relações.
CONVIDADOS:
- Carol Vazzoler, Especialista em Marketing de Serviço e Mestre em Administração
- Aline Lira: Psicóloga
- Sara Oliveira: Jornalista do Grupo O POVO
- Priscila Sanches: Psicóloga
16h às 17h20: MESA 2: Permanência no ambiente violento. Por quê?
Argumento: diante de casos de violência doméstica, é comum a sociedade questionar o motivo que faz com que a mulher permaneça na relação. Falácias como “é mulher de malandro, gosta de apanhar” precisam ser combatidas com informações que instrumentalizem e enriqueçam os debates sobre o assunto.
CONVIDADOS:
- Carol Kossling: Jornalista do Grupo O POVO
- Rose Marques: Coordenadora de Projetos do IMP
- Daciane Barreto: Coordenadora da Casa da Mulher Brasileira no Ceará
- Socorro França: Secretária dos Direitos Humanos
17h20: Entrega da Medalha ALBANISA SARASATE e Encerramento
17h40: Coffee break
Cancelamentos de pedidos serão aceitos até 7 dias após a compra, desde que a solicitação seja enviada até 48 horas antes do início do evento.
Saiba mais sobre o cancelamentoVocê poderá editar o participante de um ingresso apenas uma vez. Essa opção ficará disponível até 24 horas antes do início do evento.
Saiba como editar participantesAvenida Aguanambi, 282 José Bonifácio
Fortaleza, CE
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